Massimo — 25/03/2016

sexta-feira, 25 de março de 2016

Caso Pezão

Conforme o Massimo havia antecipado, o governador Luiz Fernando Pezão reuniu a imprensa para se pronunciar sobre o diagnóstico de câncer linfático, que o colunista não divulgou na edição da última quinta-feira, 24, por uma questão de respeito.

De acordo com o anúncio, o linfoma de não-Hodgkin afeta os linfócitos, glóbulos brancos que integram o sistema imunológico. No caso do governador Pezão, ele tem um comprometimento ósseo, o que não é comum.

O tratamento do câncer de Pezão deve ser feito com quimioterapia, e deve levar de seis a oito meses.

Mudanças no regimento

Na coluna de quinta-feira, 24, o Massimo reproduziu declaração do vereador Marcelo Verly tratando da necessidade da Câmara se adaptar aos novos tempos e às novas tecnologias disponíveis, através de atualizações em seu regimento interno.

Pois bem, neste exato momento a Comissão de Análise, Revisão e Fiscalização do Regimento Interno e da Lei Orgânica, que tem o vereador Professor Pierre como presidente e os vereadores Gabriel Mafort e Marcelo Verly como membros, debate internamente um pacote de emendas ao Regimento Interno, justamente com o objetivo de eliminar - ou ao menos reduzir muito - o espaço para interesses políticos na tramitação de ações legislativas.

Isenção

O documento-base foi redigido por Pierre, já passou pela revisão da assessoria de Gabriel Mafort, e agora passa pelo crivo de Marcelo Verly.

Espera-se que o pacote resultante do trabalho da comissão seja levado a plenário, e possa ajudar a dar maior transparência a igualdade aos tratamentos reservados a cada um dos parlamentares, sejam eles de situação ou oposição, no exercício de suas funções.

Questão de segurança

Procurado por clientes e funcionários da concessionária de transporte coletivo, o presidente da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Serviços Públicos Concedidos, vereador Wellington Moreira, entrou de vez na briga para cobrar segurança na prestação do serviço, e transparência na administração do Fundo de Compensação Tarifária.

Tendo listado 15 episódios e situações que vêm sendo alvo de questionamentos, Wellington manifestou-se na tribuna e na Rádio Câmara, e também procurou o Massimo para cobrar medidas e informações.

Aspas

“Diversas situações são compreensíveis, e abertas ao debate. No entanto, quando falamos de segurança, não é possível fazer concessões. Como presidente da comissão que fiscaliza os serviços concedidos, não posso admitir que um ônibus pegue fogo, perca os freios, circule com pneus carecas ou com a ponte de acesso a cadeirantes danificada. Esse tipo de investimento tem que ser prioridade absoluta, e já estou preparando um requerimento de informação sobre o uso que vem sendo feito do fundo de Compensação Tarifária, para saber onde estão sendo aplicados esses recursos”, declarou Wellington, que meses atrás também visitou a Faol para inspecionar o estado dos veículos em circulação.

Em tempo...

E já que falamos na Faol, a empresa fez correção em relação a matéria publicada na edição de quinta-feira, 24.

Aspas (2)

“Gostaríamos de esclarecer que não houve apreensão dos ônibus durante a operação de fiscalização realizada pela Prefeitura. Na verdade foram apontadas as irregularidades, e os casos necessários foram encaminhados à garagem. Lá foram feitos os reparos necessários, e os veículos voltaram a operar normalmente. A maioria dos ônibus, no entanto, nem precisou retornar à garagem, pois o problema estava relacionado ao uso do cinto de segurança pelo cobrador.”

Audiência Pública

O presidente da comissão de Legislação Participativa, vereador Gabriel Mafort, marcou audiência pública para a próxima quarta-feira, 30, às 19h, na Câmara Municipal.

E a ideia é justamente iniciar a tramitação de projetos de leis apresentados por organizações da sociedade civil organizada.

Participação popular

Nesse primeiro encontro serão tratados o projeto do pregão eletrônico, do Observatório Social; o projeto de incentivo à cultura, da Assamam; e outro projeto do setor audiovisual, idealizado pelo Isec.

Aspas (3)

“Destaco que é a primeira vez que uma iniciativa como essa tem lugar na Câmara Municipal. São propostas apresentadas diretamente por organizações interessadas naqueles temas, que agora podem criar projetos de leis a serem submetidos à Casa Legislativa”, afirmou a assessoria do parlamentar.

Todos estão convidados a participar da audiência.

Políticas sobre Drogas (1)

Na última quarta-feira, 23, foi realizada solenidade de posse dos conselheiros do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas para mandato de dois anos.

A cerimônia ocorreu no Centro Administrativo César Guinle.

Políticas sobre Drogas (2)

A foto da coluna de hoje registra o time de conselheiros que enfrentará essa dura, mas importante batalha.

Dos representantes da área governamental são seis cadeiras, cada uma com titular e suplente. A saber: Secretaria Municipal Sobre Drogas (Ricardo Kautscher de Onofre e Mariza Cardoso de Oliveira); Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Trabalho (Cinthia Madureira e Paulo Langer de Mattos); Secretaria Municipal de Cultura (Mário José Bastos Jorge e Josyane Maria Silveira Topini); Secretaria Municipal de Educação (José Tadeu Costa e Tania Rabello); Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e Políticas Públicas para a Juventude (Wanderlei Hugo Patueli e Antônio Carlos Martins) e Secretaria Municipal de Saúde (Claudia Pietrobon de Alvarenga Mafra e Tereza Cristina Ayres Godim Rocha).

Políticas sobre Drogas (3)

Os representantes da área não-governamental também contam com seis cadeiras: Comunidade de Libertação Esquadrão da Vida (Betty Clorinda Carranza de Bolais e Sakia Muni Brasileiro Dias); Instituto Girassol do Brasil (Marcelo Cardoso Guimarães e Salomão Bernstein); Igreja Evangélica Bola de Neve (Alexandre Rodrigues Pereira e Marcia Mello Fernandes); Cáritas Diocesana (Sandro Albertini dos Passos e Belline Figueiredo dos Santos); Mitra Diocesana (Edney Roberto Molina e Maria Waldineia Tardim); OAB (Marcos Macedo).

Feliz Páscoa!

Cada vez mais celebrada como meramente um feriado ou uma data comercial, a Páscoa é, ou deveria ser, a data mais simbólica do calendário anual, não apenas para judeus ou cristãos, mas para qualquer um que seja sensível a histórias plenas em mensagens construtivas.

Especialmente no atual contexto de polarização ríspida e maniqueísta que vive o Brasil, o Massimo deseja que a data possa estimular reflexões íntimas que façam de nós pessoas melhores.

Falta de vergonha (1)

Aliás, impossível ignorar a imensa contradição entre o espírito pascal e o desrespeito ao consumidor que vem sendo praticado em escalas maiores ou menores por todos os fabricantes de chocolates no Brasil.

É curioso observar, por exemplo, que quando as redes sociais começaram a questionar o preço abusivo dos ovos em relação às barras de chocolate e as caixas de bombom, não foi o preço do ovo que caiu, mas sim o dos outros formatos que subiu.

Falta de vergonha (2)

E o desrespeito não para por aí, pois além da escalada de preços muito acima da inflação, há também o encolhimento dos produtos.

Ovos de 100g, barras de 125g, caixas de bombom de apenas 300g…

Dá para arriscar o prognóstico de que em nenhum outro lugar do mundo a Páscoa será tão salgada e minimalista.

Falta de vergonha (3)

Acha que acabou?

Que nada! pois saiba que o Procon estadual autuou na quarta-feira, 23, as empresas Lacta, Garoto e Nestlé por venderem ovos de Páscoa com peso abaixo do informado na embalagem.

As autuações foram feitas com base nos resultados de uma análise feita pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (Ipem-RJ), que avaliou 26 diferentes variedades de ovos de Páscoa e encontrou problemas em cinco deles.

Declaração de amor

A rigor a situação está tão inglória, que dar um ovo de Páscoa atualmente pode ser interpretado como uma declaração de amor.

Foto da galeria
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