Colunas
Recado a um lutador
Para pensar:
“O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.”
Madre Teresa de Calcutá
Para refletir:
“Conquiste todos os dias o imenso prazer de dormir com a tranquilidade de ter feito tudo para dar certo.”
Johnny Franks
Maju em Friburgo
A jornalista especializada em meteorologia e apresentadora da previsão do tempo no Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, interrompeu suas férias ontem, 2, para gravar, em plena Praça Getúlio Vargas, uma chamada para uma campanha de estímulo a cidadania da Rede Globo.
A presença de Maju causou frisson. Após a gravação, esbanjando simpatia, a paulista tomou café numa padaria na Rua Monte Líbano e quis conhecer algumas lojas da cidade, que visitou pela primeira vez. Em seguida, Maju conheceu a Praça do Suspiro, o teleférico e disse ter ficado encantada com as belezas naturais de Friburgo, sua história e suas delícias gastronômicas também.
Líbero
A advogada Tânia Trilha é o que se pode chamar de polivalente.
Atual coordenadora do curso de Direito da Universidade Candido Mendes em Nova Friburgo, Tânia já foi secretária municipal de pastas tão díspares quanto Fazenda e Educação, passando pela Infraestrutura e Logística.
E agora retorna à administração pública na condição de subsecretária-executiva na gestão da rede municipal de Saúde.
Função específica
Apesar de não ser uma profissional da Saúde, Tânia pode ser considerada uma nomeação técnica, uma vez que irá atuar em esferas análogas às que coordenou durante sua passagem pela Infraestrutura, no governo Rogério Cabral.
Áreas como controle, gestão de recursos, e organização de processos licitatórios, entre outras.
Pingo e letra
A nomeação de Tânia obviamente também não é vazia de significado, principalmente por ter sido indicação do secretário interino, Christiano Huguenin.
Porque, claro, quando um secretário tem respaldo para montar sua equipe de confiança, a lógica sugere que ele está sendo considerado para um trabalho de médio e longo prazo.
O tempo dirá.
Fim do sonho
Que gosto amargo, que infelicidade ter de começar o ano com um assunto tão desalentador quanto a perda dos recursos do sonhado hospital de oncologia da Região Serrana.
Que duro e imerecido golpe para se assimilar justamente na época em que mais se exercita a esperança.
Que forma de se encerrar um ano, e dar início a outro!
Especialmente quando são levadas em conta as circunstâncias em que tudo se deu.
Ervas daninhas
Que fique registrado para a história que nosso sonhado hospital do câncer, que prometia reduzir o indizível sofrimento de quem precisa cumprir uma penosa rotina de deslocamentos em momento de extrema fragilidade, foi perdido única e exclusivamente por ação dos interesses inconfessáveis que, tal qual ervas daninhas, desviam a seiva da contribuição popular e boicotam ainda na fase embrionária qualquer iniciativa de interesse público.
Serviu ao propósito?
Ao longo dos últimos anos foram muitas as promessas, muitas as declarações, muitas as fitas cortadas, muitas manchetes, muitas fotos sorrindo.
E se não chegou a realizar um único atendimento, ao menos no terreno eleitoral o hospital funcionou por diversas vezes.
Ah, quanta gente disputou a paternidade desta criança bonita!
Longe das câmeras, no entanto, ninguém que tinha meios para tanto se dispôs a lhe garantir a sobrevivência.
Absurdos (1)
A coluna pode publicar a esta altura que uma das empresas envolvidas nas obras iniciadas unilateralmente pelo estado é investigada pela Lava-Jato.
Além disso, clama aos céus o fato de o prazo ter sido perdido justamente porque a urgência de assegurar votos era tão grande que os trâmites federais não foram respeitados.
Absurdos (2)
Afinal, foi justamente a manipulação indevida do local que tornou impossível cumprir as exigências posteriores, que efetivamente dariam sustentação à obra.
Também parece claro que o risco de perda dos recursos jamais foi levado a sério, sempre prevalecendo a crença de que tudo se ajeitaria no fim, prazos sempre são prorrogados, telefonemas para os números certos valem mais do que a letra da lei.
Sabe, o mais duro é reconhecer que a Caixa e o governo federal têm toda a razão. O Rio não demonstrou o menor interesse em ver a obra concluída.
Acordemos
Bom mesmo é dizer agora que o projeto era ruim, e que vão lutar por um mais adequado, que não vão descansar, que vão insistir, que vão buscar os recursos.
Porque obra prometida gera votos, enquanto obra concluída gera despesas.
E olha que nosso governador sabe o que é passar por essa doença...
Enfim, as definições de absurdo foram atualizadas cedo, neste ano de 2018.
Orgulho
A coluna gostaria de dedicar umas palavrinhas ao lutador Edson Barboza, que na madrugada de 31 de dezembro mais uma vez levou o nome de Nova Friburgo para os quatro cantos do mundo.
Tática
Sim, é verdade que nosso “Juninho”, como é carinhosamente chamado por aqui, sofreu uma derrota inquestionável para Khabib Nurmagomedov, que é considerado a estrela do momento no UFC.
Mas é preciso registrar que a derrota não foi por uma questão de habilidade superior, mas por tática e diferenças de foco.
Artista
Afinal, enquanto Barboza se notabilizou como o principal chutador das artes marciais mistas no mundo, e é nitidamente um apaixonado pela arte, pela plasticidade, pelo enfrentamento aberto, o russo claramente entra no octógono com a missão de não perder, de não deixar lutar.
E é muito bom na aplicação desta tática, a ponto de permanecer invicto após 25 lutas.
Cair e levantar
Importante deixar claro que não cabem críticas ao vencedor pelos métodos utilizados.
Afinal, no fim do dia, trata-se de uma competição.
Mas é importante registrar que Barboza chegou ao 4º lugar no ranking sem sacrificar sua arte, sem evitar confrontos abertos, e sem o respaldo da organização para que fizesse lutas contra adversários mais bem ranqueados, que poderiam ter abreviado sua escalada.
O título agora parece mais distante, mas o menino já é mais que vencedor, e certamente vai voltar ainda mais completo.
Valeu, Juninho!
Brindemos
O colega Girlan Guilland mais uma vez empresta sua memória de elefante para nos lembrar que hoje, 3, completam-se 198 anos desde o desmembramento de Cantagalo que criou a Vila da Freguesia de São João Batista de Nova Friburgo.
O mesmo Girlan, aliás, promete gravar mais um programa para o YouTube ainda nesta semana, tratando dos 128 anos da elevação da vila à categoria de cidade, a serem comemorados no próximo dia 8.
O colunista recomenda.
Estreitando laços
O ano de 2017 foi muito bom para a coluna, que bancou diversas denúncias que acabaram sendo comprovadas, e aumentou bastante o grau de interatividade com os leitores, especialmente através de nosso popular desafio fotográfico.
Pois bem, em 2018 o Massimo gostaria de ampliar este canal, e abrir espaço para algo que parece muito importante: resgatar personagens pouco lembrados de nossa história.
Painel
Assim, no ano de nosso bicentenário, o colunista convida leitores a buscarem antigas fotos de família contendo personagens que dedicaram suas vidas à cidade, mesmo (e preferencialmente) que não tenham seus nomes em ruas ou praças.
Gente que precisamos conhecer melhor, enfim.
Sintam-se estimulados a escanear e enviar fotos com boa definição acompanhadas de pequenas biografias, em tamanho que não supere duas notinhas.
A coluna ficará muito feliz em publicar essas histórias.
Respostas (1)
O desafio publicado no dia 29 de dezembro provocou uma interessante inversão de papéis.
Afinal, a foto foi enviada pelo parceiro Stênio de Oliveira Soares, craque que quase todos os dias envia respostas corretas para o desafio.
E a primeira pessoa a enviar resposta foi a querida Regina Lo Bianco, que na maioria das vezes é quem generosamente empresta as imagens que publicamos.
O desafio de hoje, por sinal, é dela também.
Respostas (2)
Além de Regininha, também enviaram respostas certas a respeito da enfeitada escadaria na Rua Augusto Spinelli os leitores Renato Henrique, Gilberto Vitor, HailtonEboli e Igor Santos.
Parabéns a todos.
Pergunta
E, para começar 2018 em alto nível, segue mais um clique da talentosa Regina Lo Bianco para apreciação dos leitores.
E aí, quem se arrisca a dizer onde a imagem foi feita?
Feliz ano novo, muito obrigado pela parceria, e boa sorte a todos!
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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