Precisamos falar sobre a transição

terça-feira, 06 de junho de 2017

Para pensar

“Adulto vive tendo saudades da vida que passou. Criança tem saudades do futuro.”

Ziraldo

Para refletir

“Uma pequena nuvem pode encobrir o sol.”

Provérbio armênio

Cabo de guerra

Já estamos em junho, praticamente a metade do ano, e nos bastidores da política ainda tem muita gente discutindo situações retroativas a outubro, novembro e, acima de tudo, dezembro de 2016.

O ponto em questão são as condições administrativas deixadas pela gestão anterior no dia 31 de dezembro, ou encontradas pela gestão atual no dia 1º de janeiro, como preferir.

O que sabemos

Como o leitor já pode imaginar, o discurso do grupo político de Rogério Cabral é um, e do grupo de Renato Bravo é outro.

Olhando apenas pelo aspecto lógico, sem qualquer indireta ou implicância com quem quer que seja, podemos afirmar algo com toda a certeza: não sabemos se tem alguém sendo fiel aos fatos, mas sabemos que ao menos um dos lados está agindo “sem o amparo da verdade”, para colocar de um jeito bonito.

Afinal, os números só podem contar uma história.

O que queremos saber

Seria muito interessante, portanto, se pudéssemos traçar uma radiografia da Prefeitura no momento exato da transição, pelo bem da transparência e da justiça.

O colunista entende que ninguém quer criar mal-estar, mas um bom requerimento de informação vindo da Câmara poderia jogar luz sobre os fatos, sem gerar atritos com quem quer que seja.

Aliás...

Até onde o colunista foi capaz de apurar, inclusive, um documento já estaria sendo redigido nesse sentido.

Resta esperar que seja aprovado.

Esquecidos?

No limbo desta transição estão alguns “filhos feios”, que atendem pelo nome de RPA.

Um pequeno grupo de profissionais que têm como comprovar que trabalharam em dezembro de 2016, e até agora não receberam por isso.

Valores pequenos, diante do montante representado pelas 896 nomeações e suas gratificações, mas que, dada a instabilidade de seus vínculos, vêm sendo desestimulados nos bastidores por algumas vozes cruéis a tentar receber o que lhes é devido.

Posicionamento

Alguns destes profissionais, intimidados, não irão falar nada a respeito.

Não tem problema, o Massimo diz por eles.

Isto está errado, muito errado.

Até porque a dívida é da Prefeitura, não do governo.

Esterilização (1)

Na última sexta-feira o Massimo deu voz ao posicionamento de renomado cirurgião a respeito de precariedades no sistema de esterilização do Hospital Raul Sertã, que estariam impedindo a realização de procedimentos cirúrgicos com a necessária segurança.

Pois bem, houve novidades a este respeito.

Esterilização (2)

Primeiro, o personagem principal desta história fez chegar ao colunista um complemento às informações já publicadas.

“O Massimo falou de um médico, mas na realidade aquele é um documento de todos os cirurgiões, entregue à direção do hospital e ao CRM, denunciando o não cumprimento da lei em relação ao setor de esterilização.”

Esterilização (3)

Em seguida, já na manhã de segunda-feira, 5, o serviço de cirurgia geral optou por suspender um procedimento de internação que, segundo o citado setor, teria sido imposto “sem autorização de seu médico assistente”, justamente pela alegada carência de condições para a realização de cirurgias.

A rigor, as informações disponibilizadas vão muito além disso e desenham um cenário que deve ser investigado com urgência.

É, enfim, uma situação que precisa ser resolvida, não ignorada.

Mais sangue

Para encerrar as notas sobre saúde, o Massimo ecoa a sugestão de uma doadora de sangue em nossa cidade.

“Sempre leio a coluna, e tenho uma sugestão. Sou doadora de sangue, mas o horário de coleta não permite que eu doe atualmente. Seria interessante se o governo pudesse organizar uma campanha de doação com horário mais extenso, pelo menos até às 16h. Desde já agradeço.”

E aí, será que é possível?

Talento local

A partir de hoje, 6, algumas das criações do brilhante designer friburguense Guilherme Marconi estão em exibição no Espaço Cultural Acianf.

O Massimo faz questão de divulgar pois admira Guilherme tanto pela inovação de sua obra quanto pelo caráter, que o levou a permanecer em Nova Friburgo a despeito de possibilidades inimagináveis para a maioria dos mortais, que lhe foram oferecidas para viver em algumas das mais cultuadas capitais do mundo.

A exposição

Para quem ainda não conhece, seu trabalho é marcado por padrões e repetições geométricas, que tratam de símbolos, inspirações cotidianas, e por aí vai.

A exposição, chamada de “A Repetição do Nada em Tudo”, será aberta com coquetel às 18h.

O Espaço Cultural Acianf localiza-se na sede da instituição, na Av. Alberto Braune, 111.

O horário de visitação é de 9h às 16h.

Avanço verde

No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o presidente da Câmara, vereador Alexandre Cruz, protocolou Projeto de Lei que “autoriza o Poder Executivo a criar mecanismos de incentivo à implantação de sistemas de naturação, chamados de ‘telhados verdes’, nas coberturas de edificações no município de Nova Friburgo”.

Aspas

“É fundamental que cada um faça a sua parte e que toda a sociedade reivindique o cumprimento das leis ambientais. Todos devemos assumir uma postura de responsabilidade ambiental, pois só assim conseguiremos mudar o quadro atual. E nós estamos fazendo a nossa parte, além de alguns projetos já protocolados nessa Casa, sobre coleta seletiva, reciclagem de óleo vegetal, entre outros.”

Respostas (1)

Antes de entregarmos os vencedores do desafio publicado no fim de semana, o Massimo registra os acertos de Marcelo Machado e Cristielton Viana a respeito da foto do chafariz do Country Clube, publicada na sexta-feira.

Respostas (2)

Quanto ao detalhe na porta da antiga residência do Barão de Nova Friburgo, na Praça Getúlio Vargas, ele foi reconhecido por Silvio Poeta, Cristielton Viana, Lilian Barreto, Rose Aguiar e Stenio de Oliveira Soares, até o fechamento desta edição.

Esclarecendo

Aos leitores, o colunista reafirma que são muitas as vias pelas quais os amigos têm respondido aos desafios, e o horário de fechamento da coluna também varia de dia para dia.

Não existe qualquer forma de favorecimento a um ou outro, e nem haveria motivo para isso.

Sempre que uma resposta não é registrada no dia certo, ela aparece no desafio seguinte.

Pergunta

A amiga Regina Lo Bianco não perde um detalhe.

Aos conhecedores de Nova Friburgo, a coluna pergunta: onde foi que ela fez esse clique?

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Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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