De Freud ao mundo novo

“Estou em palpos de aranha”! Essa frase eu ouvia de mamãe, na casa da infância, na Filó. Sem entender a razão desses palpos, dava para deduzir que mamãe queria dizer – “estou em dificuldade”. Pois é exatamente assim que eu estou diante do Caderno Z. Como vou condensar na humilde folha A4, em dois parágrafos, um caderno que, por si só, valeria uma viagem? Nem Freud, com seus 161 anos, poderá me ajudar.  É na “trindade profana” que invocamos Copérnico, Darwin e Freud, esse trio que colocou as coisas em seus devidos eixos. Nada mais alentador – quem conhece o trio, relembra os fatos; quem o desconhece, é boa a chance de pesquisas. Um conselho – deixe o caderno em lugar de fácil acesso e mergulhe em seus conhecimentos.

Antonio Fernando colocou o gênio da psicanálise no divã e mesmo sabendo, agora, que Freud “só tinha dois ternos, três mudas de roupa interior e três pares de sapatos”, fiquei de olho no vestido metálico na indicação de Fábio Monnerat. Que lindeza! Calma, calma, Elisabeth; nada de luxo porque o básico lhe cai muito bem. É melhor desviar esse desejo e direcioná-lo para a 20ª Campanha do Cobertor, promovida pela Acianf e o Comitê das Entidades Beneficentes de Nova Friburgo. “45 anos de O Poderoso Chefão” – a notícia me fez novamente lembrar mamãe que, muito antes do filme, fora uma precursora da leitura do livro de Mário Puzo. Da Psicanálise à crise que Ricardo Lengruber enquadrou tão bem num texto animador, vem Márcio Madeira – “Potência e torque: você entende a diferença?” – Deu para entender muito bem!

“Nova Friburgo ainda pode ser considerada uma cidade pacata” – a afirmação é do delegado titular da 151ª DP, Marcio Braga Maia, entrevistado por Alerrandre Barros. Entre as relevantes considerações do ilustre delegado, a sensibilidade permeia os depoimentos. Dá gosto saber que “os policiais são de excelente qualidade” e que “a equipe mescla a vontade dos mais jovens com a experiência dos mais antigos”. Contudo, o delegado garante que se os policiais estivessem com seus salários em dia “tudo seria mais fácil”. Essa é a parte negativa do estado degradante do Estado. Outra tristeza é saber que o programa federal Ciência sem Fronteiras chega ao fim. Nós acompanhamos em 2015, com Karine Knust, a trajetória de friburguenses que participaram do projeto, agora encerrado por questões financeiras. Cadê o dinheiro da educação? Que pergunta difícil de responder, mas com resposta na ponta da língua.

David Massena anuncia o “Shop com Letras”, projeto que acontecerá sempre na última segunda-feira do mês no Bar América, misturando literatura, boemia, gastronomia, poesia e... alegria – (Desculpem a assonância).  Tudo certo, pois Rivana nasceu no “Berço dos Jogos Florais”.  Rodolpho Abbud e Cyrleia estão felizes no além!

Uma ótima notícia é sobre a UPA de Conselheiro que prosseguirá com seus atendimentos mediante renovação de contrato entre a Prefeitura e o órgão gestor da unidade. Em Massimo, Renato Russo é o autor da máxima – “Ter bondade é ter coragem”. Nos tempos atuais, é preciso mesmo ter coragem, porque há tanta carência do bem que as pessoas duvidam da bondade, ressaltando que ser bom não é ser bobo.

Mas não podemos perder as esperanças de que as coisas vão melhorar. Por isso mesmo, acreditando nas mudanças, o “Parlamento Juvenil da Alerj” está firme e forte e atuante, apostando na juventude para os novos rumos da consciência política entre os jovens. O projeto, coordenado pelo nosso deputado Wanderson Nogueira, está em seu terceiro ano de atividades. Todos os detalhes, no Editorial. Em “Há 50 Anos”, temas quentes e até “marmelada”! Mas vamos até as sociais, quando se festejou o aniversário de Maria Nilce Ventura Coutinho, que também é festejada na presente edição de 2017. Linda, ela é o encantamento em pessoa e gosta de viajar com as Surpresas. Parabéns para Nilce e os demais aniversariantes. A VOZ DA SERRA é assim – gente querida, informação, cultura e lazer - uma viagem perfeita, mexendo com as nossas emoções!