Massimo - 22/07/2014

 

A direção da Cooperativa Educacional Escola Fribourg realiza, entre os dias 26 e 30 deste mês, a primeira edição do projeto Semana de História, com o tema "Ditadura 50 Anos”.

A abertura, a partir de 9h da manhã do próximo sábado, inclui a realização de uma mesa redonda intitulada "50 anos do Golpe Militar – História e Reflexões”, composta pelos professores Ricardo Gama da Rosa Costa (Prof. Dr. em História Econômica – UFF); João Raimundo de Araújo (Prof. Dr. em História do Brasil – UFF) e Alex Moraes da Rocha (Prof. Mestre em Letras e Vernáculos – UFRJ).

Imperdível.

A programação continua na segunda-feira com a apresentação de seminários, apresentação de vídeos, musicais e de uma peça de teatro.

Os eventos acontecem na própria escola, na Rua Manoel Lourenço Sobrinho nº 90, em Olaria.

Nova Friburgo esteve muito bem representada no encontro de bandas realizado este domingo, 20, no município de Queimados.

O Colégio Estadual Canadá conquistou o 2º lugar na categoria Banda de Tambores, Percussão e Harmônicos.

Além dela, a Banda de Tambores do Colégio Municipal Odette Penna Muniz e a Banda de Tambores Nova Friburgo (Ponto de Cultura de Olaria) também obtiveram troféus em várias modalidades.

Parabéns a todos os envolvidos!

Cá entre nós, tanta gente se esforçando pela Educação, e ainda tem quem que só vai ao planetário para pichar...

Matérias de jornal, e bons textos em geral, sempre buscam ter um ou mais sinônimos para as palavras mais utilizadas, ou diferentes formas de referência aos personagens principais.

Quando o assunto diz respeito a vereadores, por exemplo, é comum que se utilize o sinônimo edil, ou edis, quando no plural.

Em Nova Friburgo, no entanto, a situação é um pouco mais complexa, considerando a existência de uma figura pública com esse mesmo nome.

No caso, o sindicalista e atualmente assessor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de Nova Friburgo, Edil Nunes de Barros.

E é ele quem escreve para a coluna, pedindo que se esclareça que, quando foi publicado na Voz dos Leitores semana passada que um edil responde a processo criminal, não se tratava dele.

Como se vê, é fundamental diferença que pode fazer uma letra maiúscula ou minúscula.

O frio dos termômetros — que, na opinião do colunista, deixa a cidade muito mais charmosa e prazerosa — contrasta frontalmente com a agitação no mercado de trabalho observada nos últimos meses, dentro da cidade.

Conforme dados do Caged, apenas no mês de maio houve 3.728 desligamentos formais, ante 3.644 contratações.

O saldo negativo de 84 empregos, no entanto, esconde um aumento de seis vagas no comércio e, vejam só, 101 novos empregos formais na prestação de serviços.

Basta prestar atenção. Muitos estabelecimentos estão contratando, e alguns nem sequer exigem experiência.

Falar em CBF e futebol num momento em que sofrimentos inimagináveis preenchem os noticiários internacionais, desde a Síria à Ucrânia, passando pela Faixa de Gaza; e que no Brasil testemunhamos execuções de crianças a sangue frio e a perspectiva de extinção a curto prazo do boto rosa, chega a ser constrangedor. 

Ainda assim, a contratação de Gilmar Rinaldi como coordenador-geral da entidade, em meio a flagrantes conflitos de interesse com a função de empresário de jogadores, e o retorno de Dunga para a função de técnico após a arrogância e o fiasco de 2010 são retrocessos duros de engolir.

Ainda que os resultados venham (e tomara que venham), fica claro que o olhar da entidade continua muito mais voltado para o passado do que para o presente e o futuro.

A coluna de quinta-feira, 17, apresentou a foto de uma residência na Praça do Suspiro, com um banner anunciando sua venda pela melhor oferta, a partir de R$1,8 milhão.

Pois bem, a proprietária entrou em contato com o colunista para esclarecer a história.

Na verdade, a charmosa casinha não está — nem nunca esteve — à venda.

"Minha intenção é justamente a oposta. Desde 1988, quando voltei a residir em Friburgo, venho recebendo todo tipo de proposta para me desfazer deste imóvel. Ao colocar o banner, estou apenas comunicando que não há preço que me convença a vendê-lo. Adoro morar aqui, e assim pretendo afastar de vez novas tentativas de destruição do patrimônio arquitetônico de minha cidade, ao menos no que me diz respeito. A reforma que estou fazendo talvez permita aos friburguenses que por aqui passarem ter uma tênue ideia de como era bucólica e charmosa a nossa Praça do Suspiro nos idos de 1940.”

Uma postura bacana, diga-se.