Muito amor na bagagem... É amor do começo ao fim...

“É tempo de libertar, de renascer”! Na belíssima capa, o Light nos convida a “fazer a passagem” para um maior entendimento sobre os significados da Páscoa. Em Literatura, Gustavo Melo nos apresenta Artemísia Gentileschi, que impressiona pela exuberância de sua arte e pela ousadia de viver livremente, numa época de grilhões sociais para as mulheres. Vingança e arte, numa mesma tela, é tema para uma boa reflexão e a página 2 deixou a máxima da artista: “I will have control over my being”! 

Fixando os conhecimentos sobre a Páscoa, origem e costumes, desde os povos antigos, o caderno também trouxe alento para os diabéticos, que não precisam ficar de fora das delícias. Entretanto, o alerta: “Chocolate demais faz mal a qualquer pessoa”.  Mas, quem resiste aos encantos do Coelhinho da Páscoa? E pensar que essa tentação teve início por volta de 1828 e se mantém cada vez mais cultuada, modernizando o simpático coelhinho em sabores e tamanhos. “Afinal, qual a verdadeira origem da Páscoa?” Entre as muitas explicações, a diretriz é a mesma: uma passagem em busca da purificação. Até nas dicas de cinema as indicações contribuem para o viver espiritual e mais do nunca, “é tempo de meditar, de buscar, de agradecer, de plantar a paz".

Com tantas tradições, a Semana Santa ainda traz um outro simbolismo e quem nos conduz ao Sábado de Aleluia é Ana Blue, enfatizando o costume da “malhação do Judas”. Isso lembrou minha infância, quando se malhava alguém, geralmente do governo, e as crianças participavam da farra, sempre ao meio-dia. Era mesmo uma algazarra, com pauladas até a queima dos farrapos. Sobre a pergunta — “Quem é o seu Judas?” — em meus versos, respondo: Quando a sorte faz boicotes, /entre calvários medonhos, / sou meu Judas Iscariotes / quando aprisiono os meus sonhos!

Nas “diferentes visões sobre a Páscoa”, é importante conhecer o que pensam algumas religiões. No judaísmo festeja-se “a libertação do povo de Israel do Egisto”. A Igreja Luterana celebra a Ressurreição. No Espiritismo não há celebração específica, mas busca-se o “jejum de uma forma diária em pensamento”. Na Igreja Ceifa, a ressurreição de Cristo é celebrada mediante ensinamentos bíblicos. Já o papa Francisco indica-nos a “estrada da humildade”, que é a estrada de Jesus. Como se observa entre os depoimentos, a Páscoa pode ser um estado de espírito, praticado no dia a dia. 

Em pleno outono, parece que podemos cantar “estão voltando as flores”, pois a floricultura é uma atividade que alavanca o Estado do Rio. Boas falas para a população ribeirinha: “Retomadas as obras do Rio Bengalas e no Córrego Dantas” — Mal podemos esperar pela conclusão das obras em abril de 2016, com esperanças até de ciclovias. A Fepro vem com força total, com descontos que podem chegar a 70% em cerca de 150 stands de segmentos variados do comércio. Bonita campanha da Pastoral da Aids da Diocese de Nova Friburgo, com vasta programação, incluindo missa e testes laboratoriais. Quem está abafando nas Sociais é a Karine Knust. Se ainda não fez 20 anos, pode vir para o concurso de musa dos Jogos Florais, em maio!

Entrou em debate a validade da cobrança do estacionamento rotativo em Nova Friburgo. Vamos, então, aguardar que as partes representantes das discussões cheguem à finalização do impasse. No Editorial, o Legislativo é conclamado a participar no “debate em torno do programa de ajuste fiscal do governo”. O caminho de todo entendimento é mesmo pelo debate, pois da discussão nasce a luz. Quanto a Jorginho Abicalil, faltou cantar pro “Nandinho” mais uma do Noel: “Estimo que este mal traçado samba, em estilo rude, na intimidade, vá te encontrar...”

E, musicalmente falando, a página de Impressões, então, seria assim cantada: “As tuas cartas de amor, sempre releio a chorar...”. Linda página 7, pois as cartas de amor seduzem a alma da gente. Não há coração que não se derreta no encanto da poesia de um romance. O amor, felizmente, ainda enternece o ser humano.