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Leitores andaram escrevendo para questionar o tratamento que vem sendo dado dentro da UPA de Conselheiro Paulino a alguns acompanhantes de idosos.

Conforme os relatos, apenas pacientes com 65 anos ou mais têm sido autorizados a contar com o apoio de acompanhante, ao passo que o Estatuto do Idoso garante o direito ao longo de todo o processo de atendimento a qualquer um que já tenha soprado 60 velinhas.

Vale esclarecer o ponto, até porque, com certeza, ninguém nestes episódios está agindo de má-fé.

A Secretaria de Saúde divulgou os resultados da campanha de triagem realizada em conjunto com a Fundação Leão XIII nos dias 19 e 20 de junho, para selecionar pacientes indicados à realização de cirurgias de catarata.

Na ocasião, uma equipe de especialistas de Ribeirão Preto veio a Nova Friburgo a fim de realizar exames necessários para a cirurgia, como a biometria e o exame de risco cirúrgico para a realização da operação.

A campanha visa a realização de 500 operações de catarata em Nova Friburgo e região, e os pacientes que já foram selecionados serão operados no Hospital Municipal Raul Sertã nos dias 17, 18, 19 e 20 de julho, por uma equipe de cirurgiões

vinda de fora.

Ao longo deste período será feita mais uma triagem, para atender nova parcela da demanda regional.

A Secretaria de Saúde esclarece ainda que este projeto já realizou mais de 12 mil operações de catarata em quase oito anos de atividade, e terá poucos custos para Nova Friburgo, uma vez que todo material e a equipe serão custeados pela Fundação Leão XIII.

Ao município cabe somente o custo hospitalar.

Entre as muitas diferenças observadas nesta Copa do Mundo realizada no Brasil, uma, ao menos, não deixa de ser surpreendente.

O acanhamento — ao menos em Nova Friburgo — da comemoração após as vitórias da seleção nacional.

Noutros tempos, a classificação para as oitavas de final, com direito a uma goleada por 4 a 1, teria parado diversos bairros da cidade.

O fenômeno é recente demais para que seja plenamente compreendido, mas é impossível não relacionar a mudança de comportamento aos protestos que explodiram ano passado durante a Copa das Confederações, e à desaprovação de grande parte da população aos gastos e às promessas não cumpridas relacionadas ao mundial.

Nas redes sociais, por exemplo, não são poucas as manifestações tentando vincular torcida e alienação política.

Outra corrente, todavia, defende que as responsabilidades sejam apuradas e os erros sejam punidos, sem que os equívocos cometidos ao longo do caminho atrapalhem a festa e a colheita daquilo que foi plantado nos últimos anos.

"Não é o gosto por futebol que diz se uma pessoa é politizada ou não”, afirmou um leitor.

Faz sentido. 

A juíza trabalhista Luana Lobosco Folly Pirazzo, filha do empresário friburguense Alexandre Folly, ganhou destaque na coluna do colega Ancelmo Gois, no jornal O Globo.

Tudo porque a magistrada, que atua na 1ª Vara do Trabalho de Macaé, bateu o martelo e determinou que o Consórcio PCP Engevix, que administra a plataforma P33, terá de pagar R$50 mil a uma funcionária vítima de assédio.

Nada mais justo.

Há quem diga que o tempo dá a impressão de passar mais devagar longe da agitação dos grandes centros.

Parece ser verdade.

Essa é a sensação que se tem, por exemplo, ao ler a notícia de que a Prefeitura está intensificando a segurança nos dias de jogos do Brasil com o reforço de oito guardas municipais, equipados com uma caminhonete, dois veículos de apoio e quatro bicicletas.

Uma notícia boa, que parece ter saído da coluna "Há 50 anos”.