Giuseppe Massimo - 16 de março 2011

A Igreja de Santo Antônio, cujas imagens de destruição se tornaram um dos símbolos da tragédia climática de 12 de janeiro, começa a ser reconstruída. Se o colunista não estiver enganado, obras custeadas pela Fundação Roberto Marinho e o Ineepac - um dos institutos que cuida de patrimônios históricos.

É muito bom mesmo ver - mesmo que timidamente - o início de obras de reconstrução da cidade.

Porém, como se sabe, a famosa igrejinha não foi destruída por si só, mas pela enorme encosta que desabou lá de cima do morro, onde está fincado o tal prédio do boliche.

O prédio do boliche, inclusive, continua lá em cima, pendurado, e não se tem notícia ainda qual será o seu destino.

O que preocupa é que se chover forte, um novo deslizamento de barreira pode levar abaixo todo o esforço de reconstrução da bela igrejinha. Aliás, não seria uma medida de bom senso resolver o problema de cima junto com o de baixo, para evitar o perigo de um novo efeito boliche no local?

PARA PENSAR:

“Amor, dinheiro e lua, parando de crescer começam logo a diminuir”

Stanislaw Ponte Preta

PARA REFLETIR:

“O sol nasce para todos. A sombra para quem é mais esperto”

Stanislaw Ponte Preta

MUDOS E CALADOS

O psiquiatra Jorge Hermersdorf, o neurologista Paulo Rosa e o clínico geral Ebenézer Soares Ferreira Júnior, conforme combinado com a Câmara, realizaram a propalada avaliação médica em Heródoto Bento de Mello, ontem, 15.

Os três entraram mudos e sairam calados do apartamento do prefeito licenciado.

O que viram ou não viram será relatado confidencialmente ao Legislativo.

ALIÁS...

Ontem à tarde, os vereadores Nami Nassif e Edson Flávio prestaram esclarecimentos à comissão especial da Câmara que tenta descobrir o real estado de saúde de HBM.

Os dois estiveram recentemente no apê do prefeito licenciado, mas não quiseram falar aos demais colegas do Legislativo, de forma espontânea, as impressões que tiveram quando viram Heródoto ao vivo e em cores.

MOTORISTA ABUSADO

O trânsito friburguense, como se sabe, está de morte.

Mas, convenhamos, o caos nosso de todos os dias tem diversos fatores que continuam sem solução.

Um dos sérios problemas que originam a barafunda, sem dúvida, é a folga de alguns motoristas – donos do mundo.

Na noite de segunda-feira, por exemplo, um insolente, petulante ou, quem sabe, atrevido motorista, vejam só, estacionou seu Kadet vermelho, placa KMS 1984, em frente à garagem de um prédio na Vilage, próximo à Universidade Candido Mendes.

O dito cujo, folgadaço como ele só, trancou o veículo e sumiu no mundo, deixando os moradores do imóvel “proibidos” de entrar e sair por mais de duas horas. Teve gente que pensou em meter fogo no Kadet, mas, depois de uma assembleia, seguraram e arrastaram o mesmo para o meio da rua, impedindo o fluxo de todo o bairro.

A Autran foi chamada e tentou rebocar o carro, mas o reboque que presta serviço para a autarquia não chegou lá até agora.

Dizem que, ao retornar para pegar o Kadet, o insolente, petulante, atrevido e, mais do que isso, folgadão dono do carro escapou por um fio de levar uns cascudos. Já sua mãe foi literalmente lembrada, entende?

CRÉDITO EMPACADO

A prometida e propalada liberação de crédito do BNDES para os empresários serranos prejudicados pela tragédia climática de 12 de janeiro continua andando que nem tartaruga velha ou burro empacado.

Senão vejamos: dos R$ 400 milhões para os sete municípios serranos apenas 10% – ou seja, R$ 40 milhões – chegaram às contas de quem conta com uma mão amiga para se recuperar e tocar a vida.

Deste montante, boa parte beneficia empresários que não foram atingidos diretamente, mas que tinham em mãos a documentação necessária para colocar a mão na bufunfa.

CRÉDITO TARTARUGA

Além dos R$ 40 milhões já efetivamente liberados, o BNDES já aprovou mais R$ 86 milhões.

Este valor, sabe-se lá o motivo, está vindo, vindo em passinhos de tartaruguinha.

CRÉDITO mais fácil

O deputado federal Glauber Braga (PSB) acredita que, a partir de agora, a liberação do crédito do BNDES para os empresários serranos vai começar a ser mais facilitado e rápido.

O parlamentar afirma ter feito emenda na Medida Provisória (MP) editada pelo governo federal desobrigando os empresários a apresentarem documentos e comprovantes fiscais que estão empacando as operações bancárias.

Tomara!

PROTESTO NAS BRAUNES

Há umas duas ou três semanas, uma tubulação de águas pluviais voltou a se romper na Rua Carlos Alberto Braune, logo na subida depois da Monte Líbano, deixando o tráfego de veículos em meia pista no local.

Um pedaço de pau e uma fita preta e amarela sinalizam para o perigo na via, de intenso movimento diário.

Cansados de esperar por uma solução da secretaria municipal de Obras, moradores da área decidiram “enfeitar” o local com cartazes tipo “Vergonha” e outras afirmações mais pesadas.

Aqui entre a gente, não é um problema difícil de ser resolvido para colocar um ponto final na gaiatice dos moradores, percebe?

PONTO FINAL

Welcome Obama!