Massimo - 21/08/2014

Pingou na caixa de e-mails do Massimo uma sugestão interessante.

"Gostaria de sugerir à administração municipal que considere a possibilidade de instalar, em algum ponto da Praça Getúlio Vargas, aparelhos destinados a promover a prática de exercícios físicos entre a população da terceira idade. Acredito que o custo para manter alguns profissionais de apoio em determinados momentos do dia, bem como para oferecer aulas de Tai Chi Chuan, Ioga ou atividades de mesma natureza, seria fartamente compensado pela economia em saúde”.

É, faz sentido.

A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, na sessão de terça-feira, 19, a realização de audiência pública proposta pelo presidente da Comissão de Educação e Cultura, Marcelo Verly.

O encontro será realizado amanhã, 22, a partir das 14h, com o objetivo de discutir projeto de lei de autoria do vereador Ricardo Figueira, que pretende alterar de dois para quatro anos o mandato de diretor nas unidades de ensino da rede municipal.

A medida foi inspirada no depoimento de alguns diretores, relatando um inesperado efeito colateral para a medida do Conselho Municipal de Educação que, dois anos atrás, num esforço que envolveu o ex-prefeito Sérgio Xavier e os vereadores Cláudio Damião e Pierre Moraes, conseguiu deliberar normas para as eleições escolares, em detrimento do processo de indicação que tantas vezes acabou servindo a interesses eleitorais ou de outras naturezas.

O problema é que, por motivos diversos, 58% dos diretores atuais não foram eleitos diretamente, e por isso não têm impedimentos para continuarem nos cargos. Já os 42% que foram eleitos só podem continuar por mais um mandato de dois anos, criando uma situação de desigualdade. 

A ampliação dos mandatos tem por objetivo reduzir esse impacto. O presidente da comissão, no entanto, quer ouvir todas as opiniões, inclusive jurídicas, antes emitir seu parecer sobre a questão.

A sessão de terça-feira foi quentíssima.

Com duração próxima a seis horas, a reunião foi marcada por debates acalorados em torno do Anteprojeto de Lei Municipal que autorizou, por 11 votos a 9, a realização de 553 contratações temporárias pelo governo municipal.

 

Basicamente, a oposição reclamou da forma abrupta como a situação foi apresentada; das implicações éticas de realizar tais contratações durante o período eleitoral; das orientações existentes a respeito da necessidade de respeitar e promover concursos públicos para preenchimento de vagas; e dos salários abaixo do mercado oferecidos aos cargos pretendidos.

A última ponderação, é bom explicar, foi entendida por alguns parlamentares como um indício de que a medida poderia atender a outros interesses, uma vez que seria difícil contratar profissionais experientes oferecendo tais condições.

Na tarde de ontem, 20, o agente da Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana Rodrigo Neves, acostumado a palestrar em escolas a respeito de questões relacionadas a segurança e paz no trânsito, lidou com uma audiência diferente.

É que ele foi convidado a instruir os condutores de toda a frota da concessionária Águas de Nova Friburgo, incluindo motoristas residentes em outras cidades, a respeito de procedimentos de direção defensiva.

 

A iniciativa aconteceu um dia depois da mais recente reunião do grupo de trabalho formado por autoridades e interessados na busca por soluções para reduzir a violência no trânsito de Nova Friburgo.

Desta vez o encontro foi realizado no 11º Batalhão de Polícia Militar, com foco no projeto da ‘Cidade Inteligente’. Na oportunidade o comandante do 11º BPM, ten. cel. Hespanha, afirmou que as informações sobre as ocorrências de trânsito realizadas pelo Batalhão já foram repassadas para a compilação dos dados.

A ideia do grupo é que se monte um software específico para que todos os dados coletados por entidades como Bombeiros, Polícia Militar e o hospital municipal possam ser agrupados e, assim, orientem ações efetivas realizadas para a redução da violência viária.

Para isso, contudo, ainda será necessário destacar um responsável para tratar as informações recebidas, elaborando estatísticas que permitam poupar vidas.

 

Boa parte dos alunos de outras cidades que vêm a Nova Friburgo são lembrados todos os dias da tragédia que se abateu sobre a região três anos e meio atrás.

Não é, de forma alguma, uma propaganda positiva, nem tampouco justa com todo o esforço de recuperação já concretizado.

Tudo isso, claro, sem mencionar os riscos impostos a quem frequenta o local.

A pergunta é: até quando?