Colunas
Das profissões ao carnaval, o Brasil é comovente!
Se fosse lá pelos anos 60, na minha infância, e alguém perguntasse -“o que você quer ser quando crescer?” – as meninas, que já brincavam de aulinha, seriam professoras e os meninos, na maioria, apaixonados pela bola, seriam artilheiros de Copa do Mundo. Mas, hoje quanta coisa mudou e se expandiu em termos de sonhos e profissões. O conhecimento continua sendo o prato principal na história da humanidade e o Light nos trouxe uma bandeja de artigos apetitosos, contribuindo com boas reflexões. Aí, pergunta-se - Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?
Em termos de educação escolar, a professora Jean Beatriz abre o debate, alertando sobre a importância de atividades extraclasse que devem “estimular as experiências dos alunos, permitindo o aprofundamento e ampliação do conhecimento...”. Se a escolha for “educação a distância”, a perseverança do estudante é fundamental para o êxito de uma formação, pois a flexibilidade de horários pode levar ao descuido.
A psicóloga Ágatha Abrahão explica que, em se tratando de escolhas profissionais, o processo de avaliação é complexo, levando-se em conta “o compartilhamento de vivências, de histórias, de preferências, não um mero teste restritivo e padrão”. Ela ressalta: “Sofrer, só se for por um objetivo”.
A verdade é que cada indivíduo é um “operário em construção” e, na obra cotidiana, o malabarismo é “conciliar tanto amor e medo dentro do peito com despertador, rotina exaustiva...”, como disse a escritora Deborah Simões. É preciso ser “artista” em todos os sentidos e no fundo somos todos atores no espetáculo vida. Mas o artista, o de verdade, “nasce por ímpeto, por sua personalidade”, garante Thiago Mello, dissertando sobre os passos “para formalização de quem decidiu fazer da arte um bom negócio”.
De tudo nos vem a “Flor” de Ana Blue - “furei o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio, mas até quando?” – Quem há de decifrar esse enígma?
Em “Discopédia”, Lucas Vieira receia perder alguns leitores por tocar na “sacralização” de Roberto Carlos, que ostenta “um título de rei...” etc e etc. Como será assunto para outro texto, pode ser que, Lucas venha, sim, a ganhar novos leitores! (Ou eu perca os meus!) Deixa pra lá que o samba está esquentando e o pastel light de forno, com sobremesa de bolo saudável são as indicações de Chico Figueiredo para a folia.
“Para vergonha dos carnavais friburguenses, nenhum bloco rancho, sociedade ou escola de samba desfilará em nossa terra durante o reinado de momo” – os leitores já perceberam que isso aconteceu “Há 50 Anos”. Que triste o carnaval de 1966! Em compensação, o desse ano está uma agitação só, com os tamborins pra lá de aquecidos.
Mas, ninguém caia na folia sem antes pegar seu carnê do IPTU, que agora é retirado pela internet ou nos postos de serviços da prefeitura e a primeira parcela vence no próximo dia 19.
O deputado Comte Bittencourt fez bonita prestação de contas de sua atuação em 2015, com 12 projetos de lei apresentados. Já o governador Pezão está enrolado ou enrolando o povo. É só ler “Massimo” e constatar quanta coisa desnecessária tem sido feita, entre elas, gastos com publicidade “na cifra de R$ 53 milhões”. Esse pessoal não sabe que a melhor propaganda se faz com ações convincentes e primordiais.
Enquanto isso, no Editorial - “O estado passa por dificuldades para manter estoques de certas medicações” – e mais: “não só os medicamentos caros são pedidos na Justiça, mas também medicamentos simples...”. Incrível, mas é real! E tome ostentação!
Depois de gastar as economias nas compras de material escolar, chega a hora de pensar na fantasia. “Evoé, momo!” – Eis o chamado em “Impressões” para a festa máxima da liberdade. O carnaval não foi inventado no Brasil, mas foi aqui que ganhou a exuberância dos desfiles de escolas de samba e de toda a criatividade do brasileiro para se safar e zombar das crises. “Quarta-feira sempre desce o pano”. Se quiser beber, beba, mas cante: deixei o carro em casa me esperando! A gente se vê, por aí, na folia!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário