Da Casa Azul para o Planeta Blue

segunda-feira, 06 de junho de 2016

Hoje vamos fazer diferente – primeiro alimentar o apetite com o caldinho de palmito e leite de coco, receita glamourosa que Chico Figueiredo nos brindou na última edição do caderno Light do fim de semana. Vovó Mariana dizia – “primeiro o dever de casa, depois a brincadeira!”. Mas vale inverter a viagem e começar alimentando o corpo, para que o intelecto fique forte para as emoções do nosso  Light.

Junho é mês do romantismo e lá vem a pergunta: “Por que amamos quem amamos?” A psicóloga Ágatha Abrahão considera que “amamos porque precisamos, porque nossa mente e nosso corpo precisam investir energia em algo...”. No entendimento de Wecisley Ribeiro, doutor em antropologia, “as pessoas se apaixonam pela introjeção dos valores culturais nos quais são socializadas e cuja expressão mais evidente encontra-se na dramaturgia de massas”.

Em “Amores urbanos e... friburguenses”, sentimos que a modernidade não se preocupa em pontuar relacionamentos de longos anos de convivência. Vale mais a intensidade que, pode até, transformar meses de enlace em uma eternidade de união. Tempo jamais foi sinal de garantia! “Ser casal não é fácil. Há construção em cada gesto, adaptação de histórias, paciência em perceber o respirar do outro” – nessa afirmação de Deborah Simões está contido o segredo de uma vida a dois. Apesar de tudo, quando não der certo, resta-nos a lição de Ana Blue e Champignon – “Aceitar que meu gato, meu companheiro, meu amigo não era meu. E mesmo que fosse, arranjou outra dona...”. A vida segue  e Marlon Portugal trouxe o debate sobre roupa ter ou não gênero.  Mulher não usa terninho? Com alguns metros de ousadia, venha a saia masculina!

“Não importa o obstáculo” – com essa máxima, Vinicius Gastin nos dá as boas novas dos esportes e tanta gente levando o nome da cidade pelo Brasil afora. Como dizia Rodolpho Abbud – “Tem sempre alguém de Friburgo!”.  Em A Voz do Rio, é de dar inveja o salário “gordinho” de R$ 65 mil, do secretário estadual de Fazenda, Júlio Bueno, “responsável pelo fluxo de caixa do governo do Rio”. Diz a coluna que é legal, mas quando se imagina que há pessoas que nem trabalhando uma vida inteira conseguiriam juntar tamanha quantia, deixa de ser “legal” para ser uma discrepância. Quase 100 dias de paralisação dos professores da rede estadual de ensino. Enquanto o professor  precisar fazer greve para ser ouvido em seus clamores, é sinal de que o governo está sendo muito mal administrado. São as misteriosas contradições da política de interesses.

Com toda a crise, parece que Nova Friburgo tem andado bem no setor de empregos, pelo menos, assim foi em abril, mas, no geral, “2016 ainda tem um resultado negativo com a perda de 161 empregos”.  Na coluna “Massimo”, uma nota curiosa sobre a mudança da sede de A VOZ DA SERRA, reclamando a ausência do “moço do doce”, que tirava todo mundo da dieta. Não seja por isso, pessoal! Se o moço não aparecer, vou levar os doces da “DoceLis”, ok?  

Na coluna “Há 50 Anos”, W.Robson criticava a falta de uma representante friburguense no concurso Miss Estado do Rio, afirmando ser a nossa terra “um mar de moças sedutoras, inteligentes, belas e cultas”. (E continua sendo!).

Um baque para Nova Friburgo ocorrido no último dia 2 – o falecimento das irmãs dorotéias Sania Cosmelli e Maria Hilda Gomes. Ambas, com muita representatividade na vida religiosa, deixam legados de abnegação ao trabalho missionário. Mesmo com toda a vivência espiritual que permeia a congregação, o momento é de profundo pesar para as dorotéias e a elas enviamos os votos de paz e conforto para transporem a triste passagem.

O Dia Mundial de Meio Ambiente é o destaque em “Impressões”. Nada melhor para festejar do que a consciência do nosso papel em defesa da preservação ambiental, onde o ser humano é parte relevante também. Em âmbito municipal, nossa vigilância deve ser a ferramenta eficaz para a edificação de uma Nova Friburgo ordeira e muito mais sustentável. Avante, povo friburguense! Amor e ação rumo aos 200 anos!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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