Colunas
Massimo — 25/01/2017
Para pensar
“A vida é tão inevitável quanto a morte.”
Charles Chaplin, em Luzes da Ribalta
Para refletir
“Num mundo tão violento quanto este, nada é mais importante do que tratar as crianças com carinho.”
Liomar, um sábio funcionário do supermercado Casa Friburgo.
Ortopedia (1)
No último domingo, dia 22, o governo municipal deu início a um mutirão de cirurgias ortopédicas no Hospital Raul Sertã, e anunciou que oito pacientes foram operados na primeira jornada.
A expectativa, continua a notícia, é de que até o fim de janeiro sejam atendidos “quase 50 pacientes que aguardam os procedimentos há meses”.
Ortopedia (2)
O leitor pode imaginar a quantidade de informações que o Massimo recebe por dia, muitas das quais vindas de fontes as mais confiáveis, conforme a apuração sempre confirma.
Acredite, quando alguém reclama de perseguição, é porque não faz ideia do volume de coisas que chegam e não podem ser publicadas, entre outros motivos, porque poderiam “queimar a fonte”.
Ortopedia (3)
Pois bem, já faz algum tempo que o Massimo vem ouvindo “lá de dentro” que o grande nó do HMRS estaria na ortopedia.
Os relatos sobre cirurgias desmarcadas nos últimos tempos por motivos dúbios, coloquemos assim, passam das dezenas, e são de cortar o coração.
Ortopedia (4)
Sabemos bem que as condições estão muito, muito longe de estimular devidamente os trabalhadores da área.
Isso é fato, e precisa mudar.
Mas ainda assim, parece claro para o colunista que alguns profissionais, na correria do dia a dia, acabaram se esquecendo do juramento feito lá atrás, no momento da colação de grau.
Ortopedia (5)
O sofrimento humano causado por estes atrasos é incalculável, e deprimente também, pois seria parcialmente evitável.
Daí a importância da iniciativa atual, e o apelo do colunista para que o esforço não seja isolado, mas possa continuar durante este e os próximos mandatos.
Ninguém segura
O Massimo detesta ser repetitivo, mas a menina não pode ser ignorada.
Desde que voltou de Davos, a friburguense Ilona Szabó já assinou um artigo muito comentado na Folha de São Paulo, intitulado “O tratamento de presos é indicador do grau de civilidade”, e anunciou também para março o lançamento do livro “Drogas: as histórias que não te contaram”, escrito em parceria com Isabel Clemente, com prefácio de Drauzio Varella e publicação pela Zahar.
Biblioteca internacional (1)
Ainda não houve nenhum pronunciamento oficial, e o Massimo não quer se antecipar aos fatos.
Por ora, basta dizer que o atual governo tem sido atento aos detalhes do excelente projeto da biblioteca internacional, e alguns nomes importantes do Palácio Barão de Nova Friburgo já compraram a ideia.
Biblioteca internacional (2)
Muito bom.
Porque mesmo em tempos de crise - ou especialmente em tempos de crise - governantes precisam ser ousados.
Incoerência (1)
Gente, vamos falar sério um pouquinho?
Olha só, vivemos um momento em que é preciso aumentar a arrecadação de maneira que não penalizem ainda mais a população.
Da mesma forma, precisamos fortalecer o comércio local, a fim de preservar empregos, que por sua vez protegem o poder de compra e a circulação dos bens.
Parece incoerente, portanto, que o número de vendedores ambulantes em nossa cidade seja cada vez maior, não é não?
Incoerência (2)
O Massimo não é de forma alguma insensível à situação de quem está em dificuldades.
De jeito algum.
Mas hoje, felizmente, está muito mais fácil abrir uma pequena empresa na cidade, e fazer a coisa do jeito certo, entende?
Alô Posturas, tem que ver isso aí.
Aliás...
Em meio a toda a renovação legislativa que a cidade está promovendo rumos aos 200 anos, bem que o Código de Posturas podia entrar no bolo, não é não?
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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