Do Yoga ao morador de rua, A Voz da Serra entende a alma friburguense!

Nada mais calmante do que embarcar numa estação onde os passageiros estão em posição de Yoga. Esse embarque triunfal só poderia ser na plataforma Z, o caderno especial de A VOZ DA SERRA, que revive as comemorações do Dia Mundial do Yoga, celebrado em 21 de junho. Os jardins do Nova Friburgo Country Clube formaram o cenário para a ocasião. A instrutora Patrícia Mello orienta que o Yoga é “um ritual onde é feita uma ressonância do corpo” como um “banho de som dos pés à cabeça...”. Tudo isso faz parte de uma “limpeza energética”. Igor Fonseca amplia a prática como “um estilo de vida que induz ao autoconhecimento e ajuda a regular as emoções”.

A metáfora da carruagem elucida que o cocheiro é a peça fundamental de todo o sistema humano e, como tal, precisa de equilíbrio para regular os cavalos. Nisso, a prática de Yoga entra com a “autorregulação”, e o cocheiro se torna capaz de conduzir a vida, brandamente, no dia a dia. Muito bom isso! Fábio Monnerat nos dá boas dicas - “nunca abra mão de estar em equilíbrio entre a vida moderna e sua essência – isso nunca sai de moda”. Em “Meu dia de Yoga”, Dayane Emrich não festejou apenas o dia de seu aniversário. Pelo seu depoimento, parece que ela nasceu de novo. Parabéns, moça bonita! Falando em beleza, que maravilha acompanhar os festejos do cinquentenário da Acianf em 1967. Ter uma história brilhante é de valor inestimável não só para a instituição, mas, para Nova Friburgo. É hora de deixar o Z e vamos com o professor Madeira – “cuide sempre da manutenção dos freios, para reduzir as chances de que eles venham a falhar numa situação emergencial”. Assim na estrada, assim na vida!

Mudando de circuito, vamos dar uma passadinha pelas exigências listadas pela prefeitura para cumprimento da Faol. Dá-lhe, nosso prefeito. Bravo! Quem utiliza o transporte púbico, pode muito bem depor que o bem-estar dos usuários está muito aquém do que a população merece. Digo isso por experiência. Basta observar a loucura que é o “salve-se quem puder” na Estação Livre, depois das 16 horas. Uma doideira!

Contudo, nossa cidade vive também momentos prazerosos com a vitória de seu povo. Jorge Coutinho é medalha de prata no Brasileiro de Kickboxing. A Banda Sinfônica Campesina Friburguense está em turnê por Portugal. Valcir Ferreira foi nota mil no quadro “Dez ou Mil” do Programa do Ratinho, na semana passada, com sua performance, interpretando  o clássico “Piston de Gafieira”, de Billy Blanco.

Outro orgulho é a marca de 20 anos do campus regional da Uerj em nossa cidade. Diz o professor Marcelo Verly – “É uma história de muita resiliência. O IPRJ reflete muito as características de Nova Friburgo”. Entre outros pronunciamentos, o deputado Wanderson Nogueira salientou – “A Uerj não faz parte da crise do Rio de Janeiro; a Uerj é a solução para a crise”. Em “Massimo”, o Festival de Cinema de Nova Friburgo precisa sair do sonho. Para tanto, o colunista faz uma “última chamada”, convocando as médias e pequenas empresas a apoiarem o projeto da Arturius Filmes. A oportunidade para os apoiadores é puro investimento, que ainda pode ser debitado no imposto de renda. Cultura e arte são alimentos para a alma. Tanto que, em “Há 50 Anos”,  era destaque no jornal – “O governo fluminense houve por bem criar, na cidade de Cantagalo, a Casa de Euclides da Cunha. Foi um meio de se conservar e cultuar uma das glórias da cultura e da inteligência de nosso estado...”.  Uma iniciativa futurista.

A reportagem sobre os moradores de rua nos traz reflexões – há os especialistas no caso da Secretaria Municipal de Assistência Social e há os voluntários que também querem ajudar. Na outra ponta do triângulo, há os que não querem deixar a rua para não perderem “a comodidade”. Por sorte, há os que dão a volta por cima e saem da rua para buscar os sonhos. Modesto deixou a rua e hoje ajuda em trabalhos sociais. Ferreirinha do Amendoim, depois do ensino médio, quer cursar “sua ciência preferida” – sociologia. Há sempre uma luz no fim do túnel! Não podemos é desistir!