MASSIMO - 14/11/2014

Está repercutindo bastante a matéria sobre a insegurança e os casos de vandalismo observados recentemente no Ciep Licínio Teixeira, na Via Expressa.

Desde 2012 a construção abriga um polo do sistema Cederj, atualmente oferecendo seis cursos de graduação.

Um dos cursos, veja só, é o de segurança pública.

E nem assim o prédio tem ficado livre deste tipo de depredação.

"A situação é muito complicada. Ficamos sozinhos lá, não temos porteiros, qualquer pessoa tem acesso. Várias paredes foram pichadas e os vidros da antiga biblioteca foram todos quebrados. Estamos trabalhando com os portões fechados, mas ficaremos assim até quando? Quem será responsabilizado pelo o que pode acontecer?”

A situação é um tanto complexa, uma vez que foi assinado um convênio entre a Prefeitura e o Cederj, que, como o nome deixa claro, é estadual.

Os dois lados têm suas responsabilidades.

Para quem é obrigado a frequentar o local, pouco importa quem irá garantir a segurança.

"A Prefeitura tem mostrado boa vontade, e já ajudou muito. Não sei se é possível ter o apoio da Guarda Municipal, ou se cabe à Polícia Militar nos dar apoio. O importante é que as autoridades tenham conhecimento sobre o que está se passando e protejam a nós e ao patrimônio.”

Mas claro que não se trata apenas de um problema de segurança. De fato, faltam opções de lazer na vizinhança.

"Os jovens pulam o muro para usar a quadra, e isso não seria um problema maior. O verdadeiro transtorno começa quando a brincadeira vira vandalismo e ameaça nossa segurança.”

A esse respeito, o vereador Marcelo Verly, presidente da Comissão de Educação e Cultura, informa que fez contato com o gabinete do prefeito, a Secretaria de Ordem Urbana e o comando local da PM, pedindo providências.

O espaço fica aberto para novidades a este respeito.

Diversos hoteleiros de Nova Friburgo reúnem-se hoje, às 10h, no hotel Fabris.

O objetivo: discutir o posicionamento diante da taxa de recadastramento da Vigilância Sanitária, cobrada pelo município, no valor de R$ 1.900.

A fim de explicar os critérios por trás do valor e tirar eventuais dúvidas da classe, a Prefeitura promete enviar um representante ao encontro.

A conferir.

 

A enorme picape que ilustra a coluna de hoje ficou estacionada durante três horas na calçada da Câmara.

Aliás, literalmente na calçada, uma vez que ela ultrapassa em muito a área delimitada para estacionamento.

Testemunhas, inclusive, afirmam ter visto ao menos um cadeirante tendo que trafegar junto aos carros na Rua Augusto Spinelli, por falta de espaço.

Os agentes de trânsito aplicaram a multa e diversas vezes tentaram contato, uma vez que o carro era impossível de ser rebocado.

Sem sucesso.

Depois de muita luta, na tarde de ontem, o bonsai de caminhão foi finalmente retirado do local.

O detalhe curioso é que o veículo é de propriedade do prefeito de Trajano de Moraes, Carlinhos Gomes.

A cada dia surgem novos indícios de que a reforma administrativa não fez bem à Mobilidade Urbana municipal.

Imagine, por exemplo, que a coluna conseguiu confirmar com algumas raposas felpudas da administração municipal a denúncia de que algumas viaturas da própria Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana estariam com o seguro DPVAT atrasado.

A responsabilidade, nesse caso, parece cair sobre a Subsecretaria de Transportes.

A Smomu realizou ontem nova blitz do IPVA, apreendendo 12 carros e uma moto.

Mas as mesmas fontes que confirmam as irregularidades em algumas viaturas garantem que estão sendo utilizadas em operações apenas aquelas que estão em situação regular. Será mesmo?