Massimo — 11/09/2015

Temporários (1)

A pouco mais de duas semanas do encerramento dos mais de 500 contratos temporários da administração municipal, já não restam dúvidas de que o prazo será insuficiente para a realização e a conclusão do concurso público municipal.

E, na impossibilidade de abrir a tempo esta via de efetivação dos servidores, o prefeito Rogério Cabral vem mantendo contatos frequentes com o Ministério Público buscando estender os contratos vigentes mais uma vez.

Provavelmente até janeiro de 2016.

Temporários (2)

A missão não é das mais fáceis, uma vez que a última prorrogação autorizada pela promotoria foi de 210 dias, justamente para que não fosse necessário novo Termo de Ajustamento de Conduta.

Não por acaso a palavrinha mágica “improrrogável” foi inserida no citado documento.

Temporários (3)

O governo, contudo, confia na solidez de seus argumentos, que giram em torno da lisura e da atenção aos detalhes com que estaria sendo conduzida a elaboração do novo processo seletivo, após as tristes experiências de 1999 e 2007.

E também aposta na sensibilidade da Justiça aos inúmeros problemas que seriam causados pela não renovação, tanto para a máquina administrativa quanto para a economia municipal.

Sem citar, é claro, o drama para todas as famílias no olho do furacão.

Tendência

A tendência, até onde o Massimo foi capaz de apurar, é que o governo consiga mais alguns meses de prazo.

Tomara.

Resta ver, no entanto, se tais meses serão suficientes para a conclusão do processo seletivo.

Afinal, por mais bonito que seja, esse bebê precisa nascer algum dia, entende?

Cúmulo

Logo pela manhã de ontem, 10, por volta das 10h, chegou a notícia de que um adolescente de 14 anos, que estava sob observação médica no Hospital Municipal Raul Sertã, havia sido apreendido pelo policial militar de plantão.

O rapaz, acreditem, estava com grande quantidade de cocaína e maconha, além de material utilizado para endolação de droga.

O caso foi registrado na 151ª DP, e o diretor administrativo do hospital, Dr. André Lima, prestou depoimento sobre o episódio.

Caso isolado?

Entre as fontes consultadas pelo colunista, há quem acredite que o caso não tenha sido o único.

“Existem as suspeitas de que alguns jovens tenham forjado motivos para serem atendidos no hospital, para que pudessem traficar dentro de suas instalações.”

Delicado

As denúncias estão sendo investigadas, e conduzem a uma situação bastante delicada.

Possivelmente, mais uma vez a maioria justa pode acabar pagando pelos atos da minoria transgressora.

Afinal, imaginem o constrangimento que seria submeter todas as pessoas que circulam pelo hospital, tantas vezes em situações tristes ou desesperadoras, a uma rotina de revistas...

Por falar nisso...

O Ministério Público e representantes da Secretaria Estadual de Saúde no Raul Sertã fizeram uma visita ao Hospital Municipal Raul Sertã na última terça-feira, 8.

Fontes na Secretaria Municipal de Saúde dizem que a inspeção foi agendada previamente, com o intuito de ajudar a resolver parte dos problemas da unidade.

Certo é que alguns membros do primeiro escalão do governo foram ao MP após a visita, debater sobre o que foi visto.

Termômetro (1)

A coleta de assinaturas contrárias à privatização do sistema de estacionamento rotativo nas ruas de Nova Friburgo, nos termos propostos pela administração municipal, continua a fluir em ritmo frenético.

Às 15h de ontem, 10, o número de adesões já havia superado a barreira das cinco mil e oitocentas pessoas.

Tudo isso em apenas três dias e meio de campanha...

Esclarecimento (1)

A medida torna-se claramente mais impopular a cada minuto que passa, enquanto o governo não apresenta seus próprios números e argumentos.

A tal ponto, inclusive, que diversos vereadores que nem ao menos estavam no plenário no dia em que o projeto foi votado vêm sendo cobrados por seus eleitores sobre o porquê de seus nomes não constarem na lista dos que votaram contra.

Esclarecimento (2)

É o caso, por exemplo, de Luis Fernando Azevedo (à época secretário de Saúde); Ceará (à época suplente); Sérgio Louback (à época suplente); Adriano Pequeno (à época suplente); Vanderléia (recuperando-se de cirurgia) e Cigano (ausente por caso de falecimento na família).

Papo de bar

Há quem defenda que os melhores locais para saber das novidades em primeira mão são as mesas de bar e as portarias de prédios.

Pois bem, uma dessas conversas de bar, envolvendo pessoas de reconhecida credibilidade, sugere que podemos ter mais novidades interessantes nos próximos dias a respeito das composições na corrida pela cadeira nº 1 do Palácio Barão de Nova Friburgo.

Logo veremos...

Ypu

Confirmando as expectativas, a Prefeitura não apresentou lance no mais recente leilão do imóvel da fábrica Ypu.

Basicamente, enquanto não for julgado o recurso referente ao arremate de maio de 2014, a postura do governo deve ser mesmo a de aguardar pelos fatos.

A conferir.

UPA (1)

A quinta-feira, 10, foi farta em questões relacionadas à saúde.

E a UPA de Conselheiro, claro, não ficou de fora.

Basicamente, funcionários recém-demitidos pela empresa LMFaz – que presta serviços ao Instituto Unir, responsável por administrar a UPA – protestaram em frente à unidade a fim de chamar a atenção ao atraso no pagamento de salários atrasados e direitos trabalhistas.

UPA (2)

Apesar de não responder diretamente pelo problema, o governo municipal entrou em campo para tentar costurar uma solução da forma mais breve possível.

A expectativa é de que até a semana que vem os funcionários em questão já tenham alguma resposta concreta às suas demandas.

A matéria publicada na edição de hoje de A VOZ DA SERRA pelo colega Alerrandre Barros traz todos os detalhes.

Por falar nisso...

Começam hoje as diligências da CPI da Saúde.

E a primeira será realizada no próprio Raul Sertã.

Pode isso?!

A imagem que ilustra a coluna de hoje é forte, e plena de significação.

Feita nesta quarta-feira, 9, no Hospital Raul Sertã, ela não apenas mostra o tipo de situação a que os pacientes eventualmente se veem submetidos, mas ressalta também o comprometimento das equipes de atendimento, que muitas vezes precisam “dar nó em pingo d’água” para salvar vidas.