Colunas
Outras histórias
Para pensar:
"A polarização extrema paralisa uma sociedade. Transforma o cenário em pura confrontação. Com a polarização, o que existe não é um debate de ideias ou um intercâmbio, e sim um choque de pessoas. "
José (Pepe) Mujica
Para refletir:
“Se queres prever o futuro, estuda o passado.”
Confúcio
Outras histórias
A narrativa histórica muitas vezes serve de campo para o prolongamento e a conexão de disputas que, ao menos no plano físico, podem parecer episódicas, encerradas e desconexas.
É assim desde a noite dos tempos, e nada indica que será diferente no futuro.
Parece natural, portanto, que uma cidade tão rica em historiadores e histórias quanto Nova Friburgo revisite este passado sob ângulos diversos, no marco de seu bicentenário.
Livros
Na próxima sexta-feira, 23, a 9ª Subseção da OAB, aqui em nossa cidade, abrirá as portas de seu auditório para o lançamento de três livros: “Nova Friburgo: a construção do mito da Suíça Brasileira”, escrito pelo professor João Raimundo de Araújo; “Visões do “Paraíso Capitalista: hegemonia e poder simbólico na Nova Friburgo da República”, escrito pelo professor dr. Ricardo da Gama Rosa Costa; e “A escravidão velada: a formação de Nova Friburgo na primeira metade do século XIX”, do professor Rodrigo Marins Marretto.
Aspas (1)
O advogado Rafael Borges explica a visão que inspirou o projeto.
“O movimento “Nova Friburgo – 200 anos de lutas e resistência” é tributário de uma visão histórica que pretende celebrar o bicentenário do decreto real de Dom João VI sob outros ângulos e pontos de vista. As comemorações oficiais (...) não dão conta de desvelar o longo e complexo processo social que resultou na formação do nosso povo. Não são o “empreendedorismo”, a “inovação” e a “modernidade” as marcas que definem ou sintetizam Nova Friburgo.”
Aspas (2)
“A natureza do nosso projeto original de colonização, idealizado para abrigar o trabalho livre em pequenas propriedades, não escamoteia a realidade e tampouco nos isenta de responsabilidade histórica com a escravidão brasileira, instituição que vigeu por aqui produzindo dor, sofrimento e galvanizando a desigualdade. O desenvolvimento capitalista posterior (...) não suavizou a exploração dos trabalhadores (...) aos quais devemos um relato histórico mais fiel e comprometido.”
Aspas (3)
“Não se trata de renegar a influência europeia, exaustivamente trabalhada sob o mito da Suíça Brasileira e da cidade como um “Paraíso Capitalista”, mas de compreender, nivelar e valorizar a importância do povo negro, pobre e operário na construção de nossa identidade.”
Na sequência do lançamento haverá uma noite de autógrafos no Gallery Lounge, em Mury (Avenida Hamburgo, 481).
Liderança regional (1)
A coluna registra com pesar o falecimento de João de Moraes Souza, ex-prefeito de Trajano de Moraes por quatro mandatos.
Ele começou na política como vereador em 1962, e elegeu-se prefeito pela primeira vez em 1966. Seu segundo mandato foi de 1973 a 1976; o terceiro foi exercido de 1983 a 1988; e o último foi no período de 1993 a 1996.
Ao todo, foram 18 anos à frente da prefeitura trajanense.
Liderança regional (2)
João era filho do médico José de Moraes Souza, que foi deputado estadual, e neto de Honestalda de Melo de Moraes Martins, primeira prefeita do Brasil, em 1936.
O atual prefeito de nossa cidade vizinha, Rodrigo Viana, decretou luto oficial de sete dias no Poder Executivo municipal.
Tesouro precioso
Se existe algo mais precioso do que amizades de vida inteira, este colunista confessa que não conhece.
É com grande satisfação, portanto, que a coluna registra o encontro destas meninas que embelezam a coluna de hoje, e que há 54 anos eram formandas do Colégio Nossa Senhora das Dores, à época ainda exclusivamente feminino.
O encontro se deu na última sexta-feira, 16, e algumas das amigas pegaram muitas horas de estrada para terem o privilégio de se reunirem e matarem as saudades de uma época que marcaram suas vidas.
Escalação
A foto mostra, em pé, da esquerda para a direita: Ângela Zamith, Wilsenir Ouverney; Vera Moreira; Lourdes Madeira; Lígia Fernandes e Lia Cardinot.
Sentadas, no mesmo sentido, estão Elizabeth Chaves; Lenira Porto; Dulce Soares; Marlene Freitas; Marlene Souza e Lúcia Stutz.
Além delas, invisíveis, mas certamente presentes, estão muitas meninas que deixaram muitas saudades e jamais serão esquecidas.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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