Massimo — 16/10/2015

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Estiagem

A matéria da colega Karine Knust, que A VOZ DA SERRA publicou em sua edição de ontem, 15, deu voz a algo que todos nós estamos sentindo há tempos.

O ar de Friburgo poucas vezes esteve tão seco.

Numa época em que as chuvas já deveriam estar começando, os olhos ainda estão ardendo e as calçadas estão cheias de cinzas.

Está tudo muito estranho.

Cuidado redobrado

Como a coluna já vem informando, o fenômeno El Nino está especialmente forte este ano, provocando alterações climáticas alarmantes.

A tendência é que venha por aí um verão de extremos, tornando ainda mais graves quaisquer descuidos que possam provocar incêndios, ou atitudes que gerem desperdício d’água.

Bombando

Os baixos valores cobrados para a inscrição no concurso público municipal parecem estar dando resultado.

De acordo com a atenciosa subsecretária de recursos humanos, Ana Paula Navega, somente até o início da tarde de ontem, 15, já haviam sido registrados nada menos que 20.740 cadastros.

É importante destacar, no entanto, que parte desta procura ainda precisa ser confirmada através do depósito bancário. Ainda assim, são números que impressionam.

Foco nos estudos

Considerando que estão sendo oferecidas 868 vagas, a média de procura já se aproxima da marca de 24 interessados para cada posto de trabalho oferecido.

E esses números ainda devem subir bastante até o fim das inscrições.

Para quem quer integrar o quadro da Prefeitura, portanto, o caminho é intensificar os estudos desde já.

Agentes unidos

Os agentes de trânsito de Nova Friburgo agendaram assembleia geral para terça-feira da semana que vem, dia 20, com a finalidade de formalizar a associação de classe (AAGTransf), e eleger os membros que vão integrar sua primeira formação.

A entidade já nasce com a missão de dar peso institucional às reivindicações dos profissionais, sobretudo no que diz respeito à inclusão no Plano de Cargos Carreiras e Salários estipulado pela lei complementar nº 82.

Burocracia zero (1)

A recém-inaugurada Sala do Empreendedor de Nova Friburgo tem se revelado um daqueles casos raros em que a realidade consegue ser melhor do que as promessas que a antecederam.

Burocracia zero (2)

Fruto de uma parceria entre a Prefeitura, o Sebrae e a Acianf, a sala nasceu com a missão de reduzir a burocracia e dar agilidade ao processo de formalização dos negócios, ao reunir num mesmo ambiente representantes da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Finanças, Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Gestão e da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Burocracia zero (3)

Idealizada de maneira que fosse possível emitir alvarás de baixo risco em até 48 horas, a sala já consegue cumprir a tarefa em uma pequena fração deste tempo.

Por incrível que pareça, o que antes consumia um mês para ser feito, agora é resolvido em até duas horas, nos casos mais simples.

Já os casos de alto risco, que levavam seis meses em média, agora demoram cerca de uma semana.

Burocracia zero (4)

E não para por aí, pois a sala também está apta a transferir dívidas de empreendimentos para pessoas físicas.

“Para evitar a incapacidade do contribuinte de baixar uma atividade, ele assume a responsabilidade de uma eventual dívida que foi passada da empresa para o seu CPF e assim pode continuar tocando a vida normalmente”, explicou o subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Carlos Boueke.

Burocracia zero (5)

Por fim, a Sala do Empreendedor também fechou um cronograma de cursos de capacitação até o fim do ano.

Todos os cursos e oficinas são gratuitos e as inscrições podem ser feitas de segunda a sexta, das 10h às 17h, diretamente na Sala do Empreendedor, que funciona no Salão Azul da Prefeitura, na Avenida Alberto Braune nº 224.

Para refletir

A edição mais recente do Guia do Estudante trouxe informações que merecem ser compartilhadas, a fim de que reflitamos sobre a parcela de cada um na construção da sociedade em que vivemos.

Basta dizer que o Brasil é vice-campeão mundial em sonegação fiscal, perdendo apenas para a Rússia. Nada menos que 13,4% do PIB nacional é perdido por este ralo.

Segue

De acordo com cálculos do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda, deixa-se de recolher R$ 500 bilhões por ano aos cofres públicos em virtude da sonegação. Já o custo anual médio da corrupção no Brasil, em valores de 2013, corresponde a R$ 67 bilhões.

Dando materialidade a estes números, com o valor sonegado seria possível construir mais de nove milhões de casas populares por ano...

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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