Giuseppe Massimo - 19/03/2013

“Quem compra o supérfluo, vende o necessário”

O vencimento da cota única do IPTU, com desconto de 10%, estava marcado para hoje, 19.

Como nem todos os contribuintes receberam o carnê, o governo municipal decidiu ontem, segunda-feira, transferir o pagamento para 2 de abril.

A data também vale para quem pretende parcelar o imposto.

O empresário Jairo da Wermar não será candidato em 2014.

Nem a deputado estadual e nem a deputado federal.

A decisão já está tomada e comunicada aos familiares e amigos.

A notícia publicada aqui, no fim de semana, dando conta de que a Faol contratou a primeira mulher—Stefânia Gonçalves—para dirigir ônibus urbano friburguense, parece não ser bem assim.

Leitores da coluna lembram que, na década de 90, a concessionária teve outras duas mulheres motoristas.

Então, corrigindo a nota: após anos a fio, a Faol volta a contratar uma mulher para dirigir um ônibus urbano na cidade.

Conforme já dito, a motorista Stefânia Gonçalves, 34 anos, moradora da Olaria, está trabalhando na linha Olaria / Conselheiro Paulino, no horário da tarde.

Salve ela!

O que tem em comum Flamengo e Vasco?

Ambos aproveitaram a primeira rodada da Taça Rio para levar seus torcedores para um “passeio” no Sul fluminense.

A diferença é que, como sempre, os vascaínos chegaram logo depois, em segundo, entende?

A vitória na estreia na Taça Rio, do Friburguense, afasta o fantasma do rebaixamento.

Se o tricolor mantiver o ritmo, convenhamos, desta vez dá para sonhar com uma vaga nas semifinais.

A nossa torcida é grande!

A escritora, poetisa e jornalista Yedda Pereira Santos, salve ela, comemora o sucesso do seu quinto livro, “A Volta”.

A nossa eterna Lourdes Guerreiro, seu pseudônimo nas páginas de A Voz da Serra por várias décadas, já vendeu 2.700 exemplares em apenas dois meses.

Mas, o livro anterior, “Dicionário de Alquimia” continua vendendo.

É, digamos, a nossa Paulo Coelho.

As águas de março causaram nova tragédia em Petrópolis.

Desta vez, Nova Friburgo foi poupada.

E, segundo o secretário municipal de Defesa Civil, João Paulo Mori, a chuva mais fraca aqui, na cidade, neste fim de semana em relação a Petrópolis, contou com a ajuda das montanhas do Caledônia e Três Picos, que formam um único complexo de montanhas.

É a quinta vez este ano, segundo Mori, que estas montanhas altíssimas bloqueiam a chegada de fortes tempestades.

As montanhas que circundam Nova Friburgo são realmente imponentes e, claro, capazes de influenciar os efeitos climáticos na Região Serrana.

As três pedras que foram os Três Picos, em São Lourenço, são as mais altas: 2.319m, 2.285m e 2.262m.

O Caledônia tem 2.219m.

A título de comparação, a montanha mais alta do estado é o Pico das Agulhas Negras (Itatiaia), com 2.789m, e do Brasil, o Pico da Neblina (Amazonas), com 2.993m.

O Massimo é cultura, claro, com a ajuda da internet, entende? 

Em Petrópolis, as fortes chuvas chegaram a 350mm em 24 horas.

Aqui, em Nova Friburgo, a chuva mais forte na zona urbana aconteceu na região de Olaria, Cônego e Cascatinha e ainda de Mury/Debossan, com 78mm.

A Estrada Serramar ficou interditada por umas 10 horas e foi reaberta na manhã de ontem; uma casa foi interditada em Mury e ainda ocorreram alguns problemas na Granja do Céu, próximo à Caledônia.

Não houve necessidade, segundo a Defesa Civil, do acionamento de sirenes instaladas em áreas de risco.

Na zona rural, o Rio Grande—que corta São Lourenço, Salinas e Conquista—transbordou, causando a destruição de centenas de lavouras na área do prefeito Rogério Cabral e de quatro vereadores friburguenses no último domingo, 18, à noite.

A destruição de lavouras na região, tida como a maior produtora de hortifrutigranjeiros, certamente, provocará a disparada dos preços da couve-flor, repolho, tomate, alface... 

A conferir.

SEGUE...

As chuvas foram realmente muito fortes na zona rural neste domingo, 18.

Com o Rio Grande assoreado, um agricultor garante que o rio subiu no domingo mais do que na fatídica tragédia de 2011.

Em ambos os casos o leito transbordou, sendo que, desta vez, uns 10 centímetros a mais.

É impressão da coluna ou de umas três semanas pra cá, chova ou faça sol, os celulares—independente da empresa—estão falhando durante determinadas horas do dia?

Aliás, a telefonia celular aqui, no município, às vezes, só serve para deixar o cidadão P da vida, né não?

A Região Serrana volta a chorar com as consequências da chuva.