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Do Jazz ao ritmo da vida, A VOZ DA SERRA jamais desafina!
Tão musical está o Caderno Z que só faltou cantar. Mas se não canta, encanta!E tudo isso para falar de um tema pra lá de especial – o Jazz. Muita gente deve estar surpresa com a idade desse ritmo de “essência africana”, que parece moderninho, mas, que na verdade, tem idade suficiente para ser o pai de muitos gêneros musicais pela influência que tem exercido ao longo da história. Em Nova Friburgo, o Clube de Jazz completa 20 anos com a empolgação de sempre. Os depoimentos de alguns fundadores do clube são emocionantes e nos levam ao embalo de suas canções fascinantes.
Como bem definiu Rocyr Abbud – “É sem dúvida a música mais criativa e inovadora do mundo”. Para Carlos Tibau, que possui uma discoteca com 4.500 LPs de jazz, o clube, além de ser um momento para curtir o som, é uma oportunidade para se conhecer pessoas e fazer amigos. Embora morando em Brasília, Tibau declara: “Fico muito feliz de ainda poder participar das reuniões, mesmo daqui de longe”. Marcelo Braune, “o número 002 do clube, se emociona com as histórias do Clube do Jazz e com o seu envolvimento, confessando: “Por tudo isso, minha vida tem uma bela trilha sonora”. É uma paixão que une passado e presente, seja no prazer de ouvir ou ver nas telas da Sétima Arte, como bem explanou o crítico de cinema Rodrigo Fonseca.
Saindo do “Z”, com saudades do jazz, vamos festejar os 100 anos do Colégio Modelo, que terá vasta programação comemorativa até setembro. Nesta terça, 19, inauguração da placa alusiva à data, no colégio, às 10 horas. À noite, às 19h, missa em ação de graças na Catedral de São João Batista. No sábado, 30 de março, a Real Banda Euterpe Friburguense homenageará o brilhante centenário com um concerto, às 19h30, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura.
Se um centenário é jubiloso, imagina uma instituição festejar 180 anos? Essa é a marca de atuação na cidade da Loja Maçônica Indústria e Caridade de Nova Friburgo. Para o nosso município, que festejou em 2018 seus 200 anos, a Maçonaria tem sido uma fiel depositária de muitos dos anseios de nossa sociedade, na construção de nobres ideais, na força da união de seus “pedreiros”. Parabéns a todos e a nossa eterna gratidão.
E vamos adiante enquanto as passagens de ônibus não sobem para R$ 4,10, fato que deverá ocorrer em breve. Vamos vendo isso, pessoal. Para ajudar, entramos no ritmo acelerado do trânsito tumultuado – “Um show de horror nas ruas de Nova Friburgo”. Eu costumo dizer que quanto mais se avança em tecnologias, mais as pessoas precisam de fiscalização constante. Não haveria necessidade de se debater tanto sobre mobilidade urbana se todos cumprissem os seus deveres. Vejo pessoas atravessando com sinal aberto, achando que por estarem na faixa, estão certas. Pois estão muito erradas! Vejo também, no inicio da Alberto Braune, alguns pedestres atravessando entre os carros, “pagando mico”, por preguiça de voltarem uns metros até a faixa de segurança, onde, fechado o sinal do Banco do Brasil, a travessia é segura. E por aí caminha a irresponsabilidade de alguns para prejuízo de muitos.
De volta ao Observatório, Wanderson Nogueira pergunta – “Cadê a sua leveza, Brasil?” – Ente outras considerações, o país é um “jovem imaturo de mais de 500 anos”. E como esse gigante está custando a crescer e a se tornar a “mãe gentil” que todos nós esperamos! David Massena abre sua coluna com reflexão parecida – “O Brasil, muitas vezes, parece um país que não conhecemos”. Esse nosso estranhamento é fruto de desgovernos e de outras pendências morais. Aquela coisa do “jeitinho brasileiro” que se infiltra na sociedade. Em “Massimo”, um pensamento do professor Mário Sérgio Cortella se encaixa bem – “É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal”. No Pinçado da Internet – fortes considerações - “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”. Já diz o ditado – só amor constrói. Gentileza gera gentileza!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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