Massimo — 13/09/2016

Para refletir

Em período eleitoral, isenção é virtude que desagrada a quase todo mundo.

Precisamos falar (1)

Tradicionalmente, o jornalismo acadêmico não costuma noticiar casos de suicídio.

Uma questão de ética profissional, sobretudo para não expor a família, nem tampouco estimular o ato, enfim.

A menos, é claro, quando a situação se dá publicamente, sem dar espaço para este tipo de discrição.

Precisamos falar (2)

No entanto, o colunista sente que é preciso tocar no assunto neste momento, não apenas pela oportunidade da campanha “setembro amarelo”, de combate ao suicídio, mas também, e sobretudo, porque resta a sensação — sem o aparo de estatísticas, pois parece desumano demais converter tanto sofrimento em números frios — de que a quantidade de pessoas desistindo de viver aqui pertinho de nós tem aumentado muito nos últimos tempos.

Precisamos falar (3)

O Massimo adoraria ter uma solução mágica para este flagelo social, mas infelizmente não a possui.

Não custa, contudo, chamar atenção para o problema e fazer o convite a uma postura mais amiga, atenta e colaborativa uns para com os outros, nem tampouco apelar para que ninguém tome qualquer atitude em momento de grande emoção ou desespero.

Precisamos falar (4)

A vida, afinal, nunca perde o poder de nos surpreender, para o bem ou para o mal.

O certo é que tudo passa.

Mais cedo ou mais tarde.

Oportunidade (1)

Durante sua apresentação do projeto da ciclovia que pretende ligar o centro de Nova Friburgo ao distrito de Conselheiro Paulino, na manhã desta segunda-feira, 12, o secretário da Casa Civil Edson Lisboa deixou escapar uma possibilidade interessante para o futuro da cidade no médio prazo.

Oportunidade (2)

Tudo porque as obras à margem do Rio Bengalas acabariam por alargar a caixa da Avenida Comte Bittencourt em aproximadamente 60 cm que, em teoria, permitiriam a divisão da via em três pistas.

Apesar da verba não prever essa possibilidade, não deixa de ser uma oportunidade colateral a ser considerada pela próxima administração.

Cultura ciclística (1)

Voltando às bicicletas, o maior desafio das administrações futuras talvez resida na necessária mudança cultural voltada a tirar os ciclistas da clandestinidade em nosso trânsito.

Afinal, se o objetivo é tratar as pedaladas como uma opção modal séria, então é preciso que regras sejam cumpridas e haja a devida fiscalização.

Cultura ciclística (2)

Quando o colunista levantou a questão durante a coletiva, ouviu, inclusive da secretária de Ciência e Tecnologia, Eliana Amil, que o esforço precisa ser multidisciplinar.

Além de contar com o apoio do Programa Cidade Inteligente, gerenciado por sua pasta, também deve contar com o apoio, por exemplo, da secretaria de Educação, na formação dos futuros motoristas e ciclistas.

De fato, se é para fazer direito, o caminho certamente passa por aí.

Orgulho local

Dias atrás o Massimo lembrou a participação de Guilherme Spinelli em mais uma edição do Rali dos Sertões.

Pois bem, é com alegria que o colunista informa que Guiga, de profundas origens friburguenses, venceu três etapas e terminou na terceira posição geral.

O resultado é melhor do que parece, uma vez que Spinelli enfrentou muitos problemas de confiabilidade.

A coluna dá os parabéns ao principal piloto de off-road do Brasil.