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Do frio ao calor humano, Nova Friburgo é amor em todos os planos!
E o inverno chegou! Esse é o mote para a viagem que o caderno Light nos propõe na plataforma de embarque. E já vamos lançando mão das indicações de Marlon Portugal, pois, com uma simples “meia-calça diferente”, o frio pode ser bem mais descontraído. Contudo, a proposta mais quente de Marlon está numa nota, onde ele nos convida para uma campanha de agasalhos. Vamos ajudar!
Dizem que o frio é bom para se alimentar, para dormir, para uma sopa. Eu, de minha parte, acho o frio ótimo apenas para bater queixo. Ah! E como me queixo! Entretanto, aprendi que o pior do inverno é esperar por ele; é ver os dias ficando menores, escurecendo mais cedo. Mas, quando chega o solstício, aí é só observar a natureza se preparando para a Primavera. O ciclo é natural e independe do nosso gostar ou não. Como disse Deborah Simões – “precisamos silenciar para poder respirar em meio às reticências desordenadas do inverno”.
O frio é o recolhimento mais cedo e, às vezes, a noite se torna um longo tear de melancolias. Mas não precisa ser assim se soubermos combater as geadas com doses de inspiração para boas empreitadas, quer sejam físicas ou mentais. Uma coisa é certa – a maior friagem pode estar é dentro de nós, na falta de sonhos e de perspectivas. Lembro-me de uma frase que escrevi no auge dos meus 17 anos, quando era aluna do professor Osmar Barbosa, no Colégio Modelo – “É maravilhoso sentir frio nas mãos quando o coração anda aquecido de sonhos, de ilusões”! (ganhei nota dez na redação).
“A fama do frio” friburguense vai longe e o tema “temperatura” é alvo de conversas em toda a região. Na visão de Chico Figueiredo, é “hora de pular a fogueira”. Um delicioso pé-de-moleque acompanha o “Arraiá da Discopédia”. Vamos “Chamegá”?
Voltando no tempo, vejam só como Austregésilo de Athayde, em “Há 50 anos”, se enganou em suas previsões, alertando sobre um sacerdote paranaense que andava a celebrar “missa cantada com ritmos de música”. O fato lhe soava como “a perda no sentido místico da liturgia”, o que levaria ao “abandono cada vez maior das cerimônias religiosas”. Nada disso, Austregésilo, as igrejas estão cada vez mais cheias e as tais “novidades ecumênicas” que o senhor citou deram muito certo.
Fazer previsão é mesmo coisa difícil e vamos dar um passo bem adiante, observando a entrevista exclusiva de Márcio Madeira com o respeitado diplomata Jorio Dauster. Das perguntas às respostas, tudo é muito esclarecedor. A sensatez do embaixador poderia ser a salvação da política nacional, na adoção do recall – “é uma maneira de responsabilizar por promessas não cumpridas, uma forma de estimular a politização mais saudável”.
O Editorial tem também uma linha de cautela com a atual situação – “é bom que o friburguense não se sinta num paraíso, isolado dos problemas e imune aos efeitos da macroeconomia. A globalização não tem fronteiras e atinge todas as nações”.
É preciso um fio de esperança e o Professor Girafales, bem lembrado em “Massimo”, aponta para a diretriz – “Tenho fé nas crianças, e se quisermos construir um mundo melhor aqui está a base”. O futuro melhor está em “Sociais”, com a bonita prole de Ana Blue. Sua filharada está em evidência e haja presente nesse mês de junho, pois essas joinhas merecem tudo de bom. Parabéns! Aliás, podemos fazer uma única festa no jornal, reunindo Dayane Emrich e Alerrandre Barros. Vem pra cá também Rafaela Nakane!
“Quando os planos não dão certo, possivelmente é o plano maior tendo êxito” – nessa filosofia de Wanderson Nogueira podemos firmar o pé no caminho e perseguir um sonho, afinal, “felicidade não é argumento. É prática instigante que nos define”.
Nos méritos de ser feliz, que tal seguir as dicas de “Impressões” – “Gentileza gera gentileza”. No exemplo do Profeta Gentileza podemos entender melhor o que a própria ciência já explica – “ser caridoso traz satisfação e o organismo libera serotonina e outras “substâncias relacionadas ao prazer”. Se faz tão bem assim, que tal fazer o bem? A vida está aí, cheia de oportunidades para se fazer alguém mais feliz e melhor!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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