Colunas
Mão dupla
Para pensar:
“Não há um monstro mais poderoso do que a falta de compaixão.”
Mestre Splinter (Tartarugas Ninja)
Para refletir:
“A flor que desabrocha na adversidade é a mais rara e bonita de todas.”
Imperador da China (Mulan)
(Porque desenhos infantis também podem ser construtivos)
Mão dupla
Os leitores talvez não se deem conta, mas o colunista lê todos os comentários recebidos, através das mais diversas vias de comunicação que nos unem.
E se muitas das vezes não comenta ou responde, é meramente por uma questão de respeito à manifestação da opinião alheia, seja ela concordante ou discordante.
Volta e meia, no entanto, uma manifestação pede resposta ou comentário.
Pergunta
"Caro Massimo, de onde sairá o dinheiro para criação e revitalização de canteiros? Para reforma e padronização de calçadas? Para aumento do corpo de fiscais de posturas da prefeitura, que segundo consta só tem um profissional para todo município? Para tantas outras benfeitorias urbanísticas tão necessárias? Do caixa da prefeitura que não é, visto que ela mal consegue pagar os salários de sua folha e nem mesmo colocar combustível nos próprios veículos. Sinto informar que ficará tudo no campo dos desejos. Fôssemos uma sociedade engajada, os moradores adotariam praças e canteiros, os empresários reformariam suas calçadas, a polícia fiscalizaria e faria cumprir a lei contra abusos de toda ordem e os cidadãos fariam sua parte na construção de uma cidade melhor. Infelizmente esse país não é aqui."
Participação popular
O colunista concorda com o leitor que a participação social é importante e necessária, não apenas na busca por tais objetivos, mas por muitos outros.
Aliás, em nenhum momento foi dito o contrário.
Receita (1)
Os leitores, no entanto, talvez não tenham muita noção a respeito do custo de manutenção de determinada parcela da base de governo, por exemplo.
Ou o custo do contingente de nomeados/gratificados que, apesar do discurso em contrário, muitas vezes estão lá pelos motivos errados.
Receita (2)
Muitos também não devem fazer ideia do custo de certos serviços que há muito deveriam estar sendo licitados.
E muito menos dos cafés caríssimos - e bota caro nisso - nos quais certos acordos são costurados.
O colunista vai poupar a todos de dar exemplos, mas pode garantir ao leitor que, antes de chegarmos ao ponto de comprometer recursos essenciais, há muita gordura que pode - e precisa - ser cortada.
Iluminação
Conforme registrado nesta semana por A VOZ DA SERRA, na tarde de quarta-feira, 21, a Prefeitura anunciou a realização de ato administrativo oficial voltado a definir a nova prestadora do serviço de iluminação pública.
Cá entre nós, este é um tema muito sensível e delicado na história recente de Nova Friburgo.
E que ainda vai dar o que falar, não tenham dúvidas disso.
Breu
Mergulhar na apuração do histórico das últimas sucessões - em especial as duas últimas, sem incluir a atual - é se deparar com perguntas sem resposta, personagens para lá de controversos, declarações despudoradas nos bastidores, reuniões a portas fechadas, exoneração de funcionário um dia após denunciar práticas suspeitas, e muito mais, que ainda não pode ser divulgado.
O colunista está longe, muito longe, de estar satisfeito com a forma como as coisas foram conduzidas ao longo deste período.
E pode assegurar que não está sozinho.
Tomara
Dito tudo isso, o Massimo espera que a nova prestadora estabeleça uma boa parceria com a municipalidade, ainda que mais uma vez o processo de seleção não tenha sido o ideal.
Vale lembrar que, de acordo com a nota divulgada pelo governo, a substituição das lâmpadas queimadas será feita "por ordem de urgência".
Será que vem?
Hiago Antônio Torres, secretário geral do PSDB Nova Friburgo e coordenador de formação política da Juventude Tucana Friburguense, informa que o presidente da juventude da sigla, João Pedro Farias, tem reunião agendada com o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, nos próximos dias.
Além de tratar de vários temas de alcance nacional, João Pedro vai convidar FHC para vir a Nova Friburgo tomar parte nas comemorações dos 200 anos.
Registro importante
A coluna já disse mais de uma vez que a maior parte das cidades brasileiras pagaria caro para ter um complexo como o do antigo Colégio Nova Friburgo - e ainda assim dificilmente conseguiriam reunir as mesmas condições.
Simplesmente não podemos nos acostumar a ter um espaço desta magnitude fechado.
Oportunidade
Pois bem, como o leitor de A VOZ DA SERRA sabe bem, o embaixador da Suíça no Brasil, Andrea Semadeni, cumpriu agenda em Nova Friburgo nesta semana.
E na sexta-feira, 23, ex-alunos levaram a comitiva helvética para conhecer as instalações e discutir maneiras de apoiar a Associação na missão de dar nova vida ao espaço.
Para guardar
Na foto, da esquerda para a direita, estão Monika Füger, coordenadora de assuntos culturais; Sr. Rudolf Wyss, cônsul geral no Rio de Janeiro; Sr. Christophe Vauthey, cônsul geral adjunto no Rio de Janeiro, Guillaume Isnard, músico e ex-aluno do Colégio Nova Friburgo; e Andrea Semadeni, embaixador da Suíça no Brasil.
Fala, leitora!
Tânia Nicolau escreveu à coluna para dar sua opinião a respeito da importância do engajamento político.
"A política é a governança de nossos atos. Eu pratico política desde sempre. Quando tiro o mato da rua onde moro, me acham uma idiota, estou dizendo a mim mesma que cuidar do meu pedacinho é a minha política dos bons costumes. Quando pego latas de alumínio e dou para o gari da minha região, estou praticando a política da reciclagem....e por aí vai. Devido ao mau comportamento dos políticos as pessoas se afastaram da política."
Contramão
Abrimos a coluna falando sobre a relação de mão dupla com os leitores, e terminamos com outro caso de mão dupla digno de nota.
Na noite de quinta-feira, 22, por volta das 20h35, o forte temporal que alagou diversas vias no Centro gerou desafios a quem estava no trânsito.
Teve muita gente que ficou parada. Outros, como alguns que estavam na Rua Augusto Spinelli, improvisaram uma mão dupla para fugir das partes alagadas.
Quando dizem que o tráfego é um organismo vivo, não estão brincando não!
Normalizou?
Horário de verão sempre representa um transtorno para os sinos das igrejas.
Por vezes as badaladas demoram a acompanhar as mudanças, e quem fica pelo Centro deve ter notado que os sinos da catedral São João Batista andaram quietinhos por um tempo.
Na madrugada da última quinta para sexta-feira, no entanto, eles resolveram badalar à meia-noite, como costumavam fazer muitos anos atrás.
De lá para cá, aparentemente, a situação voltou ao normal.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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