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Reabertura do Colégio Galdino deverá ter caravana do Estado
quarta-feira, 05 de fevereiro de 2014
Thayná Santos
por Ricardo Cler
CABO DE GUERRA (1)
Não é novidade para ninguém.
A longa parceria envolvendo PT e PMDB no Rio de Janeiro está implodindo.
Os políticos envolvidos, no entanto, parecem não entender muito de engenharia.
É que a dinamite está vindo de cima para baixo, entende?
CABO DE GUERRA (2)
Na base, a divisão não está sendo fácil.
Dois anos atrás, governador e vice atuaram fortemente na campanha, ajudando diversos prefeitos a se (re)elegerem.
Aí, sabe como é. Uma mão lava a outra.
Eu te apoio hoje, você devolve amanhã.
Sem falar em todas as vantagens de contar com as bênçãos das esferas superiores do governo.
CABO DE GUERRA (3)
O contexto é complexo.
Algumas cidades administradas pelo PT, por exemplo, possuem vice-prefeitos do PMDB.
Como resultado, começam a surgir algumas situações insólitas.
Dos dez prefeitos do PT no Estado, três já declararam apoio — vejam só — à candidatura peemedebista de Pezão, na contramão dos interesses do próprio PT, de Lindbergh Farias.
Outros três ainda não definiram se vão apoiar algum candidato ao governo do estado.
O partido considera até mesmo expulsar os prefeitos infiéis, caso não mudem de postura no início do período de campanha.
A conferir.
POR FALAR NISSO
Sérgio Cabral, Pezão e diversos nomes do 1º escalão do governo estadual são esperados hoje em Nova Friburgo, na entrega das obras de recuperação do Colégio Galdino do Valle.
A princípio, apenas o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia Rodrigues, havia confirmado presença.
Mas, sabe como é.
Ano eleitoral, entrega de obra importante...
Resta ver se o clima continua bom para o tráfego de helicópteros.
TOMARA QUE CHOVA...
Calma gente.
O Massimo não tem nada contra a vinda do governador.
Pelo contrário.
O problema é que esse clima quente e seco já começa a criar problemas importantes.
Na RJ-130, por exemplo, altura de Vargem Grande, cerca de 20 mil metros quadrados de vegetação já sofreram com incêndios.
Uma pena.
CRISE ENERGÉTICA (1)
Em escala nacional, as altas temperaturas também geraram enorme aumento no consumo de energia.
Ao mesmo tempo, a falta de chuvas fez baixar de forma alarmante o nível dos reservatórios.
A situação faz lembrar o ano de 2001, quando o país precisou discutir formas de racionamento e sofreu com a ameaça de apagões.
O governo, inclusive, já está tendo que comprar energia de outras fontes, e anda pagando caro por isso.
CRISE ENERGÉTICA (2)
O orçamento de 2014 da União disponibiliza R$ 9 bilhões para esse tipo de subsídio.
Por ora, portanto, o preço do quilowatt deve sofrer apenas o reajuste previsto em lei.
Mas a pressão para que haja aumento de tarifa existe.
E é grande.
BLITZ DO BARULHO (1)
O colunista nunca pensou que fosse ver isso na vida.
Pessoas defendendo e pedindo mais blitzes.
No caso, claro, a que pretende reduzir o volume do som e dos escapamentos de carros e motos na cidade.
BLITZ DO BARULHO (2)
Os leitores não deixam dúvidas.
O problema dos carros-baile e das motos barulhentas atinge todos os principais bairros do município.
Um morador do Cascatinha, por exemplo, escreve que por lá é "um horror, com motos circulando a noite toda com escapamentos abertos, e carros de som no maior volume”.
O mesmo leitor denuncia ainda a presença de "gente armada, para todo mundo ver. Isso aqui parece a Faixa de Gaza”.
FOGO!
E já que o assunto é calor, cabem umas palavrinhas sobre o Botafogo, que hoje joga sua sorte na Libertadores.
A torcida fez a parte dela.
Mais de 28 mil ingressos já foram vendidos antecipadamente.
A marca é superior aos 16 mil pagantes que o Flamengo levou em 2002, após ficar 11 anos afastado da competição.
E também aos 13 mil vascaínos que viram ao vivo o retorno do Gigante da Colina em 2012.
O Fogão, por enquanto, só perde para o Fluminense, que em 2008 levou 35 mil torcedores ao Maracanã na goleada de 6 a 0 sobre o Arsenal.
Cabe ao Fogão honrar toda essa confiança, e comer a grama do Maracanã.
ALÍVIO NA SAÚDE
Dois meses após pedir para deixar o cargo, o secretário municipal de Saúde, Dagoberto José da Silva, está aliviado.
É que finalmente o pedido teria sido aceito.
E um substituto, inclusive, já teria sido escolhido.
Justiça seja feita: Dagoberto sai de cabeça erguida.
Se dependesse apenas de sua vontade, Nova Friburgo não teria problemas na Saúde.
O Massimo aproveita para desejar boa sorte ao novo responsável pela pasta.
Massimo
Massimo
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