Giuseppe Massimo - 12/04/2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012
Katelin Gomes
maquiagem Contém 1g
por  Lúcio Cesar Pereira
Katelin Gomes maquiagem Contém 1g por Lúcio Cesar Pereira

PARA PENSAR:

“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar”

John L. Beckley

PARA REFLETIR:

“Lembre-se, hoje é o amanhã sobre o qual você se preocupou ontem”

Dale Carnegie

MUDANÇAS NO TRÂNSITO

A Autran vai mexer no trânsito do Paissandu.

Na verdade, a autarquia decidiu voltar tudo ao que era até o primeiro semestre de 2009.

Ou seja, o fluxo de veículos na Rua Leueroth passará novamente a ser no sentido da Alberto Braune e da Rua Comandante Ribeiro de Barros em direção ao Paissandu.

As mudanças deverão começar a valer a partir deste fim de semana.

SEGUE...

Após estudos técnicos, a Autran chegou à conclusão que a melhor saída para o trânsito do Paissandu é retornar tudo ao que era no início de 2009.

Vale lembrar—quem estava aqui na ocasião há de se lembrar—que quando o então prefeito HBM decidiu inverter as mãos da Leuenroth e Comandante Ribeiro de Barros era porque a coisa estava ruim, muito ruim, no Paissandu.

Ou seja, as mudanças que estão para ser adotadas não passam de uma volta ao passado.

Embora, sejamos francos, parte da população seja de opinião que antes estava “melhor” do que agora.

A conferir.

NO MAIS...

O novo superintendente da Autran, Rubem Braga, tem rejeitado todos e quaisquer convites para entrevistas.

Sobretudo, os convites das emissoras de televisão.

O motivo é aversão às câmeras.

PROTESTO

Operários que trabalham nas obras do Comperj, ali, em Itaboraí, estão em greve.

Ontem, eles fizeram piquete na RJ-116 bloqueando o fluxo de veículos.

O pessoal aqui da serra, que desceu ou subiu a rodovia, tem sentido diretamente os efeitos da manifestação.

Só se deu bem, ou melhor, não ficou agarrado no protesto, quem utilizou a rota Parada Modelo.

MOSQUITO DA SERRA

A informação é da Secretaria Estadual de Saúde:

Exames feitos em amostras de sangue confirmaram a presença do vírus da dengue 1, 3 e 4 circulando também aqui, em Nova Friburgo.

Aliás, o combate ao Aedes aegypti não depende apenas da atuação do poder público.

Muito pelo contrário.

Eu, você, todos nós, temos a responsabilidade de enfrentá-lo.

SOS SERRA (1)

Muitos empresários friburguenses ainda não conseguiram ter acesso à linha de crédito do BNDES, intitulado PER, de socorro aos municípios devastados por tragédias climáticas.

A esperança, porém, é a última que morre.

Isto porque, esta semana, o banco de desenvolvimento anunciou ainda ter em caixa uns R$ 340 milhões à disposição dos interessados.

SOS SERRA (2)

Os empresários friburguenses que, embora tenham feito várias investidas, não conseguiram acesso à linha de crédito do BNDES culpam os bancos particulares que, obrigatoriamente, são intermediários na negociação.

Os empresários dizem que as limitações são impostas para obrigá-los a pegar empréstimos das próprias instituições particulares, tidos como inviáveis.

Ou seja, o BNDES tem dinheiro à disposição, mas obtê-lo é uma guerra de Davi contra Golias, entende?

SOS SERRA (3)

Nesta segunda etapa da linha de crédito do BNDES—a primeira de R$ 400 milhões foi logo depois da tragédia climática de 2011, lembram-se?—Nova Friburgo aparece como a segunda mais beneficiada com R$ 37.714 milhões.

A minha, a sua, a nossa cidade perde para Petrópolis, cujos empresários já tiveram acesso a R$ 51.849 milhões.

Vale lembrar que Nova Friburgo foi a cidade mais devastada pelo evento climático e Petrópolis, a terceira, certo?

SOS SERRA (4)

Alguns empresários serranos que conseguiram acesso à linha de crédito do BNDES de socorro à tragédia climática optaram por utilizar os recursos em investimentos pessoais e não na recuperação de suas empresas.

Aliás, em todos os setores da vida há os bons e os outros, entende?

PONTO FINAL

A tragédia climática de 2011 completa hoje um ano e três meses.

Vale frisar: até agora nenhuma casa popular ficou pronta, há queixas generalizadas no aluguel-social, poucas obras de encostas estão sendo realizadas, as obras de drenagem da cidade estão apenas nas promessas e pouco ou nada de dragagem dos rios está sendo realizado.

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Massimo

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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