Colunas
Giuseppe Massimo - 4 de março.
PARA PENSAR:
“As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”
Fernando Pessoa
PARA REFLETIR:
“Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e...os amigos, que são os nossos chatos prediletos”.
Mário Quintana
ISONOMIA SALARIAL
A Câmara dos Deputados aprovou esta semana a PEC que irá criar um piso salarial para os policiais civis e militares e também para os bombeiros, que varia entre R$ 3,5 mil e R$ 7 mil.
Se o colunista fosse deputado votaria a favor, porque a proposta é justa e valoriza os profissionais.
Se tivesse um mandato, o colunista daria o mesmo tratamento para os professores.
Como não é deputado, o Massimo faz apenas a justa lembrança, na esperança de que um dia os professores – que são o esteio da sociedade – sejam de fato valorizados, entende?
SEM COMENTÁRIOS
Corre à boca miúda que o assassino (figura indesejada na cidade) do menino-anjo João Hélio terá direito a receber uma bolada por conta de direitos autorais do filme que está sendo produzido sobre o bárbaro crime que chocou a sociedade brasileira.
CPI DO NADA
Arrasta-se há um ano a CPI da Educação na Câmara, criada para investigar denúncias da atual secretária municipal de Educação contra sua antecessora.
O desfecho foi prorrogado por inúmeras vezes, mas agora está marcado para meados de março.
Ainda não é um posicionamento oficial, mas a CPI tende a dar em nada.
A conferir.
QUE FEDOR!
A Praça do Suspiro é, sem dúvida, um dos principais atrativos turísticos da cidade.
Tem lá o teleférico, a igrejinha centenária e tem também os cavalinhos e charretinhas.
Tudo muito bom, tudo legal, a não ser o fato dos proprietários dos equinos ainda não estarem usando os fraldões (nos cavalos, claro).
O estrume (e o cheiro) do mesmo é motivo de muitas, muitas queixas.
Porque os charreteiros daqui não copiam seus colegas de Petrópolis?
ALIÁS...
A gente não é contra charreteiro e nem contra quem explora o turismo.
Mas, convenhamos, charrete no meio do trânsito central não pode, segundo a regulamentação em vigor, entende?
MISSÃO IMPOSSÍVEL
Fontes petistas continuam a divulgar uma possível aproximação de correntes políticas do PT friburguense com o governo municipal que, segundo estas mesmas fontes, culminaria com a posse do suplente de vereador e recém-empossado presidente do Partido dos Trabalhadores, Norival Spíndola, na Câmara. As notícias de bastidores, além disso, dão conta de que o partido ‘ganharia’ também uma secretaria municipal.
Para que isso venha a acontecer, porém, é preciso que o atual vereador Edson Flávio (PR) aceite a proposta e deixe a Câmara temporariamente, assumindo também um cargo no Executivo municipal (vide seu companheiro de partido, Isaque Demani).
Indagado sobre esta possibilidade, Edson Flávio foi direto e franco: “Já ouvi falar sobre estas negociações, mas não fui convidado”, revelou.
O vereador do PR acrescentou que mesmo se o convite for feito, dificilmente poderá aceitá-lo.
É que para ser candidato a deputado federal (seu desejo de consumo) a lei eleitoral não permite que ele esteja ocupando um cargo no Executivo, ao contrário de quem está no Legislativo.
Em suma: essa história da participação do PT no governo Heródoto só teria lógica e seria concretizado se, convenhamos, o único vereador petista da cidade, Claúdio Damião, um dia aceitar ser o líder do governo, entende?
PONTO FINAL
O estacionamento rotativo – embora tenha criado uma taxa – deu uma moralizada.
Mas os agentes de trânsito deveriam ficar um pouquinho, só mais um pouquinho, atentos à fiscalização.
É que o motorista para na vaga certa, paga pelo bilhete e na hora de sair, ainda tem que ficar esperando com a maior boa vontade o retorno daqueles que param em mão dupla, “é rapidinho, já volto”.
O jeitinho brasileiro é, sempre é, uma desmoralização, percebe?
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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