Bodas de Vinho para o casamento perfeito...

Nosso roteiro começa e a Estação Light tem passagem para 7 de abril. É bonito ver a plataforma lotada de passageiros, apaixonados pela grande estrela da noite festiva dos 70 Anos. Bonito também é dizer “7 de abril”, quando a data tem a relevância de marcar o nascimento da Voz do povo – A VOZ DA SERRA! Adriana Elisabeth Ventura abre a galeria de fotos, com aplausos, e dá gosto observar, em seu semblante, a alegria de quem dá conta de um legado. Ela, com seu anjo Gabriel e uma equipe arrojada, responde “presente” ao compromisso de manter a VOZ em tom maior. O “fio invisível”, as “três gotas de adoçante”, “o jornal de um homem só”, que teve ideal suficiente para se multiplicar em mais de 30 integrantes são alguns dos significados que norteiam a Voz em suas origens, pois continua sendo “o intérprete com precisão da alma de nossa gente, o eco de suas aspirações, o veículo de seus anseios”.

“A Voz é a união que Nova Friburgo tanto precisa” – É assim que Girlan Guilland, com “aquela inspiração que é própria dos inquietos”, conversou com o “prezado Lelé”. “Abril da paixão” é da saudade, cada vez mais acentuada, do querido Laercio Ventura. O bonito é que ele, o Lelé, está em todas! Em todas as homenagens, e em cada centímetro do jornal, sua presença sobressai. Ilustrando o Light também está o Poema das Transmutações, que, na verdade, é um poema sem fim, louvando as “Bodas de Vinho”, do casamento perfeito de A VOZ DA SERRA com a cidade.

No “tilintar das taças”, onde é que eu acho Jorginho Abicalil? Precisamos brindar os seus recados. Brindemos as mensagens dos leitores, na certeza de que cada um de nós festeja os 70 Anos como se fosse o próprio aniversário. Entre tantos festejos, o Clube de Astronomia comemora os 35 anos da série Cosmos, de Carl Sagan, com uma semana de encontros no Planetário.  Em meio a tantas delícias, a cidade tem problemas e basta ler o Editorial para descortinarmos os “muitos desafios”. Mas, é certo que “Nova Friburgo tem jeito e pode crescer ainda mais”, garante a esperança do texto.

Esperar é um verbo que se conjuga em todos os tempos e, assim, esperaremos pelo sonhado Concurso Público 2015 e pela nova UPA, sem data até para as licitações. Na área educacional há debates por melhorias no setor, conforme audiência pública na Alerj. Atenção meninas de 9 a 11 anos: a vacina contra o HPV fica disponível nos postos de saúde durante todo o ano. Quem perdeu a vacinação do “Dia D”, “não perca pela hora”, como diz Ernani Huguenin. Falando nisso, a foto dos ex-atiradores do TG – “64 para sempre” está sensacional. Que “dimensão total” para essa turma boa!

Se a vida é um mar de rosas, é fácil entender a razão de tantos espinhos e a página de Impressões traz uma coletânea de “sofrências” dos humanos. É mesmo de “sentar no meio-fio para chorar”. Filas, esperas, nossa praça, “tombada”, e até o Vascão entrou na carência de um campeonato. Um assunto puxa o outro e em Esportes, Vinicius Gastin sempre marca pontos com sua página de olé! Bem se vê que tudo está interligado, pois turismo, cultura e gastronomia combinam com eventos esportivos. “Rumo aos 40 Anos”, a Imperatriz de Olaria elege nova direção, com força total.

Em “Observatório”, Wanderson Nogueira dá um show literário e diz: “Paixão é a centelha que acende a chama da vida, é a tal coisa que torna a história mais interessante”. É assim, apaixonados, que curtimos os 70 Anos de A VOZ DA SERRA, no amor que envolve todo o trabalho de manter a Voz da cidade, viva e forte. Homenagens, cartas, trovas, mensagens, “moção de louvor” em sessão da Câmara são reflexos da importância do jornal. Plagiando o vereador Marcelo Verly, seremos todos retratados na coluna “Há 50 Anos”, em 2065. Enquanto isso, nova história se faz e mais emoções aguardadas para o concerto da Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense, no Country Clube, na próxima sexta-feira, com direito a Hino do Fluminense, Villa-Lobos e “solo surpresa”. É surpresa mesmo!