Maio passou voando...

segunda-feira, 02 de junho de 2014

Acabei de chegar dos Jogos Florais! Que festa maravilhosa! Depois de três dias de intenso convívio trovadoresco, regressar ao recanto Santa Marta, ao entardecer deste domingo, é prazeroso, pois já vou pegando meu passaporte de viagem. Beleza pura a arte do Light — "Um ensaio fotográfico especial”. É assim que o passeio começa e lembro-me de minha mãe, que vivia a nos fotografar com sua "Arrow”, modelo Cinquetenário. Ela, mamãe, não poderia imaginar as possibilidades que adviriam no campo da fotografia, pois, nos ensaios que fez, não passou de nos "clicar”, tendo, como panorama, as águas do Parque São Clemente. Eu faço coro com Ana Blue, pois sacrifício não é substantivo que combina com a maternidade. 

Mergulhar nas águas do caderno proporciona um banho de carinho, porque mãe e água são, especialmente, bentas. Chico Figueiredo dá a receita de "Amor em três camadas”, anunciando o final do mês e, nas recomendações do bom gosto da ilustre Dilva Moraes, vamos curtir livros, filmes e canções de primeira qualidade. De Pavarotti a Frank Sinatra, as indicações despertam o desejo de parar a correria do dia a dia e apreciar a vida, o céu azul e, quem sabe, sair "cantando na chuva”. 

Tudo isso combinando com a expressiva matéria sobre o Jubileu de Ouro do Concurso de Musa dos Jogos Florais. Aliás, A VOZ DA SERRA não fez por menos: trouxe reportagem-relâmpago da recepção aos trovadores, com fotos marcantes e texto precioso, com riqueza de detalhes. Merece elogios o estilo avançado do jornal e comemoramos esse avanço, que acontece desde os primórdios de Américo Ventura. Não é à toa que Venturinha é festejado e conhecido na escola que tem seu nome. 

Cheia de significados também é a história de José Pires Barroso — "o homem das botas sujas de barro”. Conhecer a trajetória de vida de Seu Barroso é descobrir modos de ser feliz dentro da simplicidade. Ah! Ser feliz é tudo que se quer e a descoberta consiste em, como disse Wanderson Nogueira, "deixar a vida acontecer”... 

O trânsito confuso na cidade parece que é coisa antiga. Basta ler em Há 50 Anos os apelos para o controle da "balburdia e a barulheira infernal”. Ainda na coluna, o anúncio do aniversário de Zuenir Ventura, que agora transcorridos cinquenta anos, aparece nas Sociais com o brilhantismo peculiar de sua pessoa.

Não há como não se contagiar com os preparativos para a Copa. Receber notícias "direto da Granja Comary”, sem sair de casa, é um conforto e tanto. Vinicius Gastin já está na "grande área” da comunicação, colocando o friburguense no topo das informações. Aliás, o time de AVS está dando olé desde já, com um colorido especial, atraindo mais e mais torcedores para a leitura do jornal. Ainda bem que na concepção da jornalista alemã, o futebol brasileiro conserva a magia e o talento. Deus a ouça!

 

 

Em Ponto de Vista, Igor Fonseca apresenta fundamentos para a promoção da paz e da felicidade. Ele diz, com propriedade, que "não é necessário buscar fora o que já possuímos internamente”. Conceitos importantes para o cultivo da mente disciplinada e tudo começa a partir do pensamento. É uma proposta de disposição para a "vigilância” constante do uso do poder mental. Um verdadeiro receituário para o equilíbrio emocional, que vale a pena recortar e deixar na cabeceira da cama para leituras diárias. 

E Silvério está com figurinhas difíceis. Seria bom que a gente pudesse completar esse álbum das estátuas e devolver, ao povo, as históricas representantes das quatro estações. Fechando o mês das emoções, acredito nas grandes mudanças e não só na restauração das estátuas, mas na reconstrução da Fonte do Suspiro e de tudo o mais que necessite do uso da força de vontade humana. A Mãe Natureza se refaz por si mesma. A vegetação se renova, o verde fica mais verde, naturalmente. Minha mãe dizia: "O futuro guarda uma esperança”. Pois vamos aguardar, confiantes! 

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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