Colunas
Não houve vandalismo
Para pensar:
"As pequenas mentiras fazem o grande mentiroso.”
William Shakespeare
Para refletir:
“A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.”
Augusto dos Anjos
Indignação
Desde a tarde de segunda-feira, 28, quando os colegas da InterTV ouviram a subsecretária-executiva Michelle Silvares relatar um suposto caso de vandalismo no centro cirúrgico do Hospital Raul Sertã, que foi inclusive alvo de ocorrência policial, o telefone do colunista não parou mais de tocar ou receber mensagens.
Do outro lado, diversos profissionais absolutamente indignados com a postura acusatória do governo.
Reputação
A quantidade de servidores ouvidos pelo Massimo não poderia ser contada nos dedos de uma mão, e suas reputações estão entre as mais consolidadas de nossa região.
São fontes que sempre se mostraram confiáveis, enfim.
Além disso, nenhuma delas pediu para ter a identidade preservada.
A coluna tomou esta iniciativa por conta própria.
Contraditório
Todos os depoimentos colhidos deram a mesma versão para os danos que foram observados no piso do centro cirúrgico: não houve qualquer ato de vandalismo interno, mas sim a movimentação de alguns móveis, que acabou deixando aquelas marcas.
Aspas (1)
“Isso que foi dito é um absurdo, uma tentativa de jogar a opinião pública contra nós, que fazemos milagres todos os dias para este hospital continuar funcionando. A gente suporta muita coisa, lida com muito estresse, mas mentira é algo que não podemos suportar. Estamos absolutamente indignados com tudo o que foi dito, e já convidamos a imprensa a retornar para nos ouvir e observar nossas condições de trabalho”, desabafou uma das fontes ouvidas.
Abriu a porteira
Mas é claro que as declarações não pararam por aí.
Um dos médicos, por exemplo, enviou áudio ao colunista descrevendo diversas precariedades em suas condições de trabalho.
E antes que afirmem que o colunista está de implicância, é válido dizer que apenas pequena parte das denúncias feitas está sendo publicada.
Aspas (2)
“Estão sendo ditas diversas inverdades a respeito do Raul Sertã. Não há, por exemplo, material nem para pequenas suturas na sala de emergência, e isso é passível de comprovação através de uma simples visita. Não há o mínimo de assessoria aos profissionais, não temos contato com a secretaria ou com a Prefeitura, estamos expostos. O quadro da Saúde é grave. Faltam medicamentos básicos, condições mínimas de trabalho. Seria muito bom se o prefeito fizesse um tour pelo hospital acompanhado de nós, médicos, para comprovar a real situação do HMRS.”
Data certa
O projeto de lei do vereador Zezinho do Caminhão que busca reduzir o número de pichações em nossa cidade já tem data para ir a plenário.
A votação deve ocorrer na próxima terça-feira, 5 de setembro.
Tendência
Quanto ao mérito, a tendência entre os vereadores é claramente pela aprovação.
O risco maior à legislação reside na CCJ, onde alguns pareceres têm alegado a existência de vício de iniciativa, por entenderem que o projeto poderia gerar despesas.
Vale dizer, no entanto, que a versão friburguense traz diferenças metodológicas significativas em relação a projetos de natureza semelhante que foram rejeitados noutras praças recentemente.
É esperar para ver.
Gestão audiovisual
A Usina Cultural Energisa abre suas portas na quinta-feira, 31, para a exibição de teasers dos cinco curtas-metragens produzidos através da chamada pública Raízes de Nova Friburgo, edital de incentivo à produção audiovisual na região lançado pelo Instituto Serrano de Economia Criativa em maio deste ano, cuja temática foi a colonização suíça em Nova Friburgo, tendo em vista a comemoração do bicentenário da cidade.
O evento começa às 19h, e na mesma oportunidade também haverá o coquetel de lançamento da Agência de Gestão do Polo Audiovisual de Nova Friburgo e Região.
Legado (1)
O Festival de Inverno de Nova Friburgo já rendeu ao menos um importante legado cultural: a apresentação da banda Zero, de grande sucesso nos anos 80, repercutiu tão positivamente que acabou recolocando o grupo na estrada.
Liderada pelo vocalista Guillaume Isnard, a nova composição do grupo traz apenas músicos friburguenses e, além de contar com o apoio de empresas locais, já recebeu propostas de shows em Manaus, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e outras cidades.
Legado (2)
A primeira dessas apresentações será no Rio de Janeiro, às 21h30 de sexta-feira, 1º de setembro, no Teatro Solar, em Botafogo.
Além dos sucessos do álbum “Carne Humana”, que em 2017 completa 30 anos, a banda também promete reviver clássicos como "Agora Eu Sei" e "Formosa", do álbum 'Passos no Escuro', que vendeu mais de 120 mil cópias e, em 1985, esteve entre os mais executados na TV e nas rádios AM e FM.
Escalação
Além do próprio Isnard, integram a Zero os músicos Nivaldo Ramos (baixo), Daniel Viana (guitarra), Gustavo Wermelinger (bateria) e Caius Marins (teclado).
Inesquecível
O mestre Eloir Perdigão informa que nesta quinta-feira, 31, será celebrada missa de 30º dia em intenção do ex-vereador Dirceu Spitz, militante dos tempos em que a função ainda não era remunerada, que nos deixou no dia 31 de julho e foi sepultado em Lumiar no dia seguinte.
A celebração se dará na Catedral São João Batista, às 16h.
Municipalização do ensino (1)
A audiência pública da Comissão de Educação da Alerj, presidida pelo deputado Comte Bittencourt, debate nesta quarta-feira, 30, às 10h, o processo de municipalização do segundo segmento do ensino fundamental na rede pública. O encontro contará com a participação da Secretaria Estadual de Educação, membros da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), secretários municipais, além de representantes dos sindicatos de professores - Sepe e Uppes.
A proposta prevê a absorção pelas prefeituras das turmas do 6º ao 9º ano deixando o estado responsável somente pelo ensino médio. A ideia divide educadores e preocupa prefeitos que são quase unânimes ao afirmar a falta de estrutura de suas redes escolares para receber grande demanda de alunos.
Municipalização do ensino (2)
“O modelo de municipalização de escolas feito pela Secretaria Estadual de Educação acontece de forma burocrática e traz uma sobrecarga para as cidades, já fragilizadas economicamente. E neste descompasso entre o estado e os municípios, que impede o surgimento de uma educação municipal de qualidade, quem perde são os nossos alunos”, argumentou o deputado Comte Bittencourt.
Privativa?
E que tal essa foto enviada por leitor, mostrando uma vaga na Rua Trajano de Almeida que tem sido “protegida” através destes tubos fincados no chão?
De acordo com o leitor, quem “se atreve” a estacionar ali está ficando com o carro riscado…
Fica a dica para que as autoridades competentes confiram a situação.
Respostas
Apenas três respostas certas para o desafio de hoje haviam sido recebidas até o fechamento desta edição.
Pontos para os bravos Stenio de Oliveira Soares, Silvio Poeta e Rodrigo Inácio, que identificaram no recorte de Regina Lo Bianco um pedacinho do impressionante Colégio Anchieta.
Parabéns a todos.
Pergunta
Nosso desafio de hoje é bem difícil, e foi enviado pelo leitor Marcelo Machado.
Essa pequena casa de passarinho quase passa despercebida, em meio a uma de nossas mais imponentes paisagens.
E aí: os amigos se atrevem a dizer onde ela fica?
Abraço, e boa sorte a todos.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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