Do Z ao maior amor do mundo, A VOZ DA SERRA é todo amor!

terça-feira, 05 de junho de 2018

Contemplo o “Z” vazado sobre a foto de Regina Lo Bianco na capa da estação de embarque. A Praça Marcílio Dias é um cartão de visitas da cidade e eu penso em Z de Zaratustra, de Zumbi guerreiro. Nossa Voz tem um “Z” de  Zen de tranquilidade e cá estou eu a divagar no embarque das ideias de uma inspiradora página de capa. Na magia dos festejos de 16 de maio, Cristina Bravo, coordenadora do Comitê 200 Anos, expressa sua satisfação pelo sucesso do desfile – “Não tenho palavras para agradecer tudo o que o povo friburguense fez naquela manhã de 16 de maio de 2018”.

Na verdade, esses festejos, e os que hão de vir, ficarão na história da história de nosso povo. Tudo se faz importante quando se trata de amar e cuidar da cidade. A nova Nova Friburgo que queremos é uma construção diária de força e perseverança no bem comum. É também essa a proposta da Associação das Colônias, nas palavras de seu presidente Alex Alfaya – “Precisamos lutar. Cada um fazendo seu trabalho de formiguinha, poderemos multiplicar e em um futuro próximo, transformar nossa cidade...”. Essa transformação tem sido alcançada com projetos como os empreendidos pela Real Banda Euterpe, que através da arte musical, dá chances aos jovens e coloca três instrumentistas no exterior. Parabéns Euterpe, orgulho friburguense!

O “Z” é todo encanto, ainda com as Impressões trazendo lembranças de Tom Wolfe. Com Leo Arturius, em Cinema, descrevendo o filme “O Processo”. Ricardo Lengruber traz luz ao debate sobre reprovação de alunos nos primeiros anos do ensino fundamental, ressaltando que a medida “é ao mesmo tempo inabilidade pedagógica e insensibilidade”. Saindo do Z em sobre trilhos, “o Brasil que eu quero” de Márcio Madeira, é o Brasil que nós também queremos. 
Paulo Newton e Arnaldo Miranda juntos. A dupla só poderia dar um “Violão Azul ao Luar”. Essa efeméride estará ainda este ano em disco e DVD. Tudo isso fazendo parte das comemorações dos 60 anos de Arnaldo Miranda, que sonha e semeia as “flores da serra”. Sucesso garantido e merecido.  A Colônia Italiana festeja mais um 2 de junho, Dia da Itália, e podemos nos orgulhar dos imigrantes que fundaram aqui, em 1926, a Casa d´Itália, tradicional espaço de cultura, arte e socialização.

Em “Há 50 Anos”, o tema principal não poderia ser outro – o aniversário da cidade. Não era para menos – 155 anos que abririam caminhos para os dois déculos. Entre os festejos, acontecera o “II Festival dos Valores Friburguenses”. Entretanto, parece que o evento não saiu a contento, já que o listão “de valores” fora feito “ao bel prazer de poucos”. Como canta Benito di Paula – “Nem tudo pode ser perfeito”...
Violência contra a mulher – Essa é uma triste doença que ainda não se exterminou da sociedade, inclusive em Nova Friburgo. Se a denúncia é uma ferramenta de defesa e proteção e até fator de inibição, pois então que as mulheres não se intimidem. A Delegada Danielle de Barros alerta que a queda no número de registros não significa diminuição da violência. É importante que haja queixa registrada. O dito popular diz tudo – Em mulher não se bate nem com uma flor. 

David Massena trouxe um pinçado bem adequado – “Molduras boas não salvam quadros ruins”. Mas, ao contrário, quadros bons dispensam molduras, porque a obra se basta. Nisso podemos crer que pelo estilo do atual quadro brasileiro não se sabe em qual moldura o Brasil vai se camuflar para engambelar os eleitores de outubro. 

Em “Massimo”, a sutileza de uma frase garante uma boa reflexão – “O Brasil, de fato, não é para amadores”. Contudo, o Brasil precisa ser dos que o amam! Falando nisso, Wanderson Nogueira pergunta – “Qual é o maior amor do mundo?” E ele mesmo responde que esse amor está na amizade e “na amizade estão todos os ingredientes para fazer de qualquer tipo de amor, o maior amor do mundo”.  Eu sinto assim – a Amizade é o amor mais cristalino – livre de cobranças e de justificativas.

 

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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