Giuseppe Massimo - 9 de fevereiro 2011

O complexo turístico do Suspiro, como se sabe, foi destruído na tragédia climática.

Aliás, de forma simbólica, será ali, naquela praça, o primeiro ato público (no próximo sábado, às 11h) para lembrar o primeiro mês da tragédia, que matou centenas de friburguenses, deixou outros tantos desaparecidos, e ainda provocou um verdadeiro terremoto material.

Em meio aos escombros da Capela de Santo Antônio, a Fonte do Suspiro e o Teleférico, o Corredor Cultural também sofreu prejuízos enormes naquela fatídica madrugada de 12 de janeiro.

Na Praça das Colônias ficaram “de pé” duas mensagens.

Uma do tempo em que acreditávamos ser uma Suíça (infelizmente, estamos mais para...); outra da colônia alemã que, na opinião da coluna, merece ser pensada e refletida por todos nós. Reparem...

PARA PENSAR:

“A verdade é filha do tempo, e não da autoridade”

Galileu Galilei

PARA REFLETIR:

“A disciplina é a alma de um exército; torna grandes os pequenos contingentes, proporciona êxito aos fracos, e estima toda a gente”

George Washington

CASO HERÓDOTO

Depois de deixar o Hospital Samaritano, Heródoto já está de volta ao seu apartamento em Nova Friburgo.

Segundo amigos do prefeito licenciado, a tendência é que ele não reassuma o mandato agora.

Por recomendação médica, HBM deve guardar repouso domiciliar e fazer fisioterapia.

A conferir.

CASO HERÓDOTO

Vence nesta sexta-feira agora, 11, a licença médica de Heródoto.

A tendência é que o prefeito licenciado peça a renovação.

E a Câmara, por bem ou não, deverá aceitá-la.

A Câmara poderia até questionar se Heródoto não estivesse na cidade, mas, como ele já voltou, a questão sobre a eventual vacância do cargo muda de figura jurídica com a sua presença por aqui.

A conferir.

VOLTA ÀS AULAS

As aulas na rede pública municipal, como já foi dito (inclusive em primeira mão nesta coluna), serão retomadas em três datas - 21 e 28 de fevereiro e 14 de março.

O funcionamento das 133 unidades escolares, porém, dependerão de dois aspectos básicos: físico e ambiental, em cada escola e creche.

A liberação para a volta às aulas só será feita mediante laudo da Defesa Civil (ok do prédio) e laudo de análise bacteriológica de cada escola e creche, garantindo que os alunos frequentarão um ambiente saudável.

A informação é do secretário municipal de Educação, Marcelo Verly.

VOLTA ÀS AULAS

O prédio do Colégio Municipal Dermeval Barbosa Moreira, em Olaria, continua interditado pela Defesa Civil.

Os 645 alunos matriculados no educandário deverão frequentar as aulas em outro prédio.

A princípio serão transferidos para o Ciep Licínio Teixeira, no mesmo bairro.

VOLTA ÀS AULAS

Já se sabe de antemão que duas das principais escolas da rede municipal, ambas em Conselheiro Paulino, só começarão as aulas em 14 de março.

O Rui Barbosa e o Décio Monteiro atendem, juntos, cerca de 2.200 alunos ou 10% da rede.

VOLTA ÀS AULAS

Os desabrigados que estavam nas escolas Messias Moraes Teixeira e Patrícia Jonas Santana, ambas em Olaria, foram transferidos para o prédio do Sase, no mesmo bairro.

Os dois imóveis já estão sendo preparados para o início do ano letivo.

UERJ NA YPU

O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, confirmou esta semana informação dada anteriormente pelo prefeito em exercício, Dermeval Neto, publicada aqui na coluna:

A Fábrica Ypu será mesmo desapropriada.

No prédio da indústria, entre outras finalidades, será instalado o campus da Uerj.

Além dos cursos atuais, a universidade pretende expandir seus cursos superiores e técnicos aqui na cidade.

DINHEIRO NA PRAÇA

Segundo o Ministério do Trabalho, 53.747 friburguenses, se quiserem, têm dinheiro para sacar do FGTS (até o limite de R$ 5,4 mil).

Se todos usarem este direito de sacar o benefício dado pelo governo federal para os cidadãos dos municípios devastados pela tragédia climática, em breve haverá uma injeção de R$ 116 milhões na economia municipal.

Em boa hora, diga-se de passagem.

PONTO FINAL

Atenção, atenção: o horário de verão está chegando ao fim.

Termina no próximo dia 20, que pena!

Embora, para nós, sejamos francos, este verão foi de morte, né não?