Massimo — 14/01/2016

Mais que a Selic

O levantamento da frequência dos vereadores feito por A VOZ DA SERRA a partir das atas das sessões ordinárias da Câmara Municipal ao longo de 2015 continua a render.

E muito.

Mais até do que a taxa Selic.

Doenças

O vereador Wellington Moreira compreensivelmente é um dos mais chateados, uma vez que sua frequência ficou prejudicada pelo enfrentamento de uma pneumonia que o afastou do plenário durante cerca de um mês.

Da mesma forma, Wellington fez questão de lembrar - e o texto que acompanhava o levantamento já havia feito o registro - que o vereador Francisco de Barros também enfrentou sérios problemas de saúde, ao passo que o vereador Luis Fernando não compareceu a algumas sessões para auxiliar o próprio pai, também alvo de cuidados especiais.

Todos estes, obviamente, casos devidamente justificados.

Compromissos

Outros vereadores procuraram o colunista para lembrar das vezes em que não compareceram graças à coincidência de horários com outros compromissos atrelados ao mandato.

Caso de Ricardo Figueira, que perdeu uma sessão por ter sido o representante da Câmara Municipal na comitiva que foi ao Paraná vistoriar a empresa responsável por organizar o concurso público municipal, e do vereador Professor Pierre, que foi à Alerj na sessão que oficializou o título de Cidade Real a Nova Friburgo.

Mas é claro, houve muitos outros casos de natureza semelhante.

Lá e cá

E já que o assunto é assiduidade, o site Congresso em Foco divulgou levantamento semelhante sobre a presença e a ausência dos deputados federais durante as sessões na Câmara, em Brasília.

O friburguense Glauber Braga aparece bem na lista.

Afinal, ele foi um dos 19 parlamentares (equivalentes a cerca de 4% do total) que compareceram a todas as sessões de 2015.

Número de vítimas

O Massimo acompanhou de perto o processo de apuração da matéria de A VOZ DA SERRA a respeito do número de vítimas friburguenses na tragédia de 2011, e pode atestar a seriedade do trabalho publicado.

Ainda assim, é curioso ver como tantas pessoas insistem em acreditar que as informações foram todas mascaradas por aqui.

Passo seguinte

Especialmente porque, até o momento, nenhuma dessas vozes apresentou à redação um único nome que não conste na lista divulgada em nossa edição de terça-feira, 12.

Mas, é claro, nós continuamos aguardando pela participação popular a fim de darmos a maior precisão possível a estes dados.

Coligação à vista

As comissões provisórias dos partidos PTN, PSDC e PMB vão realizar um “encontro de movimentação política” na Câmara Municipal de Nova Friburgo, no qual serão recebidos novos filiados, e suas atuações no “Movimento Nossa Nova Friburgo” serão discutidas.

O evento está agendado para o próximo dia 23, um sábado, a partir das 15h.

São esperadas lideranças estaduais das três siglas.

Orgulho friburguense (1)

O arquiteto André de Moura Suarez recebeu menção honrosa na categoria Arquitetura de Edificações na 32ª edição do Prêmio Arquiteto do Amanhã, promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil.

Mais importante do que registrar o reconhecimento do valor de seu projeto, intitulado”Eco-Espaço do Conhecimento, um novo começo para Nova Friburgo”, é recomendar sua avaliação criteriosa por parte do poder público e da própria iniciativa privada.

Orgulho friburguense (2)

De forma muito resumida, encontra-se ali uma excelente sugestão de recuperação da área localizada entre as ruas Augusto Spinelli, Luís Spinelli e Cristina Ziede, que cinco anos após as chuvas de janeiro de 2011 ainda permanece como um dos principais testemunhos da força da natureza, bem como da lentidão e falta de unidade de nossa reação.

Por sorte o projeto logo será objeto de uma matéria exclusiva, com o selo de qualidade de nossa cronista Ana Blue.

Vergonha friburguense

E que tal essas imagens, feitas na tarde de terça-feira, 12, no Terra Nova?

Quando a tampa de uma galeria precisa receber um peso extra para não sair do lugar, obviamente não se trata de uma situação normal, confere?

Fica, portanto, o alerta a quem é de direito.

Para guardar

A história é real, por mais que não pareça.

O vereador Professor Pierre solicitou uma capina em rua no alto do Perissê, atendendo a pedido de um morador.

Pouco tempo depois o mesmo morador ouviu do funcionário destacado para a tarefa a seguinte pérola: “Ah, ali é um lugar abandonado, não vou capinar lá não”.

Se a moda pega, hein?