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Massimo - 29/01/2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
(Foto: Amanda Tinoco)
O NOME CERTO (1)
Acontece sempre.
Toda vez que alguma publicação de outra cidade faz referência à nossa Avenida Comte Bittencourt, acaba substituindo o Comte por Comandante.
A intenção é boa, mas falta apuração.
O NOME CERTO (2)
Franklin Comte Marchand Sobral Bittencourt nasceu no município de Santo Antônio de Pádua, em 1896, e faleceu aos 35 anos em Nova Friburgo, no dia 21 de janeiro de 1932.
Desde muito jovem, atuou com destaque no jornalismo e na política.
Foi secretário da Câmara Municipal e diretor da Secretaria da Prefeitura.
Também dirigiu o jornal Cidade de Friburgo, e organizou o primeiro sindicato da cidade.
Franklin é avô do deputado estadual Comte Bittencourt.
Portanto, deixemos claro: ninguém aqui é preguiçoso a ponto de abreviar o nome de uma avenida importante.
O nome é Comte mesmo.
PRA CIMA, FRIZÃO!
É hoje!
O Mengão sobe a serra para encarar o meu, o seu, o nosso Frizão, aqui, no Eduardo Guinle.
O jogo promete ser bom.
Após a goleada sofrida para o Vasco da Gama, nosso tricolor sabe que uma boa atuação contra o Flamengo, independentemente do resultado, pode representar a recuperação da autoestima para os jogos que vêm pela frente.
Pra cima deles, Frizão!
TABELA CRUEL
Com três pontos conquistados em três jogos, o Friburguense ocupa a 12ª posição entre os 16 times que integram a elite do Cariocão em 2014.
Os próximos jogos, no entanto, prometem ser difíceis.
Além de encarar Vasco e Flamengo em sequência, o bravo Frizão enfrenta em seguida três partidas na casa do adversário.
Sábado vai a Volta Redonda, quarta mede forças com o Macaé, e no fim de semana seguinte enfrenta o Botafogo (e o calor) no estádio Moça Bonita, em Bangu.
Não está fácil não.
COMO CHEGAR
A Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana montou esquema especial para facilitar o fluxo dos torcedores em torno do estádio.
Horas antes da partida, a Rua Jardel Hotz será parcialmente fechada ao trânsito para não prejudicar o comércio.
Ônibus e vans farão ponto na Via Expressa, onde os torcedores devem descer.
A secretaria pede ainda que as pessoas utilizem transporte coletivo, ou o chamado transporte solidário.
A velha carona.
OPERAÇÃO CARCAÇAS (1)
E por falar em carros, recomeçou ontem a operação para retirada das muitas carcaças abandonadas pela cidade.
Cinco automóveis abandonados foram recolhidos perto da quadra da Vilage.
Em seguida a equipe da Ordem e Mobilidade rumou para Olaria, onde — vejam só! — havia denúncias de que a carcaça de uma kombi vinha sendo utilizada como ponto de venda de drogas.
Parece o cúmulo.
E é.
OPERAÇÃO CARCAÇAS (2)
A quantidade de veículos abandonados pelas ruas do Brasil indica duas coisas.
A falta de consciência ambiental de boa parte da população; e a ineficácia do sistema nacional de descarte e engenharia reversa quando aplicado a automóveis.
Mas, afinal de contas, qual o modo correto de descartar carros sem uso?
OPERAÇÃO CARCAÇAS (3)
O artigo 126 do Código Nacional de Trânsito estabelece que: "O proprietário de veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado deverá requerer a baixa do veículo nas formas estabelecidas pelo Contran, sendo vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi”.
Em seguida, o artigo 127 lembra que "o órgão executivo de trânsito (Detran) somente efetuará a baixa do veículo após consulta ao cadastro Renavam”. Se houver débitos (licenciamento ou multas), portanto, o veículo não estará liberado para descarte.
OPERAÇÃO CARCAÇAS (4)
Apenas um pequeno percentual dos veículos brasileiros sofre algum processo de reciclagem.
A imensa maioria ainda é vendida a ferros-velhos, ou abandonada em locais afastados.
Não é raro que as duas coisas aconteçam em sequência.
Para não deixar dúvidas, carcaças abandonadas representam riscos à população – especialmente para crianças – e também geram diversas formas de poluição ao meio ambiente.
Ao governo e às montadoras, fica o apelo por novos investimentos em reciclagem. À população, o pedido para que ajam com mais consciência.
TÚNEL DO TEMPO
Foi num dia 29 de janeiro, exatos 99 anos atrás, que o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos fez a primeira apresentação oficial de sua carreira.
Foi aqui, em Nova Friburgo.
O pai das Bachianas apresentou-se no saudoso Theatro Dona Eugênia, que ficava na Rua General Câmara, atual Augusto Spinelli.
Após o espetáculo, Villa-Lobos permaneceu na cidade.
Dias depois o maestro compôs e executou seu primeiro quarteto, em forma de suíte, também por aqui.
Um brinde à memória friburguense!
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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