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Massimo — 29/10/2016
Raul Sertã (1)
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) determinou na última quinta-feira, 27, que a Prefeitura de Nova Friburgo adie a licitação para o fornecimento de alimentação aos pacientes e funcionários do Hospital Raul Sertã.
O motivo? Os preços de itens previstos no edital estariam acima dos praticados pelo mercado.
Por exemplo, o custo do insumo de fórmula infantil foi estimado no valor de R$ 845,02/litro, preço dez vezes superior ao custo verificado na apuração feita pelo corpo técnico do TCE-RJ.
Raul Sertã (2)
A licitação foi estimada em R$ 8.029.112,40, para fornecimento de alimentos pelo período de um ano, e ficará adiada até que o novo prefeito Renato Bravo tome posse no cargo, em janeiro, e cumpra todas as determinações do tribunal.
O TCE-RJ quer que a prefeitura encaminhe elementos que justifiquem a previsão da necessidade do quantitativo de serviços para os itens relacionados no orçamento estimado.
A decisão do colegiado do tribunal seguiu o voto do conselheiro-relator Aloysio Neves.
Xô, Aedes! (1)
O verão está chegando e, com ele, o mosquito mais temido do Brasil, o Aedes aegypti. Para conscientizar a população e evitar que os números de pessoas diagnosticadas com as doenças causadas por ele se repitam, Nova Friburgo já está com programação marcada.
Entre os próximos dias 16 e 18 de novembro acontecerá a “Semana do Dia D contra a dengue nas escolas e creches”.
Xô, Aedes! (2)
O evento foi criado através de uma parceria entre as secretarias de Educação e Saúde e contará com ações de mobilização social para gerar envolvimento na luta pela eliminação dos focos de Aedes aegypti no município.
O mosquito é o principal vetor de doenças como a dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.
Xô, Aedes! (3)
E para que o projeto seja ainda mais eficaz, foi solicitado que a rede municipal de ensino trabalhe o tema nas unidades escolares.
A ideia é que os estudantes possam replicar o conhecimento adquirido na sala de aula, ampliando as ações de combate ao mosquito junto aos familiares e comunidades.
Vale aderir ao movimento!
Mãos na Truta (1)
Neste sábado, 29, a partir das 10h, o Projeto Mãos na Massa recebe Márcia Matos, do restaurante Bode Expiatório, que vai ensinar a receita do prato que criou para o Festival de Truta 2016.
O prato, Truta à Expiatório, leva creme branco com endro.
Mãos na Truta (2)
O workshop culinário é realizado no Mercado Central (Coopfeira), na Vila Amélia.
A partir das 9h os interessados devem retirar no Box 3 a senha que dá direito à participação com degustação.
As aulas são gratuitas e os participantes podem retribuir doando material de limpeza, luvas de latex, fraldas geriátricas GG ou alimentos não perecíveis, para serem encaminhados ao Laje — Lar Abrigo Amor a Jesus.
Firjan alerta (1)
O Sistema Firjan alerta para a gravidade da decisão da Justiça do Rio de Janeiro de, atendendo a ação do Ministério Público, suspender a concessão, ampliação ou renovação de incentivos fiscais pelo governo estadual.
Segundo a entidade, a decisão representa o risco de um novo ciclo de esvaziamento econômico no estado, como ocorreu nos anos 1980.
“Há um grande equívoco em apontar uma renúncia fiscal de R$ 151 bilhões de 2010 a 2015. Na verdade, esse valor é o total dos incentivos, o que inclui postergação ou adiamento do recolhimento do ICMS, ou seja, valores que o estado recebe posteriormente.”
Firjan alerta (2)
“A política estadual de incentivos fiscais é da maior importância para a indústria, considerando que o Rio de Janeiro cobra o ICMS mais elevado do Brasil e está em desvantagem frente a outros estados. Esta política resultou em importantes investimentos industriais, geração de empregos e de renda. Nos últimos anos, se instalaram 231 indústrias no interior fluminense. Foram gerados quase 100 mil empregos. E a arrecadação de ICMS nas cidades que receberam esses empreendimentos mais que dobrou.”
Firjan alerta (3)
Para os próximos três anos, estão previstos investimentos de R$ 42 bilhões no estado. Ou seja, mais do que a renúncia fiscal de 2010 a 2015. Irregularidades alegadas pelo MP devem ser tratadas caso a caso.
E não podem servir de pretexto para a proibição de uma política de estímulo a empreendimentos.
A suspensão de incentivos provoca insegurança jurídica, desestimula investimentos e pode levar à saída de indústrias para outros estados, aumentando o desemprego no Rio de Janeiro.
A conta não será paga apenas pela indústria, mas por toda a sociedade fluminense.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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