Colunas
A magia de AVS é ser a voz que atravessa os continentes!
Antes de me embrenhar na magia do Caderno Z, preciso agradecer ao jornal o prestígio de ocupar um espaço nas edições das terças-feiras. São quatro anos de turismo universal, pois a primeira viagem foi publicada em 29 de janeiro de 2014. Agradeço a diretora Adriana Ventura e a toda equipe do jornal pela confiança e também aos leitores que amam viajar conosco. E tudo aconteceu como “num passe de mágica”. De repente, virei colunista de A VOZ DA SERRA, o que muito me honra.
“Tem sempre um espertinho que quer desvendar a mágica enquanto se realiza um truque”. Para mim, o tema do Caderno Z se transforma na metáfora da magia de viver, pois há sempre um “espertinho” querendo saber como é que a gente faz para usar os truques do cotidiano para vencer os desafios. Aprendendo com os mágicos Guilherme Azevedo e Gabriel Mattos, se “menos é mais”, então, para que tanta correria? Isso é filosófico, porém é hora de festejarmos o Dia do Mágico, amanhã, 31, e reverenciarmos esses artistas da ilusão. Viver é pura magia, mas não adianta dizer “sim sala bim”, porque da cartola não vai sair dinheiro se a gente colocar só coelhos. O sucesso está na magia de iludir.
Contudo, não dá para se enganar, principalmente na direção de um carro. O professor Madeira tem sido atento, agora nos orientando sobre “camber”. Em “Sobre Rodas” a gente sai sempre aprendendo. Lendo o “Editorial” percebemos a magia da nossa voz, que vence os desafios de ser a “imprensa do interior”, mas com uma visão infinita de universalidade, na completude de sua abrangência.
Falamos tanto em magia e a natureza que também nos dá uma sensação mágica, quando nos deparamos com as belezas naturais, em “Dicas de Verão”, desta vez com o deslumbre das águas de Lumiar. Especialmente, às vésperas do carnaval, não há programa mais prazeroso. E o clima já esquentou em A VOZ DA SERRA com a entrevista em que o querido percussionista Rocyr Abbud reuniu os quatro mestres de bateria de nossas escolas de samba. Emoções à flor da pele para os foliões.
É mais do que justo que haja cobrança de uma taxa para os frequentadores de trechos no Encontro dos Rios, em percursos que atravessem propriedades particulares. Mesmo sendo uma taxa simbólica no valor de R$ 10, a medida faz jus às melhorias de preservação ambiental. Afinal, quem ama cuida! Cuidado é o que não está faltando na “Curva do JJ” na Avenida Roberto Silveira. O local já recebeu condições para se tornar uma pracinha, com academia a céu aberto, mesinhas e bancos de concreto e tudo o mais que a urbanização consciente exige. Ressaltando o plantio das mudas de árvores nativas que resultarão num futuro “parque linear” tudo converge para beleza e sustentabilidade!
Quando se lê os destaques de “Há 50 anos”, muitas vezes, a sensação é a de que algumas coisas se perpetuam na história do Brasil, com práticas de uma fórmula “irregularíssima” de agir. E diz, entre outras, a coluna: “No nosso Estado estão valendo todos os ‘golpes’ pois quem deveria evitá-los continua no mundo da lua, inebriado pelo falso ambiente palaciano...”. (Tudo como dantes no quartel de Abrantes).
Ótima iniciativa de Girlan Guilland de a cidade homenagear os nossos cidadãos centenários. A notícia está em “Massimo” e já tem data para o evento em fevereiro, quando no próximo dia 5 estarão faltando apenas 100 dias para o bicentenário. A ideia é maravilhosa e tem tudo a ver com a frase de Pinçado da Internet – “A criatividade é a inteligência se divertindo”. Contudo, essa diversão é 100% transpiração, porque bolar as coisas dá trabalho. Outro exemplo vivo dessa transpiração é o empenho do Comitê 200 anos, coordenado pela competente Cristina Bravo. O comitê está à frente das comemorações do bicentenário e as ações prometem não só festejar a data de 16 de maio, mas, acima de tudo, deixar um grande legado para a cidade. A empreitada requer coragem, boa vontade e disposição para o serviço. Como diz o ditado – “sucesso só vem antes de trabalho no dicionário”! Avante, povo guerreiro, que o futuro é logo ali!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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