Giuseppe Massimo - 22 de julho 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Berenice Azevedo
Por Lúcio Cesar Pereira
Berenice Azevedo Por Lúcio Cesar Pereira

PARA PENSAR:

“As melhores mentiras são cobertas com meias verdades”

Lie to Me

PARA REFLETIR:

“Um relacionamento pra dar certo precisa de duas coisas: beleza e paciência. Se der certo, beleza; se não der, paciência”

Parachoque de caminhão

ALERTA VERMELHO

Gente especializada da Uerj acaba de entregar relatório técnico de vistorias em encostas populosas de Nova Friburgo.

O documento, segundo informações, mostra cientificamente o que todos nós estamos supondo e temendo para o próximo verão.

E...

O governo estadual pediu mais R$ 688 milhões ao governo federal para obras emergenciais, para que os municípios serranos tenham um mínimo de segurança no próximo período de verão.

Como Dilma ainda não deu resposta, Sérgio Cabral poderia usar o dinheiro que pretende gastar com a construção da propalada Estrada do Contorno, né não?

CAMINHO OU TRILHA?

O governo estadual decidiu dar nomes aos dois condomínios de casas populares que construirá em Nova Friburgo.

No Oscar Schultz, com 1.300 unidades, o nome escolhido foi Oberland, por conta do extinto hotel no bairro.

No outro extremo da cidade, as 2.180 unidades serão construídas o que passará a ser chamado de Caminho do Céu.

Na verdade, verdadeira, o local deveria ser chamado pelo nome original: Trilha do Céu.

Até porque, o acesso não pode ser chamado de caminho, só de trilha, entende?

HOSPITAL DO CÂNCER

Embora a Fundação Municipal de Saúde e o pessoal do Inca/Rio tenham sugerido que o Hospital do Câncer em Nova Friburgo seja instalado no Novacór, anexo ao Raul Sertã, o Ministério da Saúde — que vai pagar a empreitada — não abre mão que a unidade seja construída no extinto Cavs, na Ponte da Saudade.

É aceitar ou largar.

SUJISMUNDOS

Perguntar não ofende — ou, pelo menos, não deveria: o que faz o Departamento de Posturas da Prefeitura para coibir os porcalhões que espalham panfletos publicitários na porta dos outros?

TEATRO DE RUA (1)

Uma multidão de transeuntes da sempre cheia Praça Dermeval Barbosa Moreira virou seus olhares na manhã de ontem, 21, para o alto do prédio do Banco do Brasil, na esquina da Monte Líbano.

Não era por causa de um avião, nem incêndio e nem o Super-Homem ou a Mulher Maravilha.

A inusitada situação foi provocada por um casal — a mulher vestida de noiva e o homem trajando terno e gravata — que desceu do prédio de rapel, convenhamos, numa atitude de coragem e arrojo.

O casal não trocou alianças, mas a cena foi protagonizada propositalmente para divulgação de uma peça teatral do Festival de Inverno do Sesc.

O público foi ao delírio!

TEATRO DE RUA (2)

Outra cena, no mesmo local, deixou o público embasbacado.

Enquanto um artista corria atrás de sua amada, surgiu uma viatura caracterizada num veículo preto (até parecia a Federal).

Muitos até pensaram se tratar de uma cena real, porque, vejam só, dois homens encapuzados desceram do carro usando armas de brinquedo em punho para capturar o noivo, que havia descido do alto do prédio.

O público novamente foi ao delírio.

TEATRO DE RUA (3)

Uma suposta briga de quatro rapazes em frente à Catedral de São João Batista — cena da mesma intervenção teatral de rua — também fez muita gente crer que se tratava de uma situação real. Não era.

Tudo fez parte da peça “Dom Quixote”, encenada pelo Grupo de Teatro que Roda.

Nota 10, com louvor.

TEATRO DE RUA (4)

Tudo isso contado aí em cima e outras cenas mais fizeram surgir inúmeros boatos no centro da cidade na manhã de ontem.

Aliás, a primeira informação que chegou ao jornal era de que uma mulher estaria pulando do alto do prédio do BB.

Nota 10, com louvor, desta vez pela pegadinha.

PONTO FINAL

O Friburguense, a um passo do paraíso, é motivo de orgulho para a cidade.

Aliás, uma cidade com poucos motivos para comemorar na atual fase, entende?

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Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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