Em se tratando de tempo, A VOZ DA SERRA se mantém na flor da idade!

Já que a plataforma de embarcação no Caderno Z se engalana para festejar o 1º de outubro, Dia Nacional do Idoso, peço licença para inserir a minha máxima – Não troco a minha cabeça de hoje pela face de antigamente, porque o tempo que faz rabiscos por fora, é o mesmo que pode desenhar paisagens lindas por dentro. Pronto! Falei e vou concordando com Fábio Monnerat, pois “idade é um jeito de contar o tempo”. Quero mandar um recado para João Martinho no sentido de que, depois da sua entrevista, “ser livre e desimpedido” poderá não ser mais uma regra. Acho que vai chover candidatas querendo uma vaga ao seu lado “num banco da praça para conversar, passear e dançar”. 
“A partir dos 30 anos começa um grau de declínio nas diversas funções do nosso corpo” – quem afirma é o doutor Leonardo Eyer que declara cuidar de três idosos com mais de 100 anos na Casa São Vicente de Paulo. Com Ana Borges somos apresentados às novas versões de idosos e “a vovó não está mais disponível 24 horas para cuidar dos pimpolhos dos filhos”. Os depoimentos de Haydée Eitler nos dão conta de que idade não é mais documento – “Meus clientes de 80 anos dão um banho nos mais novos”. Em relatos animadores, Helena Trigo Ruiz, queridíssima, nos conta sobre seu grupo Amigos da Helena - “mais do que diversão em grupo, as relações que se desenvolvem nesses encontros são para a vida”. Pessoas assim não se enquadrarão nos “cinco arrependimentos” listados em “Impressões”, pois o grupo se permite ser feliz.
Em “Sobre Rodas” – “existe alguma idade certa para pendurar a habilitação?” – na complexidade do tema, havendo condições para renovação da carteira, o importante é não se deixar “guiar por expectativas eventualmente preconceituosas”. Seguindo adiante, vamos ao 11º Batalhão da Polícia Militar onde será implantado um “viveiro educandário” em parceria com a empresa EcoModas.  O projeto se destaca como uma “alternativa ambiental” educativa para o cultivo de mudas nativas da Mata Atlântica. Parabéns! Espaço no quartel tem de sobra. 
Se a violência e a criminalidade aumentam, na mesma proporção, aumentam os recursos para o serviço de perícia criminal. A reportagem de Guilherme Alt nos dá um panorama sobre a área de atuação dos peritos e a precisão do trabalho que desenvolvem. Nova Friburgo tem um papel importante no setor e dá assistência a nove municípios. “O perito é a parte técnica do processo criminal” e até que se chegue ao laudo, muita investigação foi feita. É assim que se apura um episódio. Com rigor. 
David Massena voltou de Portugal com a brasilidade à flor da pele e prefere não comentar a reativação do perfil no Facebook do ex-governador Sérgio Cabral, cujo objetivo é divulgar os grandes feitos do então governo. (Eu vou fazer o mesmo. Também não vou comentar). Vou virar a página do jornal, correndo, para nem citar que o dito ex governante teve sua medalha do Mérito Industrial cassada pela Firjan. 
Bom é noticiar coisas boas como a visita de Ilona Szabó, que vem à terrinha natal para palestras e outros eventos esta semana. O Massimo noticiou muito bem que se tem alguma esperança para o futuro do Brasil, tudo tem a ver com o que “essa menina vem fazendo e ainda vai fazer”. Então, vamos ao Teatro Municipal Laercio Ventura hoje, 3, para absorver seus conhecimentos na palestra-entrevista, às 19h. Imperdível!
Em “Há 50 anos”, mais elogios sobre Nilo Peçanha – “Apóstolo da democracia – Glória imortal da pátria”. Ah, se ele pudesse voltar! Mas, a vida segue indiferente aos nossos anseios e viva a banda Euterpe Friburguense, aplaudida de pé na Escola de Música da UFRJ. Parabéns a todos os integrantes da banda e ao maestro Nelson José da Silva Neto, bacharel em música. Nelsinho foi aluno e membro da orquestra da universidade. Que chique!  Boas falas sobre o mosquito da dengue e a queda no índice da doença em relação a 2016. Contudo, combater o mosquito é trabalho de formiguinha, devagar e sempre. Não podemos vacilar porque a vigilância constante vale o preço da segurança.