“Da brisa ao jequitibá”

Pelo jeito vamos ganhar alguns quilinhos neste mês de maio. Com tanto casamento para festejar e as indicações deliciosas de Chico Figueiredo, ninguém se admire com os números a mais na balança. Entretanto, seremos salvos pelas miniporções, pois como o próprio nome diz, a "festa pode até ser um pouco mais barata”. Ótimo! Economia é tudo na atualidade e com o mini escondidinho de carne-seca é fácil esconder as preocupações que antecedem o "grande dia”. 

A cerimônia de casamento não saiu de moda e cada vez mais busca inovações, tornando-se um espetáculo de luzes, câmeras e muitos olhares curiosos. Vovó Mariana ficaria feliz em saber que seu antigo bolo em forma de coração, com aquela camada farta de recheio aparecendo, passaria a se denominar "naked cake”. Quanta novidade! Desde o tratamento de pele aos buquês de LED, tudo inspira deslumbramento. E, em meio à beleza do Light, ficou uma pontinha de curiosidade: será que a noiva Lurryellen conseguiu cumprir a promessa de ficar dois meses sem acessar o Facebook?  

O casamento é um fato social, estudado na teoria sociológica de Durkheim, com organização definida, diferenciando-se apenas em algumas práticas, conforme os costumes de cada povo. Com essa importância, em "Da brisa ao jequitibá” cada aniversário merece um brinde. Eu escolhi brindar as "Bodas de Mercúrio”, celebrando os 69 anos de A VOZ DA SERRA, num enlace perfeito com Nova Friburgo. Casamento é isso: comunicação, entendimentos e renovação constantes.  

Aí, imaginamos quantos e quantos casamentos monsenhor José Antônio Teixeira realizou em seu apostolado de 56 anos na cidade. Sendo o homenageado em "Ruas de Nova Friburgo”, dá gosto ler sobre os seus feitos. Na mesma emoção, Rememorando traz uma foto da Praça 15 de Novembro com seus jardins definidos, compactos, a Catedral imponente e o Eldorado, inesquecível.

"Precisamos promover a paz” — com esse título, o Ponto de Vista exibe os depoimentos preciosos de Cristina Pereira Baptista, que dá ênfase à importância da "rodinha” como espaço para as conversas. "E sempre ocorrerão conflitos, são parte da vida...”.  Com um olhar positivo, Cristina ressalta as "possibilidades” que podem surgir dentro de um problema. Ótima dica para todos nós!

Trazendo a ideia para o cotidiano do município, é a partir da "rodinha” que podemos pensar uma Nova Friburgo melhor e, justamente porque "ainda somos humanos”, temos o dever de contribuir com as ações do bem. E as lições estão aí, diante dos nossos olhos. A gente "consegue”, pois um simples "atravesse na faixa” é um apelo à disciplina, à responsabilidade. Tudo está interligado e, mesmo morando em outros bairros, somos responsáveis, sim, se "na última curva da Via Expressa, sentido Cônego, o rio está sendo aterrado”. No Editorial, Um sonho possível é unir esforços para que a "Cidade Parque” seja mais do uma cidade real. "Mais que lamentar o que deixou de ser feito” é vencer as barreiras do individualismo e pensar na sustentação de projetos para o bem comum. A exemplo, o Projeto Forças no Esporte é nota dez!

Nas Sociais, Hermelina Schuenck esbanja luxo na foto. Ela, a "Imperatriz da Trova” em Amparo, é pessoa envolvida com as causas da coletividade amparense. E por falar em trovas, no Há 50 Anos, em destaque, a notícia dos V Jogos Florais. O tempo não para e as coisas boas se estabelecem, pois, nos dias 30, 31 de maio e 1º de junho, a UBT- Nova Friburgo realizará a 55ª festa dos Jogos Florais. Vamos fazer bonito, recebendo os 64 visitantes de outras cidades, para que no ano de 2064 o jornal possa apresentar aos leitores maravilhas sobre o evento. O acontecimento de hoje vira história no futuro. Fornecer boas pautas para o jornal é um dever de todos nós.