Das luzes do picadeiro às luzes do Natal, A VOZ DA SERRA ilumina o dia a dia!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Com tantas comemorações gloriosas no último mês do ano, ainda somos brindados com o Dia do Palhaço – 10 de dezembro. Respeitável público! Vamos  aplaudir a missão de quem tem o dom de encantar, provocando risos. Diz o poema de Picolino – “Ser palhaço é saber disfarçar a própria dor”. Na maravilha das narrativas, o Caderno Z se transformou num verdadeiro palco, onde o circo nos é apresentado desde as acrobacias dos guerreiros chineses, 100 a.C. No Egito, há gravuras de malabaristas. Em Roma, o Coliseu foi erguido após o incêndio do Circo Maximus. Carequinha, que não podia faltar neste momento, começou a dar sinal de querer sair do útero, quando sua mãe, a trapezista Elisa, sentiu as dores do parto, enquanto caminhava sobre o arame. Daí se explica tanta habilidade de Carequinha com a arte circense.

Com amor pelo que faz, Léo Abelha dá depoimentos marcantes para Guilherme Alt – “De dia professor, de noite músico, e a qualquer hora palhaço”. No capricho de se traduzir no carisma da vocação, Léo ressalta: “Às vezes você ensaia pra caramba e chega na hora acontece um erro. O legal é saber aproveitar o erro e ir no improviso...”. Essa é uma bela missão, pois reverter os erros em ferramentas de transformações de acontecimentos é também uma boa estratégia no grande palco da vida. Uma coisa com a qual jamais concordei é a mania que as pessoas têm de chamar de “palhaço” uma pessoa “sem graça” e de maus instintos. Tal procedimento deveria ser enquadrado como crime de ofensa à honra dos verdadeiros palhaços que encantam com a arte da representação.

O “Z” nos oferece viagens maravilhosas no roteiro de cada fim de semana. Porém, quando se trata de viajar pelas estradas todo cuidado é pouco. Em “Sobre Rodas”, siga as dicas “antes de viajar”, pois é bom verificar pneus, rodas, alinhamento e balanceamento. Sem esquecer as ferramentas como triângulo, macaco e chave de roda. Sair com segurança é sinal de uma viagem feliz. Valeu professor Madeira!

“Não deixem o samba acabar” – é o apelo das “Filhas de Bamba”, que apresentam o “Samba de Rua” em Córrego Dantas. Vamos torcer para que tudo dê certo na legalização do evento, porque o samba, por si só, é uma coisa legal e onde se planta o samba, aí, sim, surgem boas sementes da cultura. O samba é raiz de primeira. Falando em boas sementes, quem está colhendo primaveras é Mária Ventura, nossa querida de A VOZ DA SERRA. Com esse nome lindo e um sobrenome venturoso, sua colheita de bons frutos há de ser sempre proveitosa. Os povos da antiguidade diziam que os iluminados nasciam em dezembro e parece que a tese continua confirmada. Parabéns!

 Em Massimo, a máxima – “A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios”. Parece que o Ministério Público nunca teve tanto trabalho, pois a “Operação Calvário” chegou também aqui na cidade. São 15 milhões de desvios e a operação faz parte de um esquema com outras cidades fluminenses e mais dois estados. É por essas e outras que a Saúde Pública anda tão doente. Cruz credo!

Contudo, nem tudo está perdido, pois o programa de Saúde Auditiva oferece tratamento gratuito para quem tem alguma deficiência com a audição. O atendimento é realizado todas as quintas-feiras nas Subsecretaria de Vigilância em Saúde, na esquina das ruas Augusto Cardoso e José Eugênio Müller, em parceria com a Universidade Federal Fluminense.   

Ah! O Natal chegando... a cidade está se engalanando toda. É o “Natal de Todos os Povos”! A Praça Dermeval Barbosa Moreira está um verdadeiro “sonho de uma noite de verão”! Vale à pena parar, guardar a correria do dia a dia, para se deslumbrar. E não é só a praça que está assim. Há vários pontos da cidade onde se respira o espírito natalino pelas luzes e a decoração. Por essas e outras razões, vamos para a rua festejar o Natal, pois, como diz o Pinçado de David, “Toda gente fica linda vestida de felicidade”! É a melhor roupa do mundo, com certeza!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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