MASSIMO - 30/01/2015

A questão da poda na praça é delicada. 

De um lado estão a segurança pública e a comprovada necessidade de manutenção e corte de algumas árvores.

Do outro, uma parcela da população revoltada com o que avalia ser uma destruição do patrimônio histórico da cidade.

Embora respaldada por laudos técnicos e embasada pelo Iphan, a Prefeitura cometeu uma série de equívocos no que tange a comunicação com a população e o planejamento dos trabalhos. 

Qualquer ação desta magnitude teria de ser comunicada eficientemente ao povo através de campanhas de conscientização, reuniões de trabalho, comitês, etc, o que não aconteceu. 

A primeira comunicação direta do governo com a população foi a coletiva dada pelo prefeito na última quarta-feira, quando algumas informações, como os laudos técnicos e projetos para o futuro da praça, foram finalmente apresentadas para os friburguenses.

Infelizmente, muitas árvores já haviam tombado antes desta tentativa de engajamento efetivo com o povo.

Na quarta-feira, antes mesmo da coletiva, e certamente já prevendo possíveis protestos pontuais nos dias programados para a poda, os cortes recomeçaram, antes do planejado.

As justificativas para a antecipação incluem o possível impacto no trânsito e o funcionamento da feirinha do fim de semana.

Sem desmerecer o ganha-pão dos feirantes, mais importante do que isso é a discussão séria sobre o que está sendo chamado de "destruição de um patrimônio público”.

Esta falta de comunicação efetiva gerou incerteza e ajudou, e muito, a fomentar a revolta generalizada que vem tomando conta da cidade em proteção aos eucaliptos.

Se o problema fosse apresentado devidamente, junto com as soluções, de forma didática, dificilmente estaríamos presenciando o grau de insurreição que impera no momento.

A falta de sensibilidade e tato no tratamento com a população, principal defensora dos patrimônios do município, vai contra os princípios da democracia.

Estando comprovadamente embasada, a Prefeitura poderia (ainda pode) ter adiado os trabalhos por algum tempo para tratar da questão de forma decente, com mais informações e acompanhamento das questões levantadas pela população.

Fica só a constatação de que o corte das árvores da praça é problema de longa data, mas que poderia ter sido contornado com muito mais jogo de cintura político e consideração ao ponto de vista de uma grande parcela da população. 

É o caso da Prefeitura conseguir errar até quando tem a razão.

Já foi assinado um contrato com a empresa prestadora de serviços de poda? Quem está fiscalizando o volume das toras que estão sendo removidas?

O povo quer saber.

Fica aberto o espaço para explicações.

A Associação Comercial Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf) já confirmou o seu evento de carnaval para 2015: a Corrida Maluca.

A inovação, que conta com o apoio da Secretaria de Esportes, abriu o carnaval do ano passado e envolve participantes fantasiados.

Este ano o evento cresceu e conta com três categorias: infanto-juvenil (12 a 15 anos), adulto (16 a 59 anos) e sênior (acima de 60 anos).

Além do prêmio para os vencedores da corrida, as melhores fantasias também receberão premiação. 

Inscrições podem ser feitas pelo site www.acianf.com.br.

A partir do próximo domingo, 1º, a tributação sobre os combustíveis subirá R$ 0,22 no litro da gasolina e  R$ 0,15/litro no diesel.

A medida só vale até 30 de abril. 

A partir daí os valores serão reajustados, desta vez para baixo, e ficarão em R$ 0,12/litro para a gasolina e R$ 0,10/litro para o diesel.

Antes que os consumidores se animem, tudo não passa de uma manobra tributária, já que a cobrança do Cide não pode ser feita imediatamente, mas já será retomada em maio. 

"Quem não se comunica se trumbica.” Velho Guerreiro.