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Muda o clima, muda o tempo e A VOZ DA SERRA evolui!
Vamos percorrer os caminhos do Caderno Z ao som de “As Rosas não falam”. Mas quem disse que elas não falam, ilustre mestre Cartola? As rosas estão aí, falando por meio da sensibilidade de seus matizes e perfumes. É o “tempo de flores, cheiros, cores, abelhas e borboletas”. É, finalmente, a primavera! “Os animais e as plantas tendem a sair de um estado de hibernação...” e nós também vamos deixando os agasalhos nos cabides e nos deliciando com a beleza da natureza. O renascimento da vegetação é a vida que se renova e as abelhas, as borboletas, os besouros e até os morcegos têm muito trabalho. A polinização garante a continuidade das plantas e as abelhas têm a missão de polinizar a maior parte delas. “Sem a atuação delas, nosso meio ambiente sofreria sérios danos”.
Alguém já pensou que “clima e tempo são coisas bem diferentes”? – Lidamos com esses dois fenômenos diariamente, mas é bom saber que “tempo é um estado momentâneo da atmosfera em um local específico, e clima é a média de variações do tempo em um longo período”. Tomar consciência das mudanças naturais é nosso dever, pois o conhecimento nos faz acordar para a responsabilidade de cuidar do planeta.
“Entre idas e vindas do Niño e da Niña, o “Z” nos trouxe uma grande chance para nos situarmos como uma gotinha no oceano, mas, uma gotinha que pode fazer a diferença nos cuidados com o meio ambiente. Salve a primavera. Salve o ar que respiramos!
Em “Palavreando”, Wanderson Nogueira, enquanto “vislumbrava o mar”, foi assaltado. Levaram o seu cordão de ouro, presente que sua mãe lhe deu, “há mais de dez anos”. O cordão, além de vários pingentes, tinha uma figa “para espantar a inveja e o mau olhado”. Bem se vê que faltou um pingente para espantar ladrões. Que triste!
A Praça Getúlio Vargas, na última sexta-feira, 20, foi cenário de vários eventos promovidos em homenagem ao Dia da Árvore, com distribuição de mudas e conscientização sobre os cuidados com o nosso meio ambiente. Há muitas ações neste sentido, muitas pessoas envolvidas, muito respeito e seriedade nos esforços de voluntários para que Nova Friburgo possa se exibir como modelo de proteção à natureza. Falta muito ainda, porque ainda é preciso conscientizar sobre os cuidados com o lixo, ainda é preciso um mutirão para se tirar lixo do Rio Bengalas. Falando em cuidados, a Cruz Vermelha de Nova Friburgo inicia curso de primeiros socorros. Informações: (22) 99878-9898.
As imprudências estão na contramão da evolução dos tempos. Basta dizer que as “câmeras nos sinais” multam em torno de 80 motoristas diariamente em Nova Friburgo. Em 28 dias, de 13 de agosto a 9 de setembro, foram efetuadas 2.200 multas por avanço de sinal, arrecadando em torno de R$ 650 mil para a prefeitura. Esse tipo de “avanço” é um retrocesso de responsabilidade. A multa é uma espécie de educação a fórceps, na marra!
Quem se lembra do caso dos “Irmãos Necrófilos”, uma dupla que marcou drasticamente a história da cidade? Pois é, agora, essa história deu origem ao filme “Macabro”, que está sendo lançado em Londres, na Inglaterra. Com grande elenco, direção de Marcos Prado e gravado aqui em São Lourenço, o filme leva Nova Friburgo além fronteiras. Arquivos de A VOZ DA SERRA foram utilizados pelos produtores como “importante fonte de pesquisa”. Bem se vê que a sétima arte é também imitação da vida. Ou a vida imita a arte? Sei lá... Platão, venha abrandar esses questionamentos!
Em “Há 50 anos”, a manchete – “Para onde foi o dinheiro?” - questionava a “carência de capital de giro”, levando, inclusive, muitas empresas ao pedido de concordata. Hoje, em se tratando da doença das corrupções, o capital dá um giro, mas sempre longe do bolso dos assalariados. Contudo, não vamos perder a graça e a leveza da vida. Em Massimo, a máxima de George Herbert é oportuna para pensar, pois “honra e interesse não cabem no mesmo saco”. Como nem tudo está perdido, dias melhores virão para o nosso povo. Enquanto isso, é hora de cantar – “Vê, estão voltando as flores, vê há esperança ainda...”. Feliz Primavera para todos nós!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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