Massimo — 10/01/2017

Para pensar

“O homem explora o homem e por vezes é o contrário.”

Woody Allen

Para refletir

“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”

Fernando Pessoa

Vai e vem (1)

É sempre interessante passar esses dias de virada de ano em Nova Friburgo.

Ver a cidade lotada no natal, observar o comércio apinhado de gente, encontrar pela rua velhos amigos que desceram a serra para tentar a vida e agora cumprem o compromisso de voltar às raízes ao menos uma vez ao ano.

Vai e vem (2)

E então se aproxima o réveillon, e o esvaziamento pode ser notado de dia para dia.

No dia 1º de janeiro, dependendo da hora, é possível cruzar toda a Avenida Alberto Braune a pé e não ver um único carro em movimento.

Ruim para a economia, claro. Mas bom para quem curte sossego, e gosta de apreciar os detalhes desta região abençoada em belezas naturais.

Vai e vem (3)

E assim chegamos à segunda semana do ano, que para muitos representa o fim do recesso e a hora de voltar ao trabalho.

A cidade volta a uma normalidade, mas continua funcionando abaixo de sua população normal, que só retorna no fim das férias escolares.

Época boa para tratar de assuntos burocráticos e, com sorte, até mesmo encontrar alguma vaga nas ruas.

Incertezas

Para grande número de friburguenses, no entanto, este ano tem sido arrastado e atípico.

O colunista, claro, refere-se aos muitos ocupantes de cargos comissionados durante o governo Rogério Cabral, que agora aguardam notícias sobre a continuidade ou não de seus vínculos.

Tem muita gente realmente sofrendo com essa espera, embora ninguém possa negar que uma auditoria criteriosa seja mesmo obrigatória, especialmente no contexto atual.

A voz da razão (1)

Num momento em que as vísceras de nosso sistema prisional estão expostas, sobretudo graças ao abominável morticínio em Manaus, não deixa de representar um fio de esperança que a voz da friburguense Ilona Szabó de Carvalho - uma das mais respeitadas lideranças da juventude mundial no que diz respeito a políticas de redução da violência - venha alcançando cada vez mais pessoas aqui no Brasil.

A voz da razão (2)

Nas últimas semanas, Ilona tem sido presença quase obrigatória nos debates do Estudio I, programa vespertino da GloboNews.

Para quem busca informações com base em estudos e experiências, na contramão de radicalismos e achismos oportunistas, eis uma ótima oportunidade de beber em fonte confiável.

Fala, leitor!

O engenheiro Antônio José de Araújo Fernandes entrou em contato com o Massimo para ecoar sua insatisfação com os ruídos noturnos que perturbam nossa cidade, e fazer uma interessante sugestão.

Aspas

“Caro Massimo, lendo sua coluna deste final de semana sobre os carros circulando, impunemente, com sons nas alturas, lembro também em relação às motos que fazem igual ou pior. Como a maioria das motos são de entregas (delivery), poderíamos exigir do comerciante (pizzarias, restaurantes, farmácias, auto peças, etc) no ato das encomendas, que as mesmas fossem feitas apenas com os ‘motoboys’ que estiverem com suas motos em condições de manter a lei do silêncio, não aqueles que tiram o miolo do cano de descarga ou cortam para que façam barulho. Caso o entregador venha com a moto fora dos padrões, a mercadoria será devolvida.”

Reconhecimento

O Massimo não está aqui apenas cobrar ou criticar. Ele também reconhece o que está certo.

A coluna agradece publicamente ao governo pela atenção ao problema dos buracos na subidas das Braunes, que pouco depois da denúncia publicada já estavam tapados.

Ainda não é uma solução definitiva, mas a reação rápida certamente tornou o local muito mais seguro, especialmente para quem circula de moto.

A propósito

E já que tocamos no assunto, o Massimo registra sua aprovação à iniciativa do prefeito Renato Bravo de prestar contas semanalmente a respeito do governo, fazendo uso das redes sociais.

Seria interessante se o procedimento fosse realizado durante todo o mandato.

Dúvida

O colunista é leigo no assunto, e abre espaço para os especialistas.

Diversos servidores estaduais, que vergonhosamente não receberam em 2016 os vencimentos relativos a novembro nem tampouco o 13º salário, questionam como devem proceder em relação à declaração do Imposto de Renda.

Se alguém puder prestar esta informação de interesse público, o espaço está aberto.