Massimo - 01/04/2014

terça-feira, 01 de abril de 2014

GUERRA E PAZ (1)

A sessão de quinta-feira, 27, da Câmara Municipal, deveria ter sido uma das mais harmoniosas do ano legislativo.

Afinal, estavam previstas a homenagem ao tenente-coronel Marcelo Freiman e a concessão de cidadania friburguense a 42 nomes indicados pelos 21 vereadores.

A noite, no entanto, não deixou de ter seus momentos de conflito.


GUERRA E PAZ (2)

O primeiro deles ocorreu quando uma das indicadas, lembrada pelo vereador Zezinho do Caminhão, teve o título rejeitado por 11 dos 18 parlamentares que estavam presentes.

Uma situação bastante incomum, que não se viu em relação a outros nomes certamente mais polêmicos, que também receberam a honraria num passado não tão distante.

O episódio repercutiu de forma acalorada nas redes sociais.


GUERRA E PAZ (3)

Na mesma sessão de quinta-feira, o vereador Pierre Moraes também apresentou requerimento de informação a respeito da revisão tributária defendida pelo próprio secretário de Finanças, Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Gestão, Juvenal Condack, e cuja promessa foi registrada em entrevista exclusiva publicada em dezembro de 2013.

Entre seus argumentos, Pierre citou as notinhas publicadas pelo Massimo a respeito das propostas que vêm sendo oferecidas a empresários friburguenses por governantes de cidades vizinhas.


GUERRA E PAZ (4)

A questão foi novamente rejeitada pela maior parte do Legislativo, encontrando especial resistência por parte de Ricardo Figueira.

Não satisfeito em discordar do procedimento, no entanto, o vereador desqualificou os argumentos apresentados pelo próprio secretário municipal, além do tributarista, do contador e dos empresários consultados à época, para, de forma leviana, afirmar simplesmente que as notas publicadas haviam sido "plantadas”.


REPÚDIO

O colunista lamenta que um parlamentar, em especial alguém familiarizado ao Direito, dê exemplo tão infeliz, fazendo acusações sem comprovação.

Imagine se o colunista fosse publicar tudo o que recebe, ou tudo aquilo que sabe e que ainda não pode comprovar.

O Massimo citou nome e sobrenome de um dos empresários, sem ter nada a esconder. Onde o vereador enxergou um interesse isolado, no entanto, está o sustento de 200 famílias.

Fica a pergunta: qual o impedimento para que se discuta o assunto?


PIOR DOS MALES (1)

Semana passada registrou-se um acidente na Via Expressa, quando um motociclista que trafegava no sentido Cônego improvisou um retorno ao se deparar com a blitz do IPVA.

Na garupa ia uma grávida, na 32ª semana de gestação, que tragicamente perdeu o bebê.


PIOR DOS MALES (2)

O caso mobilizou equipes na maternidade e no Hospital Raul Sertã e o cruzamento de várias fontes indica que os procedimentos possíveis e previstos foram adotados.

Ainda assim, não deixa de ser um episódio perturbador, que convida à reflexão.


50 ANOS (1)

E lá se vão 50 anos, desde o início da ditadura militar.

Em Nova Friburgo, a data foi lembrada com a visita do presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous.

Wadih ministrou Aula Magna para os alunos de Direito da Universidade Estácio de Sá e falou sobre os trabalhos de investigação e esclarecimento dos crimes cometidos pelo Estado brasileiro durante os anos de chumbo.


50 ANOS (2)

Damous subiu a serra a convite do professor universitário André Mello e do vereador Cláudio Damião.

O parlamentar do PT, por sinal, se comprometeu a assinar um Projeto de Lei para a criação da Comissão da Verdade em Nova Friburgo, com a missão de auxiliar os trabalhos das comissões Nacional e Estadual.


A PROPÓSITO

Hoje, as 16h, está prevista a realização de ato organizado pelo Coletivo da Comissão da Verdade de Nova Friburgo.

A manifestação será realizada em frente ao Ienf, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, justamente para registrar os 50 anos do início do governo militar.

 

(Foto: Amanda Tinoco) 


MEDICAMENTOS (1)

O almoxarifado da Saúde, no pátio da Prefeitura, está repleto de medicamentos recebidos nos últimos dias.

Em diversos postos da cidade, entretanto, a carência de remédios básicos gera um quadro dramático para diversos pacientes.


MEDICAMENTOS (2)

Entre as causas para essa aparente incoerência, está a falta de pessoal para administrar o depósito, recebendo e encaminhando o material.

A equipe do almoxarifado foi bastante reduzida ao longo dos anos, e agora carece de reforços urgentes.

Atualmente, por exemplo, a tarefa de carregar caixas nem sempre leves é realizada, na maioria das vezes, por funcionárias.

A conferir.

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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