Colunas
Massimo — 19/01/2017
Para pensar
“Esperteza, quando é muita, come o dono.”
Tancredo Neves
Para refletir
“Burocracia atrapalha. Onde se cria muita dificuldade, há sempre alguém vendendo facilidades.”
Lori Tansey
Novo Regimento Interno (1)
Esta quarta-feira, 18, há de ser lembrada como um dia bastante importante para o Legislativo friburguense.
Afinal foi nesta tarde que o vereador Professor Pierre entregou a seus 20 companheiros de plenário o documento base para o novo Regimento Interno da casa.
Novo Regimento Interno (2)
Ao todo são 102 páginas, 265 artigos e mais de mil dispositivos, que incluem diversas propostas de adequação da Lei Orgânica (ao novo RI e às constituições federal e estadual) e prometem eliminar diversos entraves e brechas que tantas vezes foram utilizadas de maneira mal intencionada por políticos indignos e adeptos das famigeradas “manobras”.
Novo Regimento Interno (3)
Obviamente, alguns destes pontos podem incomodar a quem se acostumou a fazer uso de velhos hábitos, e por isso desde já o Massimo convida a sociedade organizada e os órgãos de classe a lotarem as dependências do plenário na sessão extraordinária do próximo dia 31, quando medidas de impacto direto sobre os interesses da sociedade devem ir a votação.
Saiba mais
A VOZ DA SERRA publica logo aí abaixo da coluna uma reportagem específica sobre o documento, abordando em linhas gerais suas principais motivações e as mudanças que prevê.
Barreira legislativa (1)
Falamos em vereadores, e o colunista pode afirmar que oito dos 21 representantes da população já se manifestaram abertamente contrários a implantação de novas OSs na rede pública de saúde friburguense.
Barreira legislativa (2)
Sete destes nomes o colunista está autorizado a citar.
São eles: Alexandre Cruz, Marcio Damazio, Wellington Moreira, Jânio, Carlinhos do Kiko, Zezinho do Caminhão e Marcinho.
Certamente existem outros, e a coluna abre espaço para novas manifestações.
Parênteses
O colunista espera que um novo benefício, que deve ser incorporado nos próximos dias, não exerça influência sobre esta votação...
O som da impunidade
Bombas, fogos de artifício, carros tocando funk em som altíssimo, gritaria de jovens em grupo, carros buzinando ou cantando pneus, motos sem escapamento.
Em Nova Friburgo, o desrespeito e a impunidade emitem sons das mais diversas naturezas pelas madrugadas.
Apelo urgente (1)
Atenção que o assunto é importante.
Desde que foi aberta a faixa especial ligando a rodovia RJ-150 à Rua Professor Freeze, permitindo o acesso de veículos leves ao Centro sem a necessidade de trafegar pela Praça Getúlio Vargas, um perigoso efeito colateral vem sendo observado com assustadora assiduidade.
Apelo urgente (2)
Diversos pedestres que atravessam a avenida na altura do sinal próximo à Ferragens Haga não conseguem chegar à outra calçada, e muitas vezes são surpreendidos por carros ou motos trafegando no novo sentido.
A quantidade de “quase atropelamentos” é enorme, e se uma alternativa não for encontrada, o colunista teme que uma ocorrência no local seja iminente.
Apelo urgente (3)
A solução mais fácil talvez seja alterar a sincronização semafórica, mas o ideal mesmo talvez fosse a instalação de uma passarela no local.
Evidentemente os técnicos da Smomu certamente saberão julgar a situação muito melhor do que o Massimo, mas parece claro que algo precisa ser feito.
Por ora, o colunista apela para que todos redobrem a atenção no local, e sugere que os pedestres busquem atravessar em outro ponto, sempre que isso for possível.
Difícil de explicar (1)
E que tal essa notícia?
Em Rio das Ostras a polícia prendeu um homem, suspeito de ter roubado uma residência no bairro Recanto.
O camarada foi algemado e colocado no banco de trás da viatura, enquanto os policiais colhiam mais informações sobre o caso.
Difícil de explicar (2)
O trabalho dos policiais só foi interrompido quando o sujeito conseguiu driblar o encarregado de o vigiar, avançou para o banco da frente e simplesmente fugiu ao volante do veículo, que mais tarde foi encontrado na comunidade de Valão, em Cabo Frio.
Os policiais, a pé, não puderam persegui-lo.
Obviamente o episódio não representa com justiça o trabalho prestado pela corporação, mas ainda assim o Massimo pergunta ao leitor: é para rir, ou para chorar?
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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