Colunas
Massimo — 06/01/2017
Para pensar
“Quando há fraternidade, o amor é sereno; quando há solidariedade, o amor é ativo, e quando há caridade, o amor é vivo.”
Juahrez Alves
Para refletir
“Não espere por grandes líderes; faça você mesmo, pessoa a pessoa. Seja leal às ações pequenas porque é nelas que está a sua força.”
Madre Teresa de Calcutá
Tem que mudar (1)
A história a seguir aconteceu de verdade, e foi tristemente testemunhada pelo colunista.
No dia 29 de dezembro uma mãe, moradora de São Lourenço, saiu de casa às 5h10 da manhã, acompanhada de seus dois filhos, para comparecer a consulta com um otorrinolaringologista no posto de saúde de Olaria, marcada para 7h.
Tem que mudar (2)
Às 6h45, após tomar dois ônibus, a mãe já estava na fila do atendimento junto aos outros pacientes, tentando consolar o filho mais velho, de sete anos e portador de necessidades especiais, que visivelmente sofria com fortes dores de ouvido.
Tem que mudar (3)
No local de espera, a mãe e os outros pacientes descobriram da pior forma que a suposta proteção em vidro escurecido nem de longe impede o impiedoso castigo imposto pelo sol, especialmente nesta época do ano.
Ela e os meninos ficaram ali, resignados, suando e sofrendo por mais de uma hora e meia, e ainda continuavam por lá quando o colunista teve de deixar o local.
O médico, é importante registrar, ainda não havia chegado até este momento.
Um por todos
A história desta mãe e destes meninos, infelizmente, não é única ou isolada.
Ao contrário, ela ganha contornos de universalidade ao representar a insalubre rotina de grande parte de nossa população.
Basta procurar e ver com os próprios olhos.
Comprometimento e humanismo (1)
A maior frustração, no entanto, reside no fato de que todo esse sofrimento poderia ter sido economizado a baixo custo.
Aquela consulta - e, por que não, aquela noite de sono - já se perderam. Mas ainda há tempo para melhorar a proteção a quem espera, nesta e noutras unidades de saúde do município.
Comprometimento e humanismo (2)
Da mesma forma, há que se fortalecer os vínculos com o quadro técnico da pasta, melhorando as condições de trabalho e, nos casos em que isso se mostre necessário, também cobrando maior assiduidade.
O que não podemos mais é continuar surdos aos gritos de dor, como os do inocente menino de São Lourenço.
Continuando...
Em sua coluna de ontem o Massimo listou várias medidas anunciadas pelo presidente da Câmara, vereador Alexandre Cruz, em entrevista coletiva realizada em seu gabinete na manhã de quarta-feira, 4.
Por falta de espaço, contudo, alguns temas ficaram para hoje.
Novo Regimento (1)
Uma das informações mais relevantes - ainda que aparentemente não desperte muito interesse junto ao cidadão médio - diz respeito à aprovação do novo Regimento Interno da Casa, prevista para sessão extraordinária no fim de janeiro.
O vereador Professor Pierre vem trabalhando no novo documento desde outubro, e na tarde de quarta-feira, 4, ele já tinha 266 artigos e 99 páginas.
O documento em vigor atualmente, para efeito de comparação, não passa de 60 páginas.
Novo Regimento (2)
Entre as novidades propostas, integrantes de comissões ou da mesa diretora poderão ser destituídos de suas funções por falta de assiduidade, ou omissão no cumprimento de seus deveres.
E já que falamos em comissões, suas composições serão definidas na mesma sessão extraordinária, num bom teste para ver se a atmosfera entre os parlamentares melhorou um pouco desde a composição da mesa diretora.
Bons olhos
De sua parte, Alexandre Cruz vê com bons olhos a diversidade de opiniões dentro do plenário, como sinal de representatividade da população.
Fez sentido, é claro. Mas, como ele também disse, há que se conservar o respeito, não apenas pelos colegas, mas por toda a população que acompanha os trabalhos, em casa, ou através dos meios de comunicação.
Uma coisa é debater, outra coisa é ofender.
Sem pressa
Na coluna de fim de semana o Massimo se compromete a concluir as novidades prometidas durante a coletiva do novo presidente do Legislativo.
Achados e perdidos
A essa altura não cabem mais sutilezas com relação à atual administração estadual.
A situação do funcionalismo - em especial dos aposentados e pensionistas - é um escândalo, um escárnio, um crime.
O colunista fica curioso para saber se o Sasquatch de Piraí está com o sono tranquilo.
O que os leitores acham?
Legado (1)
Há quem acredite que toda administração, para além de apagar os inevitáveis incêndios do dia a dia, deveria conservar o objetivo de deixar um legado específico.
Muito tem se falado na atual gestão em recuperar a autoestima friburguense, e este, apesar de imaterial, seria obviamente um legado digno de ser perseguido.
Legado (2)
Em conversa recente com o Massimo, cidadão bastante conhecido de Nova Friburgo deu sua opinião a respeito.
“Eu acredito que a recuperação da cidade deveria começar pelo seu coração, que é a Praça Getúlio Vargas. Se a praça estiver linda, segura, funcionando como o espaço de convivência que deveria ser, e dando orgulho a cada friburguense que a apresentar a pessoas de fora, então todo o processo de recuperação terá começado.”
Legado (3)
O colunista tende a concordar com tal opinião, e volta a insistir na necessidade de transportar a horrorosa fiação dos postes para o subterrâneo.
A foto de hoje mostra apenas um exemplo de como nossa paisagem é bonita demais para merecer esse tipo de poluição.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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