Da nobreza de um palhaço às peripécias da vida

“Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!” Foram abertos os festejos para o Dia Universal do Palhaço – 10 de dezembro. “Tá certo ou não tá? Nem preciso responder, porque está na cara que “Eu vou bem, muito bem... bem...” – A turma dos anos 60 sabe de cor esses bordões. Na plataforma Light de embarque lá vamos nós, com Belinha e sua malinha, percorrer o maravilhoso mundo da “criatividade, da transformação”.  Belinha afirma – “qualquer pessoa, se quiser, pode se transformar em um palhaço...”. Mas, sabemos que não basta colocar o nariz de bolota. É preciso ter alma sensível e Maria Cybele faz isso muito bem, unindo a arte ao trabalho social que desenvolve.

Nada há de mais sublime do que a nobreza de um palhaço e não é à toa que Carequinha, Arrelia, Torresmo e Bozo fizeram história na arte circense. Na mesma intensidade, Patati e Patatá fazem a alegria das crianças e, honestamente, os adultos amam também. Em “Impressões”, um bonito apanhado sobre a diversidade da arte milenar da palhaçada. Da “Família Clou”, de apresentações de encantamento aos filmes de terror, o palhaço é versátil e conquista seu espaço perante o público.

“O Tricolor é bi!” – Mais um conquista para a equipe da Associação Friburguense de Futebol de Mesa. Podemos festejar, porque “são 32 anos de história e o futebol de mesa do Friburguense é o melhor do Rio de Janeiro”. Diante dessas palavras do presidente Fernando Cruz, agora é correr para o abraço. Parabéns a todos. Em clima de muita alegria, a cidade festeja os 100 anos do Esperança Futebol Clube. No ano passado, no centenário, não houve uma “festa à altura da história” – como explicou Luiz Fernando Bachini. É apreciável a leitura da lista dos fundadores e encontrar nomes de famílias tradicionais. Como bem disse Vinicius Gastin – “O sonho que virou Esperança e a esperança que virou paixão” – isso é poético, viu, rapaz. Que chique!

A inauguração do FabLab no Senai traz para nossa cidade grandes perspectivas para os estudantes, pois o laboratório tem equipamentos de “alta tecnologia, como impressoras 3D e máquinas de corte a lazer” - Maravilha! A união civil homoafetiva é o tema da matéria de Ana Borges, e Chico Figueiredo enriquece a página com declarações que simplificam o que já foi tão complicado. O reconhecimento legal da união homo garante todos os direitos estabelecidos pelo Código Civil.

Em “Pinçado da Internet”, David Massena nos apresenta um pensamento para boas considerações – “Um dia a gente aprende a conviver com uns e a sobreviver sem outros”. Parece que fazemos isso o tempo inteiro e não nos damos conta das nossas forças sobrenaturais. E vamos vivendo e aprendendo! Em “Sociais”, um destaque - “Viva Ana Blue!” – Viva o seu aniversário! Para essa moça, além de felicidades mil, vale desejar tudo azul com votos de muita folha A4 para muito mais inspiração.

É um prazer encontrar a “andorinha sem fronteiras” – Fausta Giusti Sidoni, que tem sua trajetória artística registrada em A VOZ DA SERRA. A homenagem ao jornal é justa e muito sincera. A “cama sob o viaduto” ficou em maus lençóis. É natural que a cena cause espanto e a primeira reação nos seja “conclamar” a Secretaria de Assistência Social. Entretanto, dotada de grande espírito humanitário, a secretaria tem trabalhado de maneira incansável, com um legado de atuação de se tirar o chapéu e aplaudir de pé.

Quem aqui na viagem se lembra da inauguração do Bizzoto Super-Mercado, na Rua Alberto Braune, 94? O evento aconteceu em 10 de dezembro de 1966, às 15h – “Há 50 Anos”. A Alberto Braune ainda nem era chamada de avenida. Quanta história o jornal nos conta! Mas, se o passado traz saudade, o presente está inseguro. Em meio a tantos desacertos, ainda temos que enfrentar o “voo do mosquito”. O Editorial nos alerta – “ é necessário um combate efetivo de 100% da população, com vigilância em todas as esferas...”. É isso mesmo, pois água que rola não cria dengue no fundo! No fundo, no fundo, nossa responsabilidade é a melhor arma de combate ao Aedes aegypti.