Giuseppe Massimo - 21/03/2013

Em algumas coisas, o acaso pode mais que nossos cálculos”.

Agora é oficial: o prefeito Rogério Cabral, conforme antecipado pela coluna, marcou para dia 4, às 18h, apresentação na Câmara.

Vai lá mostrar o resultado da situação da Prefeitura encontrada em 1º de janeiro.

Entre os documentos a serem mostrados tem muita nitroglicerina.

A conferir.

Desta vez, as fortes chuvas do final de semana—graças a Deus—não causaram mortes em Nova Friburgo. 

Entretanto, a região do 3º distrito contabiliza prejuízos imensuráveis com a destruição de centenas couve-flor, beterrada, pimentão, tomate, alface, brócolis, etc) no último domingo. 

Máquinas e equipamentos, assim como sementes para futuras plantações, também foram destruídas. 

Nos dois anos e dois meses que separam a tragédia climática do temporal do último fim de semana, a zona rural friburguense não recebeu um centavo sequer para prevenção.

Aliás, a principal causa dos estragos recentes foi o assoreamento do Rio Grande, que nasce naquela região.

A reconstrução serrana anda a passos de tartaruga.

Já os recursos para prevenção de tragédias foram esquecidos pela tartaruga lá atrás.

É que, até agora, só chegaram efetivamente a Nova Friburgo R$ 2,9 milhões para tal finalidade.

Um valor insignificante.

Lá atrás, o governo federal anunciou R$ 5,1 bilhão para prevenção de tragédias no país e, por enquanto, só liberou R$ 2,1 bilhão.

Deste valor, o Estado do Rio ficou com apenas R$ 243 milhões, sendo que a parte do Leão, quase 85% foram destinados ao Rio de Janeiro.

A Região Serrana, vítima de um mar de chuva, só teve direito a uma gotinha para se prevenir.

Gotinha, aliás, que não serve para combater sequer um espirro quanto mais uma doença crônica, entende?

Quase 100% das plantações da região do 3º distrito foram destruídas no último fim de semana.

Seja pela inundação ocorrida nas partes baixas, seja pelo excesso de chuva nas áreas mais altas.

O prejuízo é incalculável e, se tudo correr muito bem, serão necessários pelo menos uns quatro meses para os produtores fazerem uma nova colheita.

Até lá, muito suor no cabo da enxada e preces para que o poder público estenda a mão amiga.

Três entre quatro brasileiros confiam em Dilma.

Quase dois entre três brasileiros acham o governo dela “ótimo ou bom”.

É o que diz a mais recente pesquisa Ibope.

Na audiência que teve ontem com o Papa Francisco, Dilma fez gracinha:

“O papa é argentino, mas Deus é brasileiro”.

Acredita-se que ela estava se referindo a ela mesmo ou ao antecessor, Lula, né não?

Dilma diz que é preciso “medidas mais drásticas” para tirar a população das encostas, das áreas de risco.

Cá pra nós, uma dessas medidas drásticas bem que poderia ser o cumprimento da promessa de entregar casas populares para as vítimas da tragédia climática, coisa que, infelizmente, até hoje não aconteceu.

Ela e o governador prometeram construir 3,5 mil, a quantidade caiu para 2,2 mil, mas, de fato, menos de mil unidades habitacionais estão sendo construídas aqui, em Nova Friburgo, para as vítimas da tragédia.

Ou seja, Dilma tem razão: está passando da hora de tomar “medidas mais drásticas”, entende?

A Estação Meteorológica do Inmet, localizada na área do Ibelga, em São Lourenço, registrou, entre os dias 17 e 18, exatamente 172.4 mm de chuva.

Se esta quantidade, toc, toc, toc, tivesse desabado sobre a zona urbana, com certeza, teria ocorrido algo parecido com o que aconteceu em Petrópolis.

Segundo a Defesa Civil, a incidência de 80mm de chuva—sobretudo, em áreas de risco—já é suficiente para fazer um estrago feio, percebe?

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou esta semana um estudo mostrando que é preciso dobrar o número de varas e juizados especializados em violência doméstica e familiar contra mulheres para atender à demanda atual no país. 

Atualmente, são 66 unidades, mas o ideal seriam 120. 

O referido estudo recomenda a instalação de 54 varas ou juizados da violência contra a mulher, especialmente em cidades do interior com grande concentração populacional, para atender de forma adequada à demanda existente.

Uma das cidades citadas pelo CNJ é Nova Friburgo.

Com o retorno do grupo de Carlos Lupi ao Ministério do Trabalho, um friburguense ganha força novamente na pasta: Paulo Roberto Pinto, funcionário de carreira, reassume o poderoso cargo de chefe de gabinete do ministério.

Paulo Roberto é casado com uma friburguense e já foi gerente do Banco do Brasil local.

Ele é amigo do ex-deputado e atual suplente de senador, o empresário Olney Botelho.

A Ades, o colunista não sabia, tem em sua linha de produção 25 sabores diferentes de suco.

Há quem garanta que essa quantidade aumentou.

Suco de soda cáustica é a novidade na praça.

Ainda dizem que só bebida alcóolica e refrigerante fazem mal pra saúde, né não?

Deu aqui na coluna, dia desses, a informação de que o governo federal quer construir um aeroporto de pequeno porte na região de São Lourenço.

A área a ser analisada para tal finalidade ficou literalmente debaixo d’água com a chuva do último domingo.

Se o estudo técnico concluir pela inviabilidade do aeroporto, quem sabe, talvez dê para construir um porto fluvial, entende?

Integrante da melhor seleção brasileira de todos os tempos, Carlos Alberto Torres, o Capita, é aguardado aqui, na cidade.

Vem para fazer uma palestra na apresentação do Instituto Francisco Faria, braço de responsabilidade da Stam Metalúrgica.