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“Minhoca na Cabeça” pode gerar a economia de R$ 43 mil por ano
Você se lembra da revolução dos baldinhos?
Gestão Comunitária de Resíduos orgânicos+Agricultura Urbana=Revolução dos baldinhos
Se você não se lembra, segue um breve resumo:
Uma comunidade chamada Chico Mendes, localizada em Florianópolis/SC, enfrentava um grave problema de saúde pública decorrente dos resíduos orgânicos nas ruas da comunidade. A localidade, que tinha um dos piores IDH de Florianópolis, sofria com a enorme proliferação de doenças decorrentes do descarte incorreto dos resíduos que acabavam, em sua maioria, tendo suas sacolas rasgadas por cães e atraindo vetores. O auge deste caos foi em 2008 quando houve um surto de leptospirose, levando dois moradores da comunidade ao óbito.
A grande revolução
Foi nesse momento então, que representantes da comunidade, juntamente com a ONG Cepagro, se reuniram para tentar entender o problema e buscar uma solução. Surgiu, então, a grande idéia de acondicionar todo o lixo orgânico em “baldinhos” com tampa, impedindo o contato com os animais. E a destinação desse resíduo foi obviamente a compostagem, a reciclagem da natureza.
O problema não foi apenas solucionado, como passou a gerar renda para a comunidade local através da produção do adubo orgânico.
Em resumo é isso. Desde essa época então, o projeto “Revolução dos Baldinhos”, recebeu diversos prêmios, certificações e ainda teve sua idéia replicada em diversos locais, como por exemplo, o empreendimento imobiliário do Programa Minha Casa Minha Vida, na Cidade de Macaíba, no Rio Grande do Norte. (saiba mais em http://juntos.com.vc/pt/baldinhos)
“Minhoca na Cabeça”
E a cidade de Florianópolis não parou por aí. Após o sucesso da “Revolução dos Baldinhos” e seus resultados positivos, a prefeitura local lançou o projeto “Minhoca na Cabeça”.
Através da distribuição de 500 minhocários, juntamente com oficinas de orientação sobre a compostagem, a prefeitura de Florianópolis estima que 292 toneladas de lixo deixarão de seguir para o aterro sanitário, gerando a economia de R$ 43 mil para o município, em transportes, e ainda a redução de 70% da emissão de carbono/ano. Também como consequência, 37% dos recicláveis secos e 47% dos orgânicos deverão se desviar do aterro sanitário.
(leia toda matéria em https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/prefeitura-de-florianopolis-distribui-500-minhocarios-para-compostagem-em-casa.ghtml)
E quanto a Nova Friburgo?
Talvez você, assim como eu, deve estar se perguntando: "Não seria extraordinário se Nova Friburgo seguisse o mesmo exemplo?", não é mesmo? Sendo por iniciativa pública ou popular não seria maravilhoso?
A boa notícia é que já temos, em fase de expansão, alguns projetos que se empenham cada dia mais em colocar em prática essa revolução. Cito aqui os Compostonautas, os Organokits e também o Meu Bairro Sustentável.
Em parceria, já foram realizadas diversas ações bem sucedidas, e a expectativa é fortalecer cada dia mais a fim de tornar nossa cidade referência nacional nesse quesito.
E falando em referência, o jornal A Voz da Serra dá o exemplo, implantando a compostagem em uma linda composteira fabricada pelo querido Ramonzito do projeto Compostonautas. Parabéns AVS!
O que você acha dessa iniciativa? Deseja participar? Deseja apoiar? Contate-nos e faça a diferença você também!
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Contatos: 22 999383408
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Renata de Rivera
Meu Bairro Sustentável
O projeto do núcleo Meu Bairro+200 idealizado por Renata de Rivera visa tornar Nova Friburgo uma cidade sustentável. Sua coluna traz dicas de ações por uma cidade mais limpa, com menos lixo e poluição e uma vida mais saudável.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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