Dos sonhos de D. João aos 200 anos, Nova Friburgo deu certo!

terça-feira, 15 de maio de 2018

No perfil da mulher moderna vale tudo: ser mãe depois dos 40 e avó antes dos 50 anos. É o Caderno Z que nos traz o tema pelo Dia das Mães. Encontrar pessoas queridas na viagem é uma das surpresas mais gostosas e já fazendo pose no jornal, a recém chegada Vitória, filha dos queridos Gustavo Barroso e Prissi Cordeiro. “Mais experiente, paciente e segura”. É assim que Prissi, aos 45 anos, se define depois da falada “gravidez tardia”, o que na verdade lhe trouxe a verdadeira “vitória”.

Não há mais como medir a idade para ser mãe e muito menos há um perfil estático de que as avós estão apenas fazendo tricô. No exemplo de Marilene Santos e de Ana Cristina Dugin, ser avó antes dos 50 é garantia de disposição para curtir os netos. Para Marilene, “ser avó é amar em dobro” e para Ana Cristina não é diferente, pois, “avó é ser mãe com doçura, ter mais paciência e menos compromisso e, claro, carinho e amor sem medida”. Em “Impressões”, o pensamento de James Joyce concentra a máxima: “Tudo é incerto neste mundo hediondo, mas não o amor de uma mãe”. Nada combina melhor com as mães do que a segurança dos filhos e em “Sobre Rodas” a novidade é que a indústria de equipamentos para motociclistas evolui para produzir capacetes de alta segurança para grandes impactos.

“Eu toco o que gosto de ouvir”. É assim que Heitor Mora, vocalista do Bigode Serrano, narra sobre como tudo começou com seu grupo musical, no Colégio Anchieta, no início dos anos 2000. O grupo já alcançou mais de 90 países por meio de uma hashtag e agora em entrevista para A VOZ DA SERRA seu limite é o infinito do sucesso.

Confesso aos meus leitores que o jornal me dá um “olé” para viajar em suas páginas, com tanto conteúdo envolvente. Reviro as folhas e tudo merece registro. Mas, a folha A4 é uma só. Conhecer episódios históricos sobre a formação de Nova Friburgo é algo que nos soa familiar e a página assinada por Girlan Guilland atesta o grau de pertencimento às raízes da colonização que devemos cultuar. É ler e se encantar, porque, em toda a trajetória desde o Morro Queimado para chegarmos aos dias atuais, muito temos para nos enriquecer. Uma curiosidade é que 13 de maio, com toda a sua importância na história do Brasil, é também a data de nascimento de D. João. Feliz aniversário in memoriam para esse monarca que desejava acabar com o tráfico negreiro.

O passado tem muito a revelar e em “Há 50 anos”, que festa bonita em 1968 para os 150 anos da cidade. Na programação, entre tanta coisa boa, “corte do bolo de aniversário” oferecido pelos “Produtos Aymoré”. Futebol, exposições, retretas, desfile, paraquedismo, gincanas e muito mais. Na mesma empolgação que temos hoje com o desfile temático, com todas as providências do Comitê de deixar legado e de toda a comunidade que se entrega ao trabalho. Zaratustra, em “Massimo”, ilustra o que estamos vivendo: “O que vale num trabalho é a dedicação do trabalhador”.

No Pinçado da internet, David Massena destaca um pensamento filosófico – “Se não posso escolher a música que a vida toca, posso, ao menos, inventar um jeito novo de dançar”. Inventar esse novo jeito de dançar é a criatividade que temos para vencer o que nos soa fora do ritmo que sonhamos.  É isso que a vida nos cobra e voltando em Massimo, Geraldo Vandré é citado em “a vida não se resume a festivais”. Contudo, os festivais resumem uma vida. Vivemos em nossa cidade um verdadeiro festival de comemorações. Caminhando e cantando... “Salve brenhas do Morro Queimado...”.              

“Por que 200 anos?” É assim que o Editorial traz uma mensagem que deveria ser exposta em praça pública, pois, “agora o momento é de esperança por dias melhores...”. Temos motivos de sobra para festejar. Como bem escreveu Wanderson Nogueira, “Nova Friburgo, eu acredito em você”.  Acreditemos, sim! Pelo passado, pelo presente e pelo futuro que estamos construindo agora no bicentenário!  Parabéns para todos nós que fazemos parte desse momento...

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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