Das plataformas virtuais ao buraco de fechadura, a curiosidade é a mãe das descobertas!

Já que “o céu é o limite” vamos atravessar as fronteiras do tempo passado, deixando para trás aquela infância de cirandas e de tudo o mais que passou. A ordem agora é entrar no futuro, para onde aponta o Caderno Z. As calçadas e varandas competem com as plataformas virtuais e saem perdendo, certamente. Em “Pequenos grandes talentos”, crianças de 6, 7, 10 anos demonstram que uma provável carreira profissional pode começar em meio a fraldas e mamadeiras. Helena com 2 aninhos já desfilava para marcas de roupas infantis. Hoje com sete anos, ela e a irmãzinha de 2, possuem conta no Instagram. Antonella, 6 anos, possui 24 mil seguidores, sem contar que no YouTube tem mais de 17 mil visualizações em suas postagens.

Lucas, 6 anos, com menos de um mês no canal, tem vídeos com mais de 1.500 visualizações. Elisa, 10 anos, alcançou cerca de 4.300 visitas em seu canal, onde interage e supera desafios. Com 7 anos, Vicente parece um adolescente manejando a mesa de som. Compenetrado, o precoce talento já sabe que quer ser um grande DJ.

É admirável esse mundo novo. Contudo, a psicóloga Cristina Werner alerta sobre a “invasão da tecnologia no cotidiano infantil”, ressaltando que os pais precisam dar “um bom exemplo”. A verdade é que os pais, muitas vezes, estão viciados nas tecnologias e como irão estabelecer limites? Buscar equilíbrio é o x da questão.   Da plataforma de embarque vamos sair do Z em “Sobre Rodas”, dirigindo nossa atenção para o “coeficiente de arrasto”. Alguém já pensou nisso? Pois o professor Madeira não só pensa, como pensa também nos temas para suas abordagens, elaborando textos didáticos e ao mesmo tempo, agradáveis à leitura. Valeu Professor!

Muito promissor o regimento da nova Lei Orgânica Municipal que aponta para “uma cidade pensada para as pessoas”. O vereador Pierre Moraes, relator e principal responsável, destaca “que as pessoas vão poder procurar por tópicos e ver as áreas de interesse com mais facilidade”. Há também a criação do Comitê de Acompanhamento da Lei para “assegurar o seu cumprimento”. Vale à pena reler e emoldurar a matéria. Sobre o texto da Lei Orgânica, parece bem na vanguarda, como ressalta Massimo. E o Google está aí para auxiliar o “entendimento” da população diante dos “coworks...”.

Mais um acontecimento para se festejar: “A prefeitura adquire a estação de passageiros da Leopoldina”. A notícia está em “Há 50 anos”, quando o prefeito Amâncio Azevedo, com a aprovação do Legislativo, formalizou a aquisição do prédio com a Rede Ferroviária Federal. Assim, são 50 anos dessa bem sucedida compra.

O último sábado, 14, foi o Dia do Café e eis que surge o passarinho do “Café Cantares” abrilhantando uma bonita reportagem. O hábito de beber um cafezinho está internacionalizado. Para quem tem trabalhos e precisa de reforço físico, pode confiar, pois uma xícara de café tem mesmo “efeito despertador”.  

Manter-se desperto tem sido o desafio da atualidade e imagine no caso do estudante Pedro Cordoeira, que abrilhantou o 11º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica em Campos dos Goytacazes. Em sua tese, Pedro defende a importância do estudo da astronomia nas escolas. Esse jovem estudante de 23 anos, que se interessa pelo assunto há mais de dez, confessa: “Culpa de meus pais que me deram uma caixa de sapatos em que estavam escritas informações sobre o sistema solar”. Que bela culpa a dos pais de Pedro! O estímulo familiar é tudo. É de um gesto bom, de uma semente produtiva, que muita coisa boa pode acontecer e traçar o destino de um jovem.

Aqui vou ligando a caixa de sapatos que abriu os passos de Pedro com o Pinçado da Internet de David Massena, pois, enquanto curiosos olham pelo buraco da fechadura, a curiosidade pode levar outros ao descobrimento da América. Quem investe o tempo sondando o universo, indo até o universo de si mesmo, não tem tempo de olhar buracos de fechadura. Contudo, a escolha é de cada um, porque gosto não se discute!