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Embarcar em AVS é a certeza de uma viagem produtiva!
“Um olho no mapa, outro na mala” – essa é a dica do caderno Light. Mas, para nós, viajantes das surpresas, basta o jornal e uma folha A4. Bagagem literária não falta! “Seja para longe ou para perto”, A VOZ DA SERRA traz sempre um atrativo capaz de prender o leitor no transcorrer dos interesses. Da mesma forma como a escolha do percurso é importante para um passeio inesquecível, escolher a nossa VOZ para viajar é a certeza de um conteúdo diversificado, com horizontes a perder de vista.
Aposto que muitos pais agora descobriram que as colônias de férias podem ser grandes aliadas, pois, oferecem “diversas atividades para a molecada botar pra fora toda a energia típica dessa fase da vida”. Sesc, Sesi, Espaço Livre e Pontinha de Sol são algumas opções para garantir segurança e lazer aos pequenos. Se “é hora da desintoxicação digital”, e sendo o período bom para o “desenvolvimento das capacidades cognitivas, emocionais e de socialização...” o melhor é esticar as canelas. (isso vale também para os adultos). Para quem cresceu “pegando fruta no pé”, criatividade não vai faltar para encantar a criançada. Para o lanche, “torta rápida de acelga”. Boa pedida!
“Se o brasileiro é um povo sem memória”, A VOZ DA SERRA não se enquadra na regra, pois o centenário de Clóvis Bornay não ficou esquecido. Com uma página inteira de história sobre o brilhante “hors-concours” das fantasias, a merecida homenagem marca a vida do ilustre friburguense que brilhou em tantas passarelas. Falando em brilhar, está cintilante o “Observatório” de Wanderson Nogueira. Não sei de onde esse rapaz tira tanta inspiração. É de causar inveja aos trovadores!
É interessante comparar alguns episódios em “Há 50 Anos”. O gás, por exemplo, fora majorado “em mais de Cr$ 700”. No fim de 2015, houve um aumento absurdo também. O jornal destacava o aniversário de Layse Ventura Coutinho e, agora, as mesmas felicitações para Layse, que se sobressai em “Sociais” numa foto reluzente. Passado-presente é um percurso que A VOZ DA SERRA conhece de cor e salteado. Voltando a 2015, os 20 anos de radialismo de JF foram muito bem comemorados. Eu mesma constatei o evento – nota dez! Felicidades mil aos demais aniversariantes.
O ano novo sempre traz novidades chocantes – o aumento das passagens intermunicipais já brindou os passageiros e vem muito mais por ai. É seguir em frente, porque a fila anda. Como diz Wanderléia, a moça das caixas de repolho: “Eu não posso parar. A vida continua”! E continua mesmo, porque o universo se move independente do nosso querer. Todas as tentativas de manter o controle dos eventos naturais são, ainda, apenas devaneios do espírito sonhador. Em compensação, nos cabe gerir o que está ao alcance da capacidade humana. E há muito para se fazer.
A Campesina está em festa, celebrando seus 146 anos. Um grande orgulho para Nova Friburgo, que tem a instituição musical no mais alto conceito de valorização histórica. Parabéns à banda e a todos nós que podemos usufruir do enlevo de suas apresentações. No “Editorial” constatamos que nem tudo está perdido e que há saídas para contornar a crise econômica como a “Sala do Empreendedor”. Vale conferir as oportunidades. Sobre a frequência dos vereadores, não deveria ser surpreendente estar presente às sessões, pois se trata de um dever e, mais ainda, uma honra de se estar a serviço do povo. Por outro lado, é preciso considerar a causa das ausências, relendo a excelente matéria, antes de qualquer julgamento precipitado.
Em “Impressões” – “E vamo que vamos!” – Com 2015 “no retrovisor”, olhar pra trás é somente uma questão de cautela. É hora de dizer “adeus às vozes na sua cabeça que lhe dizem que você é incapaz...”. Assim como se aprende uma equação do 2º grau, é hora de aprender a ser feliz. (Na Universidade de Harvard há estudos sobre o tema). O certo é que 2016 não é mais do que uma bicicleta esperando por nosso controle. É só manter o equilíbrio, confiar, pedalar, soltar as mãos, abrir os braços e... pé na tábua!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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